28/05/2011

Capítulo VIII - CAPÍTÃO FRANSCISCO ELEUTERIO DA FONTOURA PALMEIRO X AMÁLIA HERCULANA PALMEIRO ARTAYETA E SUA DESCENDÊNCIA

Capitão Francisco Eleuterio da Fontoura Palmeiro


Capitão Francisco Eleutério da Fontoura Palmeiro
* c. De 1826, + em Porto Alegre  a 22 de janeiro de 1862
X em Porto Alegre a 21 de julho de 1849 com sua sobrinha Amália Herculana Palmeiro Artayeta, * em Porto Alegre a 13 de maio e batizada a 15 de julho de 1827, + no Rio de Janeiro em 1896.
Filha de Don Leandro Artayeta e de Maria Herculana da Fontoura Palmeiro, sendo esta a filha mais velha de João José Palmeiro e de Maria Josefa da Fontoura(cf. I.2.).
Filhos:

I. Francisco Artayeta Palmeiro, * Porto Alegre a 2 de maio e foi batizado a 3 de julho de 1850, ali + a 17 de agosto de 1851.
II. João Artayeta Palmeiro, * Porto Alegre a 31 de dezembro de 1856 e foi batizado a 1º de janeiro de 1859 (cf. GRG – a impressão é que ele deveria ter sido batizado no dia seguinte ao nascimento), ali + a 19 de fevereiro de 1875.
III. Fernando Artayeta Palmeiro, * Porto Alegre a 3 de novembro de 1860 e foi batizado a 5 de fevereiro de 1862.
IV. Luiz Artayeta Palmeiro, * Porto Alegre a 22 de dezembro de 1861 e foi batizado a 5 de fevereiro de 1862.
V. Maria Josefa Artayeta Palmeiro (cf. adiante)


Maria Josefa Artayeta Palmeiro


Maria Josefa Artayeta Palmeiro
* em Porto Alegre, + no Rio de Janeiro
X em Porto Alegre a 6 de abril de 1874 com o coronel Joaquim Pedro Salgado, * no Alegrete a 20 de maio de 1835, + no Rio de Janeiro  a 12 de março de 1908 (X em primeiras núpcias com Maria Carlota de Abreu).
Ele era filho do capitão José Tomé Salgado e de Flora Delfina de Souza; neto paterno do sargento-mór Joaquim Pedro Salgado (* na freguesia de S. Silvestre do Gradil do patriarcado de Lisboa, 1775) e de Joaquina Rita de Andrade (* Rio Pardo); bisneto paterno de José Rodrigues Salgado e de Ana Rita do Carmo; por Joaquina Rita de Andrade era bisneto do tenente de Dragões Joaquim Tomaz de Andrade e de Maria Joaquina de Assunção.
Wikipédia – a enciclopédia livrete, dedica-lhe um breve verbete: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Pedro_Salgado
Militar e político. Jovem, sentou praça no 5° regimento de cavalaria ligeira, comandado por seu parente, general Andrade Neves, tomando parte na Guerra contra Rosas. De volta ao Brasil , deixou a caserna, tendo a ela retornado somente quando iniciada a Guerra do Paraguai. Terminado o conflito, assumiu  posto na Secretaria da Fazenda, de onde se aposentou depois. Membro do Partido Liberal, foi várias vezes deputado provincial e geral. Tomou parte da Revolução Federalista, sendo obrigado a se refugiar no Uruguai. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro, onde faleceu a 12 de março de 1906 (e não 1908 como diz a GRG). Tem o seu nome uma rua em Porto Alegre.
 Bibliografia: PORTO-ALEGRE, Achylles. Homens Illustres do Rio Grande do Sul. Livraria Selbach, Porto Alegre, 1917.
Filhos:
§ 1. Carlos Salgado, * em Porto Alegre e + no Rio de Janeiro.
§ 2. Joaquim Pedro Salgado Filho (cf. adiante)
§ 3. Julieta Salgado, * em Porto Alegre a 25 de dezembro de 1874e foi batizada a 22 de abril de 1875.


Joaquim Pedro Salgado Filho


Joaquim Pedro Salgado Filho
* em Porto Alegre a 2 de julho e batizado a 27 de outubro de 1888, + num desastre de aviação, seu avião tendo caído em São Francisco de Assis, RS, a 30 de julho de 1950.

Político gaúcho, de projeção nacional.

A ele a Wikipédia – a enciclopédia livre, dedica um verbete com uma breve síntese de sua vida:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Pedro_Salgado_Filho

Apoiou Getúlio Vargas na Revolução de 1930, atuando na polícia do Distrito Federal (1930 — 1932).  Depois foi ministro do Trabalho (1932 — 1934), deputado federal (1935 — 1937), primeiro ministro da Aeronáutica (1941 — 1945) e senador (1947 — 1950). Foi também presidente do Partido Trabalhista Brasileiro de 1948 até sua morte. Candidato a governador do Rio Grande do Sul, faleceu em um acidente aéreo, quando o bimotor Lodestar que o levava rumo a um encontro com Getúlio Vargas, na fazenda do ex-presidente em São Borja, se chocou com uma colina em São Francisco de Assis.

Foi um dos criadores do Correio Aéreo Nacional e da Escola de Aeronáutica, que resultou na separação da Força Aérea Brasileira do Exército. Estimulou a criação de aeroportos para aviação comercial no Brasil.

O Aeroporto Internacional Salgado Filho SBPA em Porto Alegre, e o Aeroporto Salgado Filho SDZC em São Carlos, foram assim denominados em sua homenagem.

Além das homenagens supracitadas, são várias as manifestações de apreço ao político gaúcho espalhados pelo Brasil, como por exemplo: o município paranaense de Salgado Filho, o bairro Salgado Filho na cidade de Belo Horizonte e na cidade de Aracaju, a Escola Municipal Salgado Filho em Belo Horizonte, a Av. Sen. Salgado Filho existente na capital paranaense, entre diversas outras homenagens.


O CPDOC da Fundação Getúlio Vargas tem um verbete mais substancial sobre Salgado Filho:
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/biografias/salgado_filho (acessado a 30.5.2011)

Advogado, concluiu a Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro em 1908. Em 1930, deu apoio à candidatura oposicionista de Getúlio Vargas à presidência da República, lançada pela Aliança Liberal. Apesar de derrotado nas urnas, Vargas acabou sendo levado ao poder pelo movimento político-militar que depôs o presidente Washington Luís e impediu a posse do candidato eleito, Júlio Prestes.

Com a posse do novo governo, em novembro de 1930, Salgado Filho foi nomeado delegado auxiliar de polícia na capital federal. Meses depois, assumiu a chefia da Polícia do Distrito Federal. Em abril de 1932, foi nomeado ministro do Trabalho, Indústria e Comércio em substituição a Lindolfo Collor, após a crise política que afastou diversos representantes gaúchos do governo federal. Durante sua gestão no ministério, instituiu comissões mistas para julgar conflitos entre empregadores e empregados, promoveu a regulamentação do trabalho feminino e do horário de trabalho na indústria e no comércio, ocupou-se da organização de sindicatos profissionais e instituiu a carteira profissional.

Deixou o ministério em julho de 1934, elegendo-se, a seguir, deputado federal classista, representação prevista na Constituição promulgada naquele ano, como representante dos profissionais liberais. Em novembro de 1937, apoiou o golpe de Estado promovido por Vargas que implantou o Estado Novo. Em 1938, foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar (STM), aposentando-se em janeiro de 1941. Dois dias depois foi designado para dirigir o recém-criado Ministério da Aeronáutica, tornando-se o seu primeiro titular. Desempenhou papel importante nas negociações entre os governos brasileiro e norte-americano que acabaram levando o Brasil a ceder pontos de seu litoral como bases militares dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante esse conflito, visitou as bases da Força Aérea Brasileira (FAB), na Itália. Deixou o ministério em outubro de 1945, após a deposição de Vargas.

Em 1947, elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), agremiação estruturada sobre as bases sindicais vinculadas ao Ministério do Trabalho. Em 1948, passou a ocupar a vice-presidência nacional do PTB. Na prática, o cargo equivalia à presidência de fato, já que Vargas exercia a presidência em caráter honorário.

Nas eleições presidenciais de 1950, exerceu importante papel de ligação entre Vargas, novamente candidato, e elementos do Partido Social Democrático (PSD), que acabaram o apoiando. Nesse mesmo pleito foi indicado, pelo PTB, candidato ao governo gaúcho.

Morreu com mais onze pessoas em 1950, em acidente aéreo, quando realizava campanha pelo interior do Rio Grande do Sul.

[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]



Em outro site na Internet: 
(http://www.fab.mil.br/portal/personalidades/sfilho/index.htm), acessado a 30.5.2011, no final é dito:

“Na sua gestão revelou-se grande administrador, conseguindo encontrar soluções adequadas para os complexos problemas decorrentes da expansão do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira. Destacou-se como chefe hábil e conhecedor dos problemas de liderança, pois, ao enfrentar delicadas questões, resultantes da fusão de duas corporações militares, sempre soube fazer-se respeitar; e, acima de tudo, mostrou-se um homem dotado de excepcionais qualidades morais, enérgico, nas poucas oportunidades em que teve necessidade de sê-lo, mas sempre pronto a considerar os aspectos humanos dos problemas dos seus subordinados.

Reorganizador do setor aeronáutico, foi durante a sua gestão que a Força Aérea Brasileira se engajou na proteção aérea à navegação costeira; foram criadas as Bases Aéreas de Recife (24 jul. 1941), Natal (02 mar. 1942) e Salvador (05 nov. 1942); instituída a denominação dos postos da hierarquia militar na FAB (22 maio 1941); criadas as Zonas Aéreas, o Corpo de Oficiais com seus vários Quadros; aprovado o Regulamento do Tráfego Aéreo; fundada a Associação dos Aeronautas; criado o 1o Grupo de Aviação de Caça, a Unidade Aérea que, junto com a 1a Esquadrilha de Ligação e Observação, participou da campanha da Itália; além de outras importantes realizações.

Por seus relevantes serviços à Nação, Salgado Filho recebeu inúmeras condecorações, destacando-se as seguintes comendas e títulos estrangeiros: Grã-Cruz da Ordem da Benemerência, de Portugal (1933); Grande-Oficial da Ordem Nacional del Mérito, do Paraguai (1941); Condecoração "Al-Mérito", do Chile (1944); Grão-Cruz da Ordem "El Sol del Peru" (1944); Grã-Cruz da Ordem do Mérito Militar, da Bolívia (1944); Grande-Oficial da Ordem Nacional "Al Mérito" do Equador (1944); Grande-Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico (1951); Grão-Cruz da Ordem do Condor de los Andes (Bolívia); Grão-Cruz da Ordem do Libertador da Venezuela; Conselheiro Honorário da Câmara do Comércio do Japão e Sócio Honorário da Union Social Americana.

Permaneceu à frente do Ministério da Aeronáutica até 30 de outubro de 1945, transmitindo o cargo ao Brigadeiro Armando Figueira Trompowsky de Almeida e retornando à advocacia.”

X Berthe Grandmasson, filha de Antoine Emile Grandmasson (* Doubs, Besançon, França) e de sua segunda esposa, Célestine Doux  (de sua primeira esposa, Alice Claire Louise Agnès Bellocq, terá uma filha, Marguerite Modeste Claire Lucie Grandmasson (* 1893), que irá casar com Gustavo Adolfo de Sá Rheingantz, sendo os pais do grande genealogista Carlos Grandmasson Rheingantz, 1915-).
Filhos:
1) Roberto Gradmasson Salgado (cf. adiante)
2) Emilio Grandmasson Salgado (cf. adiante)


1. Roberto Grandmasson Salgado


Roberto Grandmasson Salgado
X Maria Luiza Guimarães
Filhos:
1) Joaquim Pedro Salgado Neto
2) Maria Beatriz Guimarães Salgado


2. Emilio Grandmasson Salgado


Emilio Grandmasson Salgado
X  em abril de 1955 com Maria Helena Peixoto de Castro Palhares, filha de N. Palhares e de Maria Cândida Peixto de Castro (1913-2010); neta de Antônio Joaquim Peixoto de Castro Júnior e de Zélia de Almeida Gonzaga.
Filhos:
1) N. Palhares Salgado (cf. adiante)
2)  Celina Palhares Salgado  (cf. adiante)
3) Emilio Grandmasson Salgado Filho
4) José Roberto Palhares Salgado


1) N. Palhares Salgado


N. Palhares Salgado
X Marco Antônio Chaves Berardo Carneiro da Cunha, * 1948
Filha: Ana Paulo Salgado Berardo


2) Celina Palhares Salgado


Celina Palhares Salgado
X N. Hampshire

Filha: Ana Carolina Palhares Salgado Hampshire (cf. adiante)


Ana Carolina Palhares Salgado Hampshire


Ana Carolina Palhares Salgado Hampshire
X  Serrana, Petrópolis,  a  12 de abril de 2003 com Antonio Alberto Gouvêa Vieira Filho, * no Rio de Janeiro a 28 de maio de 1979
Filho do dr. Antônio Alberto Gouvêa Coelho (* 1955), advogado  e de Ângela  Cavalcati Salles (* 1956).Antônio Alberto é irmão de Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira,  que foi presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Neto paterno do  dr. João Pedro Gouvêa Vieira (João Pedro Gouvêa de Carvalho Vieira) (* 1912), advogado, senador  (1963-1967) e de Cecília de Almeida e Silva (* 1919).
Neto materno de Lywal Salles e de Mary Cavalcanti.
Bisneto paterno de João Pedro de Carvalho Vieira (1877-1946) e de Lucilia Izabel Nabuco de Gouvêa (* 1886); e de Ary Almeida e Silva e Carmen Moraes.
Trineto de Antonio de Sales Belfort Vieira (* 1852) e de Josefa de Figueiredo Carvalho; do dr. Hilário Soares de Gouvêa, médico oftalmologista, um dos pioneiros da oftalmologia brasileira, professor da Faculdade de Medicina (* Caeté, MG 1843-Rio de Janeiro 1923) e de Rita de Cássia Barreto Nabuco de Araújo (Yayá) (Recife 1846-1924), sendo esta irmã mais velha de Joaquim Nabuco (1849-1910), o famoso escritor, diplomata, político, abolicionista. Ambos eram filhos de José Thomáz Nabuco de Araújo, importante político do Império.

A Wikipédia, a enciclopédia livre, consagra um verbete ao Dr. Hilário de Gouveia:


Hilário Soares de Gouveia formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1886, defendendo tese sobre glaucoma. Tornou-se catedrático de clínica oftalmológica (1883-1895) e primeiro professor de otorrinolaringológica ( 1911) da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, da qual foi diretor em (1910-1911). Foi redator da Revista dos Cursos Práticos, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi um dos primeiros oftalmologistas do Brasil, adquirindo fama no Rio de Janeiro pelo seu mérito incontestável. Contribuiu para a reforma do ensino médico de 1881. Foi um dos fundadores da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro em 14 de fevereiro de 1886. Presidiu esta sociedade (1888/1889/1893). Presidiu o 2º Congresso Brasileiro de Medicina promovido por essa sociedade em 1889. Foi eleito para a classe de membros titulares da Academia Nacional de Medicina em 1899. Foi um dos fundadores da Liga Brasileira Contra a Tuberculose em 1900. Foi Patrono e membro da Cadeira nº73 da Academia Nacional de Medicina. Foi aprovado no concurso para a Faculdade de Medicina de Paris com a tese a La distomatose pulmonarie par le douve du foie (A distomatose pulmonar pela fascíola do figado), 1897. Foi assistente da Clínica da Universidade de Heidelberg. Participou do Primeiro Conferência Internacional para a Luta Contra a Tuberculose, 1902. Foi comendador da Imperial Ordem da Rosa, membro titular do Instituto Farmacêutico, membro honorário do Ateneo Médico e ex-interno de Clínica cirúrgica e Medicina da Corte.

Quanto ao tetravô, José Thomaz Nabuco de Araújo [14.8.1813, Salvador, BA - 19.03.1878, Rio, RJ], foi biografado pelo filho Joaquim Nabuco, numa famosa obra, “Um Estadista do Império”. Matriculou-se em 1831 na Faculdade de Direito de Olinda, Pernambuco, onde bacharelou-se em dezembro de 1835. Em 1836 foi nomeado Promotor Público no Recife, Pernambuco. Foi eleito para à Assembléia Legislativa Provincial, onde exerceu o seu mandato de 1835 a 1839. No decorrer deste mandato, chegou a exercer, interinamente, em 1836, a função de Prefeito da cidade de Salvador e, efetivamente, a de Promotor Público, de abril a setembro de 1840. Juiz de Direito em Pau d’Alho, Pernambuco, em 1840. Juiz de Direito do Recife, em 1846. Deputado à Assembléia Provincial, em Pernambuco, nas legislaturas de 1838 a 1839; de 1844 a 1845; e 1848 a 1849. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, por Pernambuco, em quatro legislaturas. Saiu eleito Senador do Império, pela Bahia, de 1851 a  1878 (falecimento). Nomeado Presidente da Província de São Paulo, 1851; empossado a 27 de agosto do mesmo ano; exercendo esta função até 29 de setembro de 1852. Ministro da Justiça, 1853- 1857 (12º Gabinete); novamente de  dezembro de 1858 a março de 1859 (14º Gabinete); e novamente de maio de 1865 a agosto de 1866 (21º Gabinete). Comendador da Ordem de Cristo, em 1840 e depois grande oficial da mesma Ordem e enfim  grão cruz. Oficial da Ordem da Rosa. Conselheiro de Estado (membro efetivo, do mesmo, de 1866 a 1878). Em 1872 foi agraciado com um título de visconde, que recusou. Autor de, pelo menos,  19 trabalhos, desde “O Velho”, publicado em 1833, em Pernambuco, até “Projecto do Código Civil”, publicado, em 1882, no Rio de Janeiro. Deixou numerosa descendência do seu casamento, em 1840,  com Ana Benigna de Sá Barreto, filha de Francisco Antônio de Sá Barreto e de Maria José Felicidade de Barreto (irmã do marquês do Recife, Francisco Paes Barreto). Neta paterna do tenente-coronel Francisco Antônio de Sá Barreto. Neta materna do Morgado do Cabo, Estevão Paes Barreto (7º Senhor do Morgado do Cabo, em Pernambuco) - membro da importante família Paes Barreto, de Pernambuco;


Tetraneto igualmente de Lucas Soares de Gouvêa (1822-1903) e de Ignácia Carolina Horta  (1827-1889), sendo esta filha do terceiro casamento de Florisbela Umbelina Rodrigues Horta (1807-1882), tronco da família Horta (cf.  Rubens D´Almada Horta Porto, Família Horta, vol. III – edição preliminar, Rio de Janeiro 1990).

Seu quinto avô foi o comendador José Thomaz Nabuco de Araújo, nascido em 1785, na Bahia, na freguesia de São Pedro, Salvador e falecido em 1850, no Rio de Janeiro, vítima de febre amarela. Freqüentou a Universidade de Coimbra, onde concluiu seu curso, em 1807. Em 1811 foi nomeado Secretário para Mato Grosso, sendo reconduzido, em 1815, para a Secretaria do Pará. Juiz da Alfândega do Pará [1822 - 1823]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Pará, em duas legislaturas: 1ª de 1826 a 1829; 3ª de de 1834 a  1837. Senador do Império, pelo Espírito Santo,1837- 1850. Nomeado Presidente da Província da Paraíba, 1831-1832. Nomeado Presidente da Província do Espírito Santo, exerceu o cargo até outubro de 1838. Por decreto de 1813 foi graduado  Coronel de Infantaria de Milícias, recebendo a efetividade em 1818. Por decreto de de 1811 foi agraciado com o Hábito da Ordem de Cristo. Por alvará de 1820, teve o foro de Fidalgo da Casa Real. Comendador da Ordem de Cristo em 1828. Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro em 1829. Deixou numerosa descendência dos seus dois casamentos: em primeiras núpcias, em 1811, na Bahia, com Maria Bárbara da Costa Ferreira, falecida, de parto, em Belém, Pará, 1823. Filha de José Thomaz da Costa Ferreira; e, em segundas núpcias, com Joana Paula de Castro Gama Lobo [c.1804, Belém, Pará ], filha de Agostinho Brandão de Castro Gama Lobo, membro da importante família Gama Lobo, do Pará;

A família Nabuco teve princípio em Manuel Fernandes Nabuco, nascido por volta de 1684, na Vila de Escalhão, na Comarca da Figueira de Castello Rodrigo, Distrito da Guarda, Província da Beira Alta. Deixou extensa descendência do seu casamento, por volta de 1710, provavelmente em Lamego, com Isabel Gonçalves Clara. Os Nabucos do Brasil, procedem de Manuel Fernandes Nabuco, nascido em 1738, na Vila de Escalhão e falecido em 1817 em Salvador, Bahia.

(Sobre a família Nabuco,cf. notadamente o longo verbete a ela dedicada pelo “Dicionário das Famílias Brasileiras”, de Antônio Henrique Cunha Bueno e Carlos de Almeida Barata, 1999).

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