28/05/2011

Capítulo III

Major Luiz José da Fontoura Palmeiro e sua descendência


Major Luiz José da Fontoura Palmeiro * Santo Antonio da Patrulha a 25 de agosto de  1808, batizado a 31 de julho de 1810, + Porto Alegre a 23 de janeiro de 1872.

Informa Aurélio Porto que além de ter sido um dos principais  promotores da Revolução Farroupilha, e de ter combatido com denodo nas hostes republicanas, foi, em 1842, deputado suplente à Assembléia Constituinte da República de Piratini. Mais tarde chegou a major da Guarda Nacional (“Publicações do Arquivo Nacional”, 29 [1933]509)

X em Porto Alegre, a 19 de setembro de 1846 (ou será 14.IX.1847? cf. informação AHCMPA) com Maria Bernardina dos Santos Lara, * Porto Alegre a 3 e batizada a 16 de abril de 1815, já viúva de Francisco Cezario Riper (com quem tinha casado   na Catedral de Porto Alegre a 6 de junho de 1832 ,sendo ele  filho de Francisco Cezario Ripper e Gertrudes Magna Ripper) 

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NOTAS
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Maria Bernardina dos Santos Lara tem, pela avó materna,Santos Robalo,  uma ilustre ascendência – velhas famílias de São Paulo, bandeirantes, nobreza portuguesa e inclusive sangue real. Por sua filha Luiza, casada com seu primo Amâncio Machado Palmeiro, é, portanto, a ascendência de grande parte da família Palmeiro


Árvore de costado de Maria Bernardina dos Santos Lara


Pais

2, José Antonio dos Santos Lara – * freguesia de Nossa Senhora do Desterra da Ilha de
Santa Catarina..., sendo ali batizado a 9.X.1770, +  Porto Alegre 22.VIII.1849
X   Porto Alegre 2.VI.1811
3. Bernardina Alves dos Santos Robalo – * Porto Alegre 5.IX.1782, +  Porto Alegre
16.V.1835

Avós

4. Antonio Francisco dos Santos Lara – * Rio de Janeiro
X
5. Mariana de Jesus – * Vila da Praia da Ilha Terceira do bispado de Angra, Açores
6. Manoel dos Santos Robalo – *  freguesia de Nossa Senhora da Ponte da vila de
Sorocaba, bispado de São Paulo, ..., + Porto Alegre 6.VIII.1805 com cerca de 70 anos – tenente de milícias (cf. Aurélio Porto, p. 422), veterano das guerras do sul
X       Viamão 1762
7. Ana Alves da Porciúncula – * freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Inhaúma, no  recôncavo do Rio de Janeiro ... (era filha natural), + Porto Alegre 28.VIII.1805

Bisavós

12. Manoel dos Santos Robalo – *  Braga, Portugal, ..., + Sorocaba, SP, 1745 
capitão-mor de Sorocaba
X     Sorocaba 1727
13. Maria Moreira Maciel – *  freguesia de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, +  Rio
Pardo 16.II.1788 com cerca de 70 anos (viúva em segundas núpcias de João de
Magalhães, o Velho)                 [ Silva Leme I, 134, Titulo Carvoeiros]
14. Alferes Tomé Lopes Pereira
X
15. Plácida Pereira

Trisavós

26. Cel. Antonio Antunes Maciel  +  Sorocaba. c. de 1745  [Silva Leme  I, 133]
Foi companheiro de seu irmão, o cel. João Antunes Maciel, no descobrimento das minas de Cuiabá, em 1718. Seguiu, sob o comando do cel. Paschoal Moreira Cabral, em companhia de outros paulistas experimentados na vida do sertão, a mover guerra contra o gentio Aripoconé; por essa ocasião descobriram ouro no rio Coxipó-Mirim, no lugar em que faz barra o rio Botuca, como vem narrado  por Silva Leme no Tit. Garcias Velhos, onde é tratado o cel. Paschoal Moreira Cabral [VII, 433]. O cel. Antonio Antunes  Maciel serviu mais tarde no posto de coronel das companhias de Sorocaba na guerra contra os Payaguás, por patente que lhe foi passada em 1733 pelo general conde de Sarzedas. Sertanista emérito, homem de grande valor pessoal. em todas as vezes que lhe foi dado servir à Pátria, obrou prodígios de verdadeiro herói.  [cf. Aurélio Porto,  “Notas ao Processo dos Farrapos”, Publicações do Arquivo Nacional, 29 (1933), p. 421]
X        1711
27. Maria Paes Domingues
Teve seis filhos.

Tataravôs

52. Capitão João Antunes Maciel – batizado em São Paulo em 1642
Sertanista, povoador de Sorocaba    (SL  I, 129)
X       São Paulo
53. Joanna Garcia  (SL VI, 512, Tít. Carrascos)
54. Capitão-mór  Braz Mendes Paes – * São Paulo 
Foi morador em Sorocaba e  o capitão-mór da bandeira de que fez parte Pedro Leme, o torto, como soldado raso (SL II, 241), onde ficou patente o ativo de heroísmo e lealdade deste, que salvou as campanhas de vacaria, prestes a cairem em poder de Castela pela astúcia de um mestre de campo espanhol, o qual, com rara habilidade, conseguiu a assinatura do capitão-mór Braz Mendes P\aes e seus quatro oficiais, numa declaração em que vinham a reconhecer os direitos de Castela sobre aquelas paragens.          (SL VIII, 104)
X      Sorocaba 1687
55. Maria Moreira Cabral (SL VII, 434)
Irmã do Cel. Paschoal Moreira Cabral Leme, que fez entrada no sertão de Cuiabá, para conquistar o gentio Aripoconé, e achou ouro em abundância (narração em Pedro Taques em nota  em SL VII 433-436).

Quintos avós

104. Gabriel Antunes Maciel –+ São Paulo c. 1649
 Silva Leme supõe ser ele neto de João Maciel e de Paula Camacho, os quais, quando  vieram ao Brasil, trouxeram uma filha já casada com João Antunes, que seriam os pais do dito Gabriel Antunes Maciel. Mas ele não ter certeza do fato.    (I,128)
X
105. Mécia Cardoso (recasou com Francisco da Fonseca Aranha – já casada em 1659)
106. Miguel Garcia Carrasco (SL VI, 512, Tít. Carrascos)
X
107. Anna Barbosa
108. Capitão Diogo Domingues de Faria  (SL Tit. Domingues VII, 434; VIII, 103)
Foi sertanista. Fez parte da expedição que de São Paulo foi a Bahia em 1658, sob as ordens do capitão Domingos Barbosa, a mover guerra contra o bárbaro gentio.
X
109. Maria Paes

110. Cel. Paschoal Moreira Cabral, o Velho – * São Paulo, + Sorocaba 1689
Foi com seu irmão, o alcaide mor Jacintho Moreira Cabral (+ 1690, jaz sepultado na capela mór da Igreja de São Bento em Sorocaba), explorador do sertão para descobrir minas de prata e ferro. Em 1680 foi ao morro de Biraçoiaba e Ypanem a fazer experiências de fundição de ferro. Com o irmão no mesmo ano se dirigiu a Sorocaba, em companhia de Frei Pedro de Souza, afamado naturalista, para procederem a experiências de fundição de ferro nos mencionados morros.  (SL VII, 431-432.430, Título Garcia Velhos)
X
111. Marianna Leme (SL VII, 434?)

Sextos avós

210. Antonio Lourenço – + São Paulo 1658 (casou em primeiras núpcias com Marina de Chaves, + 1615, de quem teve quatro filhos)          (SL I, 82 Tit. Carvoeiros)
X (2º)
211. Izabel Cardoso – + 1661
212. Miguel Garcia Carrasco – * São Lucas de Canna Verde
É o tronco desta família, que muito salientou-se em São Paulo. Foi um dos signatários da  aclamação de Amador Bueno da Ribeira, juntamente com os fidalgos espanhóis que a promoveram. Em 1638 requereu a concessão de uma sesmaria para si e seus filhos Balthasar Carrasco dos Reis e Marim Carrasco, alegando perante o governador da Capitania de São Vicente, capitão Antonio de Aguiar Barriga, que eles ajudaram nas guerras da Capitania.  Casou em segundas núpcias com Izabel João, + São Paulo, 1658     (SL VI, 469)
X (já estavam casados em 1616) (1º)
213. Margarida Fernandes – + São Paulo 1629
214. Domingos Barbosa Calheiros (SL VI, 512)
X
215. Maria (ou Mécia) Rodrigues
216. Amaro Domingues – * São Paulo, +  1636   (SL VIII, 103)
X
217. Catharina Ribeiro
...
220. Capitão Pedro Alvares Moreira Cabral – * 1639
X
221. Sebastiana Fernandes (SL VII, 226, Tit. Fernandes Povoadores)
222. Capitão Braz Esteves Leme – + Sorocaba 1678 (SL II, 441, Tit. Lemes)
X
223. Antonia Dias (Cf. SL II, 441) ???

Sétimos avós

420. Domingos Luiz, o Carvoeiro – *  freguesia de Marinhota, + São Paulo 1615
Cavaleiro professo da Ordem de Cristo, fundador da Capela de Nossa Senhora da Luz, no sítio de Guarepe (ele contraiu um segundo matrimônio em d. Branca Cabral, viúva de Simão da Costa e filha do governador Pedro Alvares Cabral, tendo tido geração desta)   (SL I, 48)
X (1º)
421. Anna Camacho,  + São Paulo 1613
422. Gaspar Vaz Guedes – n. Capitania do Espírito Santo (SL VIII, 536, Tit. Vaz Guedes)
X
423. Francisca Cardoso – +  São Paulo 1611
...

426.. Balthasar Gonçalves Malio (SL VI, 469, Tit. Carrascos)
X
427. Jerônima Fernandes – +  1630
....
432. Pedro Domingues
Foi um dos povoadores de São Vicente e São Paulo, como o declarou seu filho do mesmo nome, quando, em 1638, requereu, juntamente com sua cunhada Catharina Ribeiro, viúva, ao capitão Antonio de Aguiar Barrga, governador da capitania de São Vicente e representante do conde de Monsanto, uma sesmaria em Santo Amaro, perto de São Paulo. Sobre esta família não escreveu Pedro Taques, que apenas faz menção de alguns de seus membros no Titulo Godoys e outros. Se bem que o tronco desta família, Pedro Domingues, fosse um simples povoador sem nobreza conhecida e sem brasão de armas, os seus descendentes se tornarão nobres pelos feitos e serviços à causa pública (SL VIII, 102)
433. Clara Fernandes
434. Braz Mendes (SL VIII, 103)
X
435. Catharina Ribeiro
....

440. Pedro Alvares Cabral,  +  ilha de São Miguel
Pelejou na África, onde recebeu uma cutilada do inimigo, que deixou-lhe no rosto indelével marca. Descendente da casa de Belmonte, à qual pertenceu o almirante do mesmo nome, descobridor do Brasil. Foi governador da capitania de São Vicente (SL VII, 429)
X
441. Suzanna Moreira
Foi casada também (não se sabe se primeira ou segunda vez) com Estevão Furquim,  natural de Lorena, província da França.

442. Capitão-mór André Fernandes
Fez entradas no sertão para descobrir metais, acompanhado de seus índios. Foi proprietário de grande extensão de terras, compreendendo, segundo escreveu Azevedo Marques, as terras de Itú, São Roque e Sorocaba, porém seu domínio continuou em Parnaiba, sendo que as de Itú ficaram na posse do cap. Domingos Fernamdes e seus descendentes, e as de Sorocaba nas do cap. Balthasar Fernandes. Casado, teve do matrimônio um filho, Padre Francisco Fernandes de Oliveira, e seis filhos naturais reconhecidos, entre os quais Sebastiana Fernandes (3549). (SL VII, 225)
...
444. Braz Esteves Leme – + 1636

Não foi casado, mas teve de diversas mulheres do gentio da terra 14 filhos mamelucos (Braz, 3550 foi o mais moço), todos eles constando de seu inventário, mas foram  deserdados por sentença de 1640, em favor dos irmãos de Braz Esteves Leme, sentença esta baseada na nobreza da família, em virtude do que, pela lei, ficavam excluidos os filhos bastardos. Foi Braz Esteves Leme muito abastado e possuia grosso cabedal de dinheiro amoedado e de ouro, que extraiu da então fértil mina de Jaraguá, descoberta em 1597 por Affonso Sardinha.

Oitavos avós

840. Lourenço Luiz – *  Portugal
X
841. Leonor Domingues – *  Portugal
842. Gonçalo Camacho – *  Viann
Bandeirante, tomou parte na entrada de Domingos Luiz Grou, o Moço, em 1590-1593 e em outras entradas.    (SL IX, 65)
X
843. N. Ferreira       (Catharina Ramalho, filha de João Ramalho [Rev.Gen.Lat IV,1952])
844. Antonio Vaz Guedes – * Mezamfrio, foi residir na Capitania do Espírito Santo (SL VIII, 535)
X
845. Margarida Correia
846. Braz Cardoso,  *  Portugal
Fundador de Mogy das Cruzes
X
847. Francisca da Costa
...
854. André Fernandes,  +  1588
X
855. Maria Paes – +  1616   (SL VI, 469)
...
882. Jorge Moreira,  *  Rio Tinto, Portugal
Foi capitão-mor e governador da Capitania de São Vicente, pessoa de conhecida nobreza   (SL VII, 397)
X São Vicente
883. Izabel Velho
Teve doze filhos.

884. Manoel Fernandes Ramos,  * Moura, Portugal
Veio à capitania de São Vicente na segunda parte do século XVI. Exerceu os cargos do govêrno de São Paulo até o final do século. Fundada a povoação da Parnaiba pelos anos de 1580 (cuja primitiva capela foi levantada sob a invocação de Santo Antonio numa ilha do rio Anhembi ou Tietê, e mais tarde mudada para a colina e construída sob a invocação de Santa Ana), por André Fernandes (cf. acima, 7098) segundo uns, por Manoel Fernandes Ramos com o concurso de sua  mulher e filhos, segundo outros.(SL VII, 224)
X
885. Suzanna Dias, + Parnaiba 1634
Passou a residir na povoação da Parnaiba, lá vivendo com seus filhos no princípio do século XVII (ela casou em segundas núpcias com Melchior da Costa, +  em 1625). Do primeiro matrimônio teve oito filhos.

888 Braz Teves (corrompido no Brasil em Esteves)
Veio casado da Ilha da Madeira com sua esposa. Foram muitos anos moradores em São Vicente, onde eram proprietários do engenho de açucar chamado de S. Jorge  dos Erasmos, com cujos lucros se tornaram abastados. Mais tarde se mudaram com seus filhos para a vila de São Paulo, onde fez Braz Teves seus estabelecimentos e  teve as rédeas do governo.
X
889. Leonor Leme – + com testamento de 1633 em São Paulo no estado de viúva
.....

Nonos avós

1.686. [Capitão-mór Jorge Ferreira
X                                                               ?
1.687. Joanna Ramalho]

...

1.766. Garcia Rodrigues – * Porto
Veio com a esposa para São Vicente, trazendo em sua companhia filhos e filhas, em número de onze. Entre os filhos veio o Padre Garcia Rodrigues Velho, que, por sua importância e prestígio (foi vigário da matriz de São Paulo), conseguiu para suas irmãs casamentos com pessoas da primeira nobreza em São Paulo.  (SL VII, 396 – cf.  I, 45) VER
X
1.767. Izabel Velho – * Porto
....

1.778.Pedro Leme – * Ilha da Madeira, +  São Paulo 1600
Passou da Ilha da Madeira a São Vicente com sua filha Leonor já casada com Braz Teves (14.200-14.201). Pedro Taques menciona a Pedro Leme como o primeiro chegado a São Vicente, mas Frei Gaspar da Madre de Deus assevera ter visto o livro mais antigo de termos de vereança de São Vicente (não consultado por Pedro Taques), onde consta que Antão Leme, seu pai, foi juiz ordinário na dita vila em 1544. Portanto este e não seu filho deve ser considerado o tronco dos Leme em São Paulo. Fidalgo da Casa Real, passou-se da Ilha da Madeira para São Vicente, onde já morava pelos anos de 1550, segundo escreveu Pedro Taques. Conforme o mesmo escritor, Pedro Leme, antes de vir para São Vicente, deixara a Ilha da Madeira e estivera no continente, na corte de D. João III, onde casou-se a primeira vez com Isabel Paes, açafata do paço, natural de Abrantes, filha de Fernando Dias Paes, que era tio de João Pinheiro, desembargador do paço, passou a morar em Abrantes, onde teve o filho Fernando Dias Paes. Falecendo sua primeira mulher, voltou à Ilha da Madeira e ali casou segunda vez (cf. abaixo). Vai casar uma terceira vez já em São Vicente com Gracia Rodrigues de Moura, filha de Gaspar Rodrigues de Moura. Escreve Pedro Taques que, pelos anos 1550, já estava em São Vicente com sua mulher e filha casada, tendo desembarcado com muitos criados a seu serviço. Ali foi estimado e reconhecido com o caráter de fidalgo. Foi pessoa da maior autoridade na dita vila e com a mesma se conservaram seus netos. Ali justificou Pedro Leme a sua filiação e fidalguia em 2.10.1564 perante o desembargador Braz Fragoso, provedor-mor da fazenda e ouvidor-geral de toda a costa do Brasil, e foi escrivão dos autos Antônio Rodrigues de Almeida, cavaleiro fidalgo da casa real; e obteve sentença extraída do processo e passada em nome do rei Dom Sebastião, assinada pelo dito desembargador (cf. petição em SL II, 184-185)
X           (2)
1.779.Luzia Fernandes

Décimos avós

3.374. João Ramalho – * Bouzella, comarca de Vizeu (Coimbra?), c. 1493, + Piratininga  c. 1580   (I, 30; IX, 65). Aventureiro e povoador português e uma das mais curiosas figuras  dos primeiros tempos da colonização do Brasil. Sua vida é ainda obscura e controversa sob muitos aspectos. Nem mesmo a razão de sua presença na América está esclarecida a contento. Já foi dito que veio com a expedição de Martim Afonso de Sousa, de 1531-1532.  Mas há testemunhos em contrário de contemporâneos. Teria talvez aportado na região de S. Vicente por volta de 1508 ou 1512. Fala-se mesmo que teria chegado antes de 1500. Náufrago como Caramuru, fugitivo de algum navio de passagem ou degredado, aclimatou-se logo, uniu-se aos índios locais, guaianaás ou guaianases e acabou desposando uma das filhas do “principal” da terra (Tibiriçá), Bartira ou Potira, “a flor”. Essa foi batizada como Isabel, mas jamais se casouna igreja, Teria sido ele casado anteriormente, deixando a mulher em Portugal? Isabel aparece no testamento de João Ramalho de 3.5.1580, como sua criada. Segundo o Pe. Manoel da Nóbrega, João Ramalho era parente do Pe. Manoel de Paiva, que no Brasil viera a conhecer. Ele sempre se interessou pelo bom entendimento entre colonos e índios. Foi vereador entre 1553 e 1558, capitão, alcaide e guarda-mor do campo. Enfim, foi homem de seu tempo, rude mas inteiriço e bravo, tendo tido importante papel na formação de São Paulo, prestando bons serviços tanto à colonização quando à catequese (cf. verbete a seu respeito na Enciclopéia Mirador Internacional, 1975, de autoria de Raul de Sá Barbosa e Francisco de Assis Barbosa).
X
3.375.  Izabel Dias  (Bartira ou Potira)

3.556. Antão Leme
Fidalgo da Casa Real? Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus foi o iniciador da família no Brasil, tendo sido juiz ordinário na vila de São Vicente em 1544 (cf. o que se diz quando se  trata de seu filho Pedro Leme (28.402) (SL II 182)

Décimos primeiros avós

6.748. João Velho Maldonado
X
6.749. Catharina Affonso de Balbode
6.750. Cacique Tibiriçá (Martim Affonso), + São Paulo 1562
Cacique dos guaianases, convertido à fé católica pelo Beato José de Anchieta, adotando então o nome Martim Affonso. Durante o governo de Duarte da Costa  ajudou os colonos da vila de São Vicente. No govêrno de Mem de Sá defendeu a
vila de São Paulo de um ataque de índios.

...
7.112. Antonio Leme
Viveu na Ilha da Madeira, muito abastado em sua quinta, que depois se chamou dos Lemes, na freguesia de Santo Antonio do Campo, junto à cidade de Funchal (SL II, 180)
X
7.113. Catharina de Barros
Instituiu o morgado na vila da Ponta do Sol na Ilha da Madeira.

Décimos segundos avós

14.224. Martim Leme
Cavaleiro nobre e rico. Com carta de recomendação do infante e duque D. Fernando (senhor da Ilha da  Madeira) à Camara do Funchal, passou em 1483 para aquela ilha, e faleceu no Funchal, onde foi casado.

14.226. Pedro Gonçalves da Camara
X
14.227. Izabel de Barros

Décimos terceiros avós

28.448. Antonio Leme
Seguiu para a África a mandado de seu pai, e muito se distinguiu na tomada de Arzila e Tanger em 1463; por estes serviços el-rei Dom Afonso o legitimou e o fez fidalgo de sua casa, conferindo-lhe o foro de cavaleiro, e mais, fez-lhe mercê de poder usar das armas dos Lems sem diferença, e o mesmo concedeu a descendentes de legítimo matrimônio, o que consta da carta de 12.11.1471 registrada na Torre do Tombo (SL II, 180).

..............
28.452. Pedro Gonçalves da Câmara
SL II 180)
X
28.453. Joanna d´Eça

Décimo quartos avós

56.896. Martim Lems
A família Leme, que da Ilha da Madeira passou à vila de S. Vicente pelos anos de 1544 a 1550, prendia-se à antiga e nobre família que possuiu muitos feudos na cidade de Bruges do antigo condado de Flandres, nos Paises Baixos. Desta família, de sua antiguidade e nobreza, trataram muitos genealogistas portugueses, entre outros Manoel Soeiro nos seus “Annaes de Flandres”; José Freire Montarroyo Mascarenhas, e outros.
O seu primitivo apelido em Flandres era Lems, que significa argila ou grêda (barro fino e delicado): com o que esta família quis salientar a sua nobreza entre os seus compatriotas; em Portugal este apelido foi corrompido em Lemes e Leme. – Seguindo o ramo que nos interessa,  o qual passou de Flandres a Portugal e daí à Ilha da Madeira, Silva Leme começa com o citado Martim Lems, cavaleiro nobre e rico, que foi senhor de muitos feudos na cidade de Bruges. Foi casado  e teve pelo menos dois filhos.  Martim Lems passou  de Flandres a Portugal por causa do comércio e se estabeleceu em Lisboa; foi tão magnânimo e de tal dedicação ao engrandecimento de Portugal, que montou por sua conta uma urna (ou charrua) e nela mandou o seu filho Antonio Leme com vários homens de lança e espingardas, a auxiliar a expedição de el-rei D. Afonso em 1463 contra os mouros na  Africa; em  recompensa el-rei o tomou por fidalgo de sua casa.  (SL II, 179). Não casou, porém teve seis filhos de mulher solteira (SL II II 179)

56.897. Leonor Rodrigues

56.904. João Gonçalves da Camara
2º capitão do Funchal. Fidalgo da casa real, que foi tido em alta estima pelo rei, por grandes serviços que lhe prestara na tomada de Ceuta e de Arzilla  (SL II 181)
X Ceuta
56.905.  Maria de Noronha
 
56.906. João Fogaça (SL  II 180)
X
56.907. .............
Camareira-mór da rainha Dona Catharina, mulher de Dom João III

Décimos quintos avós

113.792. Martim Lems
Cavaleiro nobre e rico, que foi senhor de muitos feudos na cidade de Bruges. Foi casado e teve dois filhos: Martim, que passou a Portugal (cf. acima 908.864) e Carlos Lems, que foi almirante de França (SL II 179).

113.810. João Gonçalves Zargo   (Zarco) – + segunda metade do século XV
1º capitão do Funchal.  Silva Leme, sobre o princípio  da nobreza da família  Gonçalves da Camara transcreve o dr. Gaspar Fructuoso em seu livro “Saudades da terra”: “A ilustre progênie dos ilustres capitães do Funchal da Ilha da Madeira e da Ilha de S. Miguel, que deles descendem, teve um dos mais altos e honrosos principios que se podem contar, se é verdade o que deles se conta. Como escrevem os cronistas, em 1415 ou 1416 da nossa era partiu de Lisboa el-rei Dom João I com o príncipe D. Duarte e os Infantes D. Pedro e D. Henrique seus filhos e outros senhores e nobres do reino para a África, e tomou aos mouros por força das armas a grande cidade de Ceuta, a qual depois foi cercada dos mouros, e o Infante D. Henrique a foi decercar, e, ou nesse cerco ou melhor do cerco de Tanger, se acharam João Gonçalves o Zargo e Tristão Vaz, e o fizeram tão honradamente, que o Infante os armou cavaleiros. Ou seja aí, ou em outra parte, em algum dos lugares da África, estando lá um capitão de el-Rei, aconteceu que correndo mouros às tranqueiras, dentre eles saiu um que à cavalo desafiou os portugueses, dizendo que um por um queria mostrar a valia de seu esforço; e se entre eles havia esforçados, que não encubrissem a sua. Ao qual (entre muitos que se ofereceram) saiu, com licença do capitão, um esforçado de nome entre os cristãos, a quem na briga a fortuna tão mal favoreceu, que o mouro com a morte dele ficou senhor do campo. Logo saiu outro de não menos valia, que teve a mesma sorte do primeiro. Ao depois deste, outro e não sei se mais, que todos tiveram o mesmo fim. Vendo o capitão quão mal lhe sucederam as coisas nesse dia, estava tão pesaroso pela perda de seus cavaleiros, que negou licença aos que pediam para vingar a morte de seus companheiros. Neste estado de coisas veio ao capitão um soldado infante, até então sem nome, e lhe pediu que deixasse sair ao mouro, que ele com o favor de Deus, esperava vencer e trazer cativo. Respondeu-lhe o capitão que deixasse de tal propósito, pois que ele não poderia fazer aquilo que tantos e tão animosos cavaleiros não fizeram, ele a pé e sem experiência. Insistiu o soldado dizendo que estando perdidos tantos cavaleiros e de tanto nome perante o  capitão e o Rei, pouco se aventurava em perder ele a sua vida. O capitão vendo o animo do soldado, de parecer com os outros cavaleiros, concedeu-lhe a licença pedida. E logo o soldado pediu o cavalo de um cavaleiro que para efeito escolheu; e cavalgando nele com adarga embraçada e na outra mão um pedaço de pau, caminhou para o mouro, que, o vendo escaramuçando, se veio mui soberbo a ele. E todas as vezes que queria ferir ao cristão, este não fazia mais que desviar de si a lança do mouro, o que fez até que, tanto que viu tempo e conjunção, remetendo de pressa com o cavalo ao mouro, lhe deu em descoberto tão grande pancada, que, atordoado, o tomou pelos cabelos e preso o entregou ao capitão: pelo qual feito foi daí em diante conhecido do Rei. Deste valoroso soldado, dizem, procedeu João Gonçalves o Zargo, seu filho ou neto; e outros dizem que este feito em armas fez o mesmo João Gonçalves, e pelo mouro, que ele ou seu pai ou avô matou, se chamar Zargo, lhes ficou a eles ou a ele o mesmo apelido e nome. A informação  colhida na Ilha da Madeira conta este princípio de outra maneira, dizendo que este 1º capitão do Funchal foi chamado o Zargo, alcunha  imposta por honra de sua cavalaria, porque no tempo em que os Infantes D. Henrique e D. Fernando, filhos do Rei D. João I, se foram a cercar Tanger, com a intenção de a tomar e sujeitar à coroa da Portugal, foi este capitão João Gonçalves com eles, por ser cavaleiro da casa do dito Infante D. Henrique. Estando, pois, os Infantes neste cerco vieram sobre eles o Rei de Fez, o Rei de Belez-Lazeraque, e cinco Enxouvios e o Rei de Marrocos com todo o seu poder, em que traziam 60 mil cavaleiros e 100 mil  Infantes, pelo que lhes foi necessário fazer um palanque, onde se defenderam, como padeceram muitas afrontas e fortes combates, nos quais se mostrou tão cavaleiro o Zargo, que deu mostras de seu grande esforço, pelejando valorosamente diante dos Infantes, que por essa causa o estimavam muito. E neste lugar de combate recebeu uma ferida em um dos olhos de um virotão que dos inimigos lhe atiraram, com que lhe quebraram um olho. E como naquele tempo se chamava Zargo a quem só tinha um olho, ficou-lhe o nome por insígnia e honra de sua calaria, por que nela deu tais mostras e se assinalou por tão cavaleiro, que não foi pouca a ajuda de seu esforço e industria na guerra, para o Infante D. Henrique se salvar e acolher ao mar, a tempo que já o Infante D. Fernando ficava cativo por traição e manha. Assim que, com a indústria e esforço deste cavaleiro João Gonçalves o Zargo se recolheu e embarcou o Infante D. Henrique nos navios que no mar estavam para esse efeito, ficando sempre o Zargo em terra recolhendo a gente que pôde, e sustentando esforçadamente o ímpeto e peso dos mouros, que sobre ele vinham por entrar o Infante. E depois de recolhidos com perda de muitos portugueses, João Gonçalves se recolheu bem ferido, com trabalho e perigo, sendo os mouros infinitos. Por este grande serviço, que este magnânimo João Gonçalves o Zargo fez ao Infante, e por outros que tinha feito a el-Rei, o estimavam muito, e lhe davo el-Rei cargos de substancia, em que sempre se mostrava mui cavaleiro: por essa razão o encarregou, havendo guerras com Castela, de capitão da costa do Algarve, tendo-a bem segura de toda a moléstia dos castelhanos” (SL, II, 181-183). – Foi com sua esposa e filhos ainda menores povoar a Ilha da Madeira em 1420, da qual foi o descobridor e capitão o dito Zargo, com propriedade na metade dela por concessão del-rei.  – Deixou uma descendência que foi o tronco de algumas das mais nobres famílias portuguesas, sendo o ramo principal de sua casa representada hoje pelos condes e marqueses de Ribeira Grande.
X
113.811. Constança Rodrigues de Almeida

113.812.      Dom João Henriques
(SL II 181)

Décimos sextos avós

227.622. Rodrigo Annes de Sá

227.624. Dom  Afonso Henriques, 1º Conde de Gijon – * 1355
Filho natural. Silva Leme  lhe dá o nome de  Diogo Henriques (SL II 181), que corrigimos conforme o “Anuário Genealógico Latino”, IX (1947) 26. Isenburg,  “Stammtafeln zur geschichte der Europäischen Staaten”, vol. II, menciona na taboa 48 este Alfonso, dando-lhe, porém, o sobrenome de Noronha.

Décimos sétimos avós

455.248.  Dom Henrique  II, 25º rei de Leão, 15º rei de Castela – * 1332 ou 1334, + 30.V.1379
Começou a reinar em 1369, e reinou dez anos.. Conde de Trastamara.
Casou a 27.V.1350 com Joana Manuel (*1339 – + 27.V.1383), 23ª e última  senhora de Viscaya, bisneta de D., Fernando III, o Santo, 9º  rei.Teve quatro filhos deste casamento, entre os quais o primogênito, Dom João I, 16° rei de Castela e D. Leonor, que casou com Carlos III, 31º rei de Navarra. Mas de ligações com várias mulheres teve  mais 13 filhos.

Entre eles D. Fradique de Castela, 1º duque de Benavente ( de sua filha, D. Leonor de Castela descendem os duques de Nájera); D. Beatriz Ponce de Castela, casada com  João Afonso de Gusmão, 1º conde  de Niebla (deles descendem os duques de Medina Sidonia); D. Constança  de Castela, casada com D. João de Portugal, 1º duque de Valencia, filho de D. Pedro I, rei de Portugal; D. Joana de Castela, casada com D Diniz, filho de D. Pedro I, rei de Portugal.         
455.249. Dona Elvira Iñiguez de la Vega

Décimos oitavos avós

910.496. Dom Afonso XI, o Nobre, o Justiceiro, 23º rei de Leão, 13º rei de Castela – * 
13.VIII.1311, + 26.III.1350.
Ascendeu ao trono em 1312, reinando 38 anos.
Casou (1) com Dona Constança Manuel, filha do infante D. João Manuel, a qual foi repudiada por ter-se revoltado o pai e recasou com D. Pedro I, rei de Portugal; (2) com sua prima-irmã D. Maria, filha de D. Afonso IV, rei de  Portugal. Teve ainda nove filhos ilegítimos. É filho do  segundo casamento D. Pedro I, 24º rei de Leão e 14° rei de Castela, que irá  suceder ao pai.
X
910.497. Leonor Nuñez de Gusmão – *  1311, +   queimada viva 1351 por D. Pedro I
Ela era viúva de João Velasco. Foi ela que deu nove filhos ao rei D. Afonso XI, entre eles D. Fradique Henriques, gêmeo do rei Henrique II (dele descendem os condes de Melgar e os condes de Salinas); e D. Sancho, o Mudo, 1º conde de Albuquerque, casado com sua prima D.  Beatriz, filha do rei D. Pedro I de Portugal.
910.498. Suero Fernandez de la Veja, senhor de Vilalobos.

Décimos nonos avós

1.820.992. Dom Fernando IV, o Emprazado, 22º rei de Leão, 12º rei de Castela – *
                    6.XII.1285, +  17.IX.1312 .Começou a reinar em 1295 e reinou 17 anos.

X  .I.1302 com sua sobrinha
1.820.993. Dona Constança, (infanta) de Portugal – *  3.I.1290, +   18.XI.1313
Teve dois filhos: D. Leonor, casada com D. Afonso IV, 13º rei  de Aragão, e o rei D. Afonso XI de Castela.
1.820.994.   Dom Pedro (II) Nuñez de Gusmão
Sobrinho do 1º senhor de Medina Sidonia.

Vigésimos avós

3.641.984. Dom Sancho IV, o Bravo, 21º rei de Leão e 11º rei de Castela – *  12.V.1258, +  25.IV.1295 – Começou a reinar em abril de 1282, tendo reinado 13 anos. Fora
X  VII.1281  com sua tia
3.641.985.  Dona Maria de Molina, + 1.VI.1322
Teve sete filhos, entre os quais D. Isabel, casada com João III, duque da Bretanha e D. Beatriz, casada com D. Afonso IV, rei de Portugal. Seu marido teve ainda quatro filhos naturais.
3.641.986.  Dom Diniz, 6º rei de Portugal
X
3.641.987. Dona Isabel (Santa Isabel)

Vigésimos primeiros avós

49.226.848. Dom Afonso X, o Sábio, 20º rei de Leão, 10º rei de Castela – *  23.XI.12 + 21.IV.1284. Começou a reinar em 1252 e reinou 32 anos..

x (1) 1249
49.226.849.  Dona Violante de Aragão   - m. 1300
49.226.850. Dom Afonso (I), infante de Castela, 4º senhor de Molina (por seu 1º  casamento,1222)      – n. c.1200, m. 1272
X  (3)
49.226.851.  Mayor (Majórica) Afonso de Menezes, 5ª senhora de Menezes

Vigésimos segundos avós

X (1) 30.XI.1219
98.453.696. Beatriz (ou será Isabel?)  da Suábia, + 1234/1232
98.453.700. Dom Afonso IX, 18° rei de Leão (1188), rei de Castela? (1217), * 1166,
98.453.701. 1230
X  (2)  1197/98 (casamento anulado pelo Papa, 1204/9)
98.453.702. Dona Berengária (ou Berenguela)  de Castela – * 1171,  + 8.XI. 1244/45
98.453.703. Afonso Teles de Menezes, o de Córdova

Vigésimos terceiros avós

196.907.392. Dom Afonso IX, rei de Leão e de Castela = 232.671.492
X
196.907.393. Dona Berengária de Castela = 232.671.492
196.907.394. Felipe, Imperador do Sacro Império Romano – * 1176, + 21.VI.1208

196.907.400. Dom Fernando II, 17° rei de Leão (1157) – 1135, + 22.VIII.1188
Reinou 31 anos
X (1) 1165 (separados em 1169 por consanguinidade, repudiada, 1175)
196.907.401. Dona Urraca Afonso de Portugal – * 1148, + 16.X.1169

Vigésimos quartos avós

393.814.784. Dom Afonso VII, o Imperador, 16º rei de Leão, 5º rei de Castela (1123) – * 1105, + 1157
Reinou 31 anos
X
393.814.785. Dona  Berengária Berenger – + 1149
393.814.790. Isaac Ângelo II, 59° imperador de Constantinopla – + 8.II.1204

Vigésimos quintos avós

1.575.259.138.  Dom Ramón III, 10º Conde de Barcelona

Filhos de Luiz José da Fontoura Palmeiro:

1. Luiza Lara Palmeiro (cf. adiante, 1).
2. Maria Luiza, * Porto Alegre a 22 de abril de 1849 e batizada a 12 de janeiro de 1850, + Porto Alegre a 7 de dezembro do mesmo ano.
3. Palmira, * Porto Alegre a 7 de julho de 1850 e batizada a 26 de agosto de 1851, + Porto Alegre a 7 de setembro de 1852.
4. Maria, * Porto Alegre a 26 de outubro de 1851 e batizada a 6 de abril de 1852, + Porto Alegre a 5 de agosto do mesmo ano.
5. Zulmira Lara Palmeiro (cf. adiante, 2).
6. Luiz Lara da Fontoura Palmeiro (cf. adiante, 3)
7. Antonio Lara da Fontoura Palmeiro (cf. adiante, 4).

I. Luiza Lara Palmeiro

Luiza Lara Palmeiro


* Porto Alegre a 12 de novembro de 1847, e ali + a 20 de março de 1918.
X Porto Alegre a 19 de setembro de 1868 com seu primo irmão Amâncio Machado Palmeiro, filho do capitão João José da Fontoura Palmeiro e de Maria Leopoldina da Encarnação (cf. II.2. – ali dando sua descendência)

II. Zulmira Lara Palmeiro

Zulmira Lara Palmeiro

* Porto Alegre a 30 de junho de 1853 e foi batizada a 18 de abril de 1854, e ali + a 8 de julho de 1933.

X em Porto Alegre a 25 de novembro de 1868, com o coronel João Pinto da Fonseca Guimarães, * Porto Alegre a 13 de agosto de 1838, e ali + a 14 de dezembro de 1907.

Ele era filho do coronel José Pinto da Fonseca Guimarães (* São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro) e de Rita Eulália Torres (* Porto Alegre); neto paterno de Felisberto José da Fonseca (* Cabo Frio) e de Izabel Maria de S. José (* São João da Barra); neto materno de José Lourenço Torres (* freguesia de Santa Marinha de Pedraça, em Portugal) e de Joaquina Eulália de Oliveira Pinto (* Viamão).
Ele foi vereador em Porto Alegre (1873):  cf.  o site Camara Municipal de Porto Alegre, História da  Câmara: http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?p_secao=118 (acessado a 3.3.2011). Depois  foi deputado à Assembléia Constituinte do Rio Grande do Sul em 1891 (até 1895). Era irmão de José Pinto da Fonseca Guimarães, autor de um famoso e pioneiro livro didático, “O Rio Grande do Sul para as escolas” (1896) e que foi diretor da Biblioteca Pública do Estado entre 1897 e 1906, o primeiro escritor a ocupar o cargo: cf. Wikipedia, a enciclopedia livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pinto_Guimar%C3%A3es, acessada a 3.3.2011.
Filhos:
§ 1. João Pinto da Fonseca Guimarães (cf. adiante, § 1.)
§ 2. Maria Rita da Fonseca Guimarães (cf. adiante, § 2.)



§ 1. João Pinto da Fonseca Guimarães

 João Pinto da Fonseca Guimarães
* 1878, + 1936
Genealogista, co-autor da obra “Genealogia Rio-Grandense – 1º volume, Carneiro da Fontoura”, juntamente com  Jorge Godofredo Felizardo.
X Alice Tavares
Filha:  Zulmira (Mila) Guimarães (cf. Abaixo)


Zulmira (Mila) Guimarães

Zulmira (Mila) Guimarães
* Porto Alegre a 6 de fevereiro de 1916, e ali + a 17 de abril de 2011

Política, novelista, contista, romancista. Fez o Curso Normal e estudou francês e inglês. Presidiu a LBA em vários municípios do Rio Grande do Sul. Presidiu a Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul e a Associação Porto Alegrense de Cidadãs; membro da Comissão Estadual da Unesco, do Conselho Diretivo da Revista Rio Grande Cultura.


 Foi Vice-Presidente nacional do PDT no Rio Grande do Sul, sendo, aliás, uma das fundadoras do Partido.Era amiga pessoal de Leonel Brizola e sua esposa Neuza Goulart Brizola.  Por ocasião do Movimento pela Legalidade, em 1961, o governador Brizola a ela confiou os filhos, quando circularam rumores de que o Palácio Piratini seria bombardeado. Desempenhou nos anos 70 importante papel junto ao Movimento Feminino pela Anistia, organização nascida em São Paulo, lutando pela anistia ampla e irrestrita.Tendo sobretudo esta bandeira foi candidata (derrotada) à deputado estadual pelo MDB em 1974. Foi Secretária de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul no período de 1991 a 1994 e Secretária Geral do Fórum de Secretários da Cultura do Brasil de 1992 a 1993.



Recebeu a Medalha da Academia Brasileira de História, em 1986; Medalha Cidade de Porto Alegre, em 1986; Medalha de Prata do Instituto Lourenço de Médici, Itália (primeira personalidade estrangeira agraciada). Colaborou no “Diário de Notícias” e “Krônika”.
Participou em Vozes Femininas, em 1983; Presença Literária de 1987 a 1998; Palavras, em 1999, todas as publicadas em Porto Alegre. Publicou em Porto Alegre os livros, “Chuva miúda”, em 1957 (contos); “Carta marcada”, em 1958 (romance); “Além do Silêncio”, em 1968 (novela); “Tempos depois”, em 1972 (novela); “O lar judaico”, em 1976 (ensaio); “A política é um dever”, em 1977 (ensaio); “Socialismo moreno”, em 1983, “Vida Partidária”, em 1984 e “A revolução feminina” em 2003.


Cf. site da Academia Literária Feminina:  http://www.alf-rs.org.br/web/presidentes_mila.html (acessado a 5.3.2011):

A escritora Mila Cauduro foi agraciada, nesta segunda-feira (26/9/2005), com o prêmio literário Erico Verissimo pela Câmara Municipal. Autora da proposta, a vereadora Neuza Canabarro (PDT) relatou o perfil multifacetado da porto-alegrense, com uma trajetória que se caracterizou pela inquietação com as questões sociais. "É uma dificuldade homenagear uma figura cuja importância prescinde de homenagens", destacou a pedetista, falando ainda em nome do PTB, PSDB, PFL e PL. Também pela bancada do PDT, Nereu D'Avila (PDT) elogiou a mulher guerreira, "gaúcha autêntica que, em tempos de ditadura, não teve apenas coragem, mas força física". Bernardino Vendrúscolo, pelo PMDB, assinalou a luta de Mila Cauduro, "uma verdadeira Ana Terra", em defesa da liberdade e da democracia. Pelo PCdoB, Raul Carrion lembrou a "escritora sutil e intelectual devastadora", que, conforme ele, serve ainda de inspiração para todos que atuam na vida pública. Professor Garcia, pelo PSB, observou a postura de vanguarda da homenageada, "mulher que sempre esteve à frente do seu tempo, atrás da justiça social, e que nasceu com a vocação de servir". Representando a Câmara Federal, o deputado Alceu Collares (PDT) registrou sua admiração por Mila Cauduro, "mulher de excepcionais qualidades e de virtudes que dignificam a caminhada sobre a Terra". Ressaltou a eficácia de sua presença nas reuniões do partido, bem como a autenticidade e generosidade de seus trabalhos.
Da tribuna, a agraciada falou da felicidade em receber da companheira de partido e amiga Neuza Canabarro um prêmio que leva o nome de Erico Verissimo. "Neste momento, que até poderia ser o de uma despedida, encontrei aqui pensamentos e palavras que tocaram meu espírito", agradeceu.
Além de colaborar com jornais e revistas com artigos de natureza política, Mila Cauduro publicou várias obras (...). Foi também secretária-geral do PDT e presidente, por 10 anos, da Associação Sul Rio-Grandense de Assistência aos Lázaros e Defesa Contra a Lepra. Presidido pelo vereador Elói Guimarães (PTB), o ato solene no Legislativo contou ainda com as presenças dos presidentes da Academia Literária Feminina, Hilda Flores, e da Academia Riograndense de Letras, irmão Elvo Clemente; do deputado Vieira da Cunha, pela Assembléia Legislativo do RS; do representante da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, Aldo Rocha; do presidente do diretório estadual do PDT, Mateus Schimidt; do secretário municipal da Juventude, Mauro Zacher, representando o prefeito José Fogaça; e de João Otávio Brizola, filho de Leonel Brizola e afilhado da homenageada. http://www.camarapoa.rs.gov.br/imprensa/diario/2005/09/26/d26mila.htm

X Raul Cauduro, * Porto Alegre, a 6 de maio de 1910, + 1995

Era filho de imigrantes italianos, sendo o nome do pai homenageado na placa de uma rua. Especializou-se no magistério, tendo sido professor dos Colégios Parobé e Julio de Castilhos. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre (1934), foi Juiz de Direito no foro de Viamão. Foi prefeito nomeado nos municípios de Torres, Passo Fundo (de agosto a outubro de 1944) e Farroupilha (1944-1947). Exerceu atividades jornalísticas no “Diário de Notícias”, de Porto Alegre. Na visita ao Rio Grande do Sul do General Craveiro Lopes, em 1957, designado pelo governador Leonel Brizola, saudou o presidente de Portugal. Esteve à frente da Secretaria de Educação e Cultura e da Secretaria do Interior e Justiça. Nomeado ministro do Tribunal de Contas do Estado (1962), foi presidente deste órgãono biênio 1970-1971. Recebeu do govêrno italiano a Comenda Stella della Solidarietà (1970) e da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção do Rio Grande do Sul a Comenda Oswaldo Vergara. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras na cadeira nº 25, cujo patrono é Alberto Correia Leite (1982). Foi figura exemplar de gentleman, sempre impecável no vestir, moderado nas palavras e equilibrado e parcimonioso em seus juizos críticos. (cf. Antonio J. S. Mottin – Enzo Casolino, “Italianos no Brasil: contribuições na literatura e nas ciências: séculos XIX e X”, Porto Alegre, EDIPUCRS, 1999; cf. site: http://books.google.com.br/books?id=pFQxN0uRJDQC&pg=PA67&lpg=PA67&dq=raul+cauduro&source=bl&ots=n0XF7Xb3r9&sig=pkHG2BVb3jfdgqX8LFLAhrJJT5E&hl=pt-BR&ei=WJRyTdPbEMiRgQektri5Bw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CBYQ6AEwADgK#v=onepage&q=raul%20cauduro&f=false
Sem descendência.
§ 2.  Maria Rita da Fonseca Guimarães

Maria Rita da Fonseca Guimarães
X Manoel da Conceição de Montojos, * Porto Alegre
Filho de Isidoro Belmonte Ursua de Montojos e de Rita Amália de Macedo Pires, esta filha de Estácio José Pires da Silveira e de Maria José ereira de Macedo. Estácio José, por sua vez era filho do sargento-mor Manuel José da Silveira Casado (* 1779, + Porto Alegre 1838) e de Rita de Melo Azeredo Coutinho, * Florianópolis (casaram em Triunfo, RS, em 1880). Manuel José, era filho de José Francisco da Silveira Casado (* Santa Luzia, Ilha do Pico, Açores, 1734) e de  Bibiana Josefa Bittencourt do Canto (* Agra do Heroismo, Ilha Terceira, Açores, 1735)
Cf. Genealogia da Familia Silveira (Jeremias): sitehttp://wc.rootsweb.ancestry.com/cgi-bin/igm.cgi?op=DESC&db=valdenei&id=I3970  (acessado a 5.3.2011)

III. Luiz Lara da Fontoura Palmeiro

Luiz Lara da Fontoura Palmeiro (Lulu)
* Porto Alegre a 25 de dezembro de 1856 e foi batizado a 25 de dezembro de 1857, ali + a 16 de maio de 1921 (no túmulo: * 25 de dezembro de 1855)

“Abastado capitalista”, foi um dos incorporadores da Previsul, tradicional seguradora.
O “Correio do Povo” do dia 26 de maio de 1909 noticiava:
Venda de prédio – Foi lavrado hontem, no cartório do major Octaviano Gonçalves, a escriptura de venda, por 75:000$000, do palacete denominado Villa Bins, nos Moinhos de Vento. O comprador foi o abastado capitalista sr. Luiz Lara da Fontoura Palmeiro. Foi intermediário da transação o activo corrector desta praça sr. João Vargas.”
Grande benfeitor (terá deixado todos ou boa parte de seus bens?) da Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio, criada em 1895 pelo cônego José Marcelino de Souza Bittencourt com o objetivo de amparar as viúvas e os filhos das vítimas da Revolução Federalista. Com o falecimento do seu fundador no ano de 1911 a Instituição passou a ser regida pela Congregação Lassalista. Anos depois a instituição vocacionou-se somente para o atendimento a crianças e adolescentes órfãos. Entre 1916 a 1930, construiu grande parte do que hoje possui para oferecer uma nova perspectiva de vida as crianças e adolescentes, atendendo-os dos 8 aos 18 anos de idade e apoiando também as suas famílias.
X Porto Alegre com Maria Luiza Teixeira de Carvalho, * Rio de Janeiro a 8 de outubro de 1861, batizada na igreja de Nossa Senhora da Glória, a 15 de março de 1862, + Porto Alegre, a 5 de fevereiro de 1926. (ou será: * 8 de junho de 1861, + 13 de feveriero de 1926, estes dados parecendo estar gravados no túmulo de Maria Luiza de Carvalho Palmeiro)
Filha  do comendador Miguel Teixeira de Carvalho e de Francisca Benfica Ferreira Porto, tia de Neite Ferraz Teixeira de Carvalho, esposa de Orivaldo (Vadico) Lara Palmeiro, acima mencionados, ocasião em que mencinamos a árvore de costados de Neite.

IV. Dr. Antonio Lara da Fontoura Palmeiro

Dr. Antonio Lara da Fontoura Palmeiro
* Porto Alegre a 3 de julho de 1858 e foi batizado a 1º de janeiro de 1859, ali + a 30 de abril de 1886, não tendo completado ainda 28 anos de idade.
Foi bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo (1879). Foi presidente da Província de Santa Catarina, nomeado por carta imperial de 20 de junho de 1885, governando apenas por três mêses, de 28 de junho a 29 de setembro de 1885. Na internet encontra-se o Relatório com que o Exmo.Sr. Dr. Antônio Lara da Fontoura Palmeiro passou a administração da Província ao Exmo. Sr. Dr. Francisco José da Rocha, em (29) de setembro de 1885http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u941/000008.html e o  Discurso do presidente Antônio Lara da Fontoura Palmeiro em 1885http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u942/index.html. Terá deixado o cargo por motivo de saúde (fala do seu precário estado de saúde no relatório a seu sucessor, e enfim morre no ano seguinte).
Foi deputado provincial no Rio Grande do Sul (1883/1884) e redator-chefe do jornal “A Reforma”, órgão oficial do Partido Liberal gaúcho, fundado por Gaspar da Silveira Martins. Foi jornalista conceituado: uma noticia biográfica do “Correio do Povo”, falando sobre Francisco Antônio Vieira Caldas Junior, fundador do jornal, diz que, com pouco mais de 17 anos se iniciou no jornalismo, trabalhando como revisor e noticiarista do jornal “Reforma”. “Em pouco tempo foi promovido a redator e atuou ao lado de celebridades como Carlos von Koseritz e Antônio Lara da Fontoura Palmeiro, entre outros.(cf.  http://www.cpovo.net/jornal/A114/N74/HTML/Seculo.htm, texto acessado dia 7.3.2011).
X em São Paulo a 17 de abril de 1877 (quando era estudante de Direito) com Gabriela Augusta Ribeiro Faria, * São Paulo e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Glória, + Rio de Janeiro em 1887. Filha do conselheiro desembargador Joaquim Francisco de Faria e de Engracia Marcondes Ribeiro.
Joaquim Francisco de Faria, filho de Joaquim Francisco de Faria e D. Maria Teixeira de Macedo, nasceu em 25 de agosto de 1825, no Rio de Janeiro, e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de São Paulo (1850).  Em 1855 foi nomeado Juiz de Direito da comarca de Muriaé, na província de Minas Gerais. Havendo sido elevada a cidade, em 1858, a vila do Pomba, foi determinado pelo Governo imperial que ele passasse a servir nessa nova comarca, da qual foi removido para a de Vasssouras, na província do Rio de Janeiro, em  1861; para a de Niterói, 1864; e para a 2ª Vara do Crime da capital do Império, em 1866. Em aviso de 21 de julho de 1868, do Ministro da Justiça, foi designado para entrar no exercício interino do cargo de Chefe de Polícia da referida capital.
 Em 1873 foi nomeado Desembargador da Relação de Ouro Preto, sendo removido para a de São Paulo, em 1875, aí exercendo o cargo de Procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional, 1876. Foi removido para a Relação da Corte, em 1886, tendo sido nomeado seu Presidente, no mesmo ano. Em  1887 foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, preenchendo a vaga ocorrida com a aposentadoria concedida a José Pereira da Graça, Barão de Aracati.
Com a organização do Supremo Tribunal Federal, foi nomeado Ministro desse tribunal, em novembro de 1890; tomou posse em 1891 e foi aposentado em 1892.
Foi agraciado, por D. Pedro II, com a comenda da Ordem de Cristo (1866), e o título do Conselho (1887).
Faleceu no dia 23 de abril de 1902, na cidade do Rio de Janeiro, sendo sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier.
Cf. site do Supremo Tribunal Federal:
Filhos:
§ 1. Luiza de Faria Palmeiro (cf. adiante)
§ 2. Oscar de Faria Palmeiro, * Porto Alegre a 18 de março de 1880, + solteiro
§ 3.  Joaquim de Faria Palmeiro, * Porto Alegre a 8 de maio de 1884, ali + solteiro.

Luiza (Zizi) de Faria Palmeiro

Luiza (Zizi) de Faria Palmeiro
* São Paulo a 25 de outubro de 1878, + Porto Alegre a 27 de julho de 1928.
X Porto Alegre com Frederico de Castro Jobim, já viúvo, + em Porto Alegre.
[Qual o parentesco com Labiano de Castro Jobim, 1864-1919, avô do governador Walter Jobim, que por sua vez é o avô do ministro da Defesa, Nelson Jobim?]
Filha: Conceição, * em Porto Alegre, onde + com 15 anos de idade.





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