21/06/2011

Capítulo II - Parte V - CAPITÃO JOÃO JOSÉ DA FONTOURA PALMEIRO E SUA DESCENDÊNCIA

4. Heloisa Palmeiro Lopes

Heloisa Palmeiro Lopes

* em  Itaqui a 14 de junho de 1906, + em Rio Grande a 10 de março de 1981

X Rio Grande Waldemar Thiesen, * a 31 de dezembro de 1895, + a 30 de setembro de 1982. Foi comerciante em Rio Grande. Sua empresa possuía filiais em Hamburgo, Montevidéu e Buenos Aires. Presidiu a Câmara de Comércio de Rio Grande e a Biblioteca Riograndense. Tornou-se fazendeiro em Bagé, onde teve três estâncias: Estância Velha, Meia Água e Santa Heloisa.

Filhos:

1) Fernando Lopes Thiesen (cf. abaixo, 1) )

2)Elsa Lopes Thiesen (cf. abaixo, 2) )

3) Waldemar Lopes Thiesen (cf. abaixo, 3) )

 

1) Fernando Lopes Thiesen

 

Luiz Fernando Lopes Thiesen

* em Rio Grande a 7 de março de1931

Engenheiro. Reside em Porto Alegre.

X em Porto Alegre com Zoah Valladão, * em Santana do Livramento a 16 de junho de 1932. É Mestre Bióloga.

Filhos:

(1) Sônia Valladão Thiesen (cf. adiante (1) )

(2) Beatriz Valladão Thiesen (cf. adiante (2) )

(3) Suzana Valladão Thiesen (cf. adiante (3) )

 

(1)Sônia Valladão Thiesen

 

Sônia Valladão Thiesen

* em Porto Alegre a 20 de fevereiro de 1957

Veterinária.

X ...Ramos

 

Filhos:

A. Daniel Thiesen Ramos

Heloisa Thiesen Ramos

 

(2)Beatriz Valladão Thiesen

Beatriz Valladão Thiesen

* em Porto Alegre a 27 de novembro de 1958

Doutora em Arqueologia. Reside em Rio Grande. Professora do Curso de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande.

X ... Ramos

Filhos:

A. Guilherme Thiesen Ramos

B. Vitória Thiesen Ramos

 

(3) Suzana Valladão Thiesen

 

Suzana Valladão Thiesen

* em Porto Alegre a 5 de setembro de 1960

Mestre em Lingüística.

X ... Gonçalves

Filha: Luiza Thiesen Gonçalves

 

 

2)    Elsa Lopes Thiesen

 

Eliza Lopes Thiesen

*

Reside em São Paulo.

X ... Turna

Filhos:

(1) José Waldemar Thiesen Turna

(2) Fernando Cristian Thiesen Turna

(3) Rodrigo Thiesen Turna

3) Waldemar Lopes Thiesen

 

Waldemar Lopes Thiesen

*

Reside em Porto Alegre.

X ... Valladão

Filhos:

 

(1) Helena Valladão Thiesen

(2) Flávia Valladão Thiesen

 

5. Dr. Luiz Palmeiro Lopes
 


Dr. Luiz Palmeiro Lopes
* ....              + Rio de Janeiro  junho de 1991

Major Brigadeiro Médico

X com  Zilah Guimarães
+ Rio de Janeiro em  julho de 2004
Filhos:
1)    Tito Augusto Guimarães Lopes
X Elisa ...

2)    Ângela Maria Guimarães Lopes
X Dante...

Netos: Humberto e Laura, Beatriz e Marcelo, Guilherme, Octavio, Cristiana e Alexandre, Ricardo e Ana Paula
Bisnetos: Sofia, Marcelo, Julia e Bernardo

6. Zaida Palmeiro Lopes

Zaida Palmeiro Lopes
 
* em Itaqui a 16 de novembro de 1908, + em São Paulo, SP, a 14 de maio de 1987
X com o dr. Sebastião Adelino de Almeida Prado,  pertencente a tradicionais estirpes de São Paulo, filho de João Adelino de Almeida Prado e de Maria Ermantina (Zaida sua terceira esposa, tendo ele casado primeiro com Clara Saraiva de Souza Dantas e depois com Ana Luisa de Arruda Botelho). Foi diretor do Banco São Paulo, pertencente a sua família.


7. Cloé Palmeiro Lopes

Cloé Palmeiro Lopes
* em Itaqui a 21 de novembro de 1908 + em São Paulo, SP, a 21 de fevereiro de 1984
X Milton Lima Buarque, * Maceió a 11 de novembro de 1908, + São Paulo, a 6 de fevereiro de 1985
Economista, trabalhou no Ministério da Fazenda. Sua família Buarque é a  mesma já tratada na ascendência de Maria Lydia Buarque Cruz Lima, que casou com Fernando Ribeiro de Escobar (cf. II.2.6.9.3.) e é tratada no  livro de Bartolomeu Buarque de Holanda, “Buarque, uma familia brasileira – ensaio histórico-genealógico”, Casa da Palavra, Rio de Janeiro, 2007)
Filha:
Maria Salette Lopes Buarque (cf. adiante)

Maria Salette Lopes Buarque


Maria Salette Lopes Buarque
*  São Paulo, SP, a 9 de abril de 1954, + em São Paulo, SP, ....
X em São Paulo, SP, em 1987 com Paulo Tadeu Tirapelli, * 3 de julho de 1953
Filho de Risolette Tirapelli (* 1915 e de Luiza Camargo (1919-1974)
Filhos:
(1) Ana Beatrice Buarque Tirapelli, * São Paulo a 27 de dezembro de 1979
(2) Lorena Buarque Tirapelli, * em São Paulo a 24 de setembro de 1984
(3) Stefan Buarque Tirapelli, * em São Paulo a 8 de agosto de 1986

8. Dr. Tito Bruno Palmeiro Lopes

Dr. Tito Bruno Palmeiro Lopes
* em Rio Grande, + em São Paulo, a 13 de junho de 2002

Bacharel em Direito. Foi Procurador da República.
X Jecy Romeu, * em Rio Grande, + em São Paulo a 3 de setembro de 2011
Filho: Tito Alcides Romeu Lopes
* .....
Formado em Engenharia; graduado, pós-graduado e mestre em Administração de Empresas, professsor de graduação e pós-graduação em Cursos de Administração.

§ 7. Manoel Lara Palmeiro e sua descendência

Manoel Lara Palmeiro
* Itaqui 2 de setembro de 1880 +  Itaqui, vítima da gripe espanhola, 2 de fevereiro de 1918
Fazendeiro, proprietário da Estância Nova, no município de Itaqui.


X   Itaqui 25 de maio de 1905 com Rufina dos Santos Rodrigues
* São Borja 25 de agosto de 1889 + Porto Alegre 29 de maio de 1947
Filha do capitão da Guarda Nacional e fazendeiro Rufino Rodrigues dos Santos (* S. José de Taquari 1823, + S. Borja 1888) e de Crescência (Neneca) Dubal (1859? + Porto Alegre 1942); neta paterna de Manoel Joaquim (Rodrigues) dos Santos (* Taquari, + antes de 1879) e de Mariana Joaquina de Jesus; neta materna de Manoel Dubal (ou Dobal) (* Rio Grande do Sul 1816?, + Itaqui 1886 com 70 anos) e de Maria Bibiana...; bisneta paterna de Francisco Rodrigues (natural de Rio Grande) e de Izabel da Conceição (natural de Santo Amaro, hoje General Câmara),  de Clemente José... (natural de Taquari) e de Anna Maria... (natural de Taquari).
Com a morte do marido assumiu o encargo de fazendeira.

O capitão Rufino Rodrigues dos Santos morreu com 65 anos de septicemia (gangrena), pois indo apartar na estância uma briga de cães, foi por ele mordido.
Ele casou em primeiras núpcias  em S. Borja a  2 de junho de 1845 com Mariana dos Santos Loureiro, viúva de José Lopes da Silva e filha legítima de Joaquim dos Santos Loureiro e deEufrázia Lopes, natural e batizada em S. Borja  (Livro de casamentos da paróquia de S.Borja 3, fl. 1), tendo descendência.
O capitão Rufino Rodrigues dos Santos participou da Guerra do Paraguai. Seu neto, o dr. Almir Palmeiro, recordava que certa vez, quando jovem, foi saudado em S. Borja pelo general Manoel do Nascimento Vargas (pai do presidente Getúlio Vargas), o qual disse na ocasião ter tido a honra de conviver com seu avô na guerra do Paraguai, suas barracas sendo vizinhas, e que Rufino era um homem muito valente.

Cláudio Orandi Rodrigues em “São Borja e sua História” (São Borja 1982) tem uma breve referência a ele na Guerra do Paraguai. Recorde-se que o solo riograndense foi invadido pelos paraguaios no município de São Borja a 10 de junho de 1865. Comandava a coluna invasora o coronel Antonio de La Cruz Estigarribia. Este vai deixar S. Borja  a 19 de julho  e o major Lopes (que tinha saqueado todas as estâncias pelas quais passara na estrada para Alegrete) foi   derrotado sobre os banhados de São Donato. “Era tal o ânimo de desforra dos são-borjenses – diz Cláudio Orandi Rodrigues -   que o Capitão Rufino Rodrigues dos Santos, fazendeiro do Butuí, e o major da Brigada Vasco José Guimarães, atacaram com tal ímpeto a ala esquerda do inimigo, que lhe ultrapassaram as linhas e foram brigar pela retaguarda, tomando todo o seu material bélico. Foi a primeira derrota paraguaia” (p. 107-108).

Sobre ele e sua família fala o alemão Robert Ave-Lallemant em sua obra “Viagem pela Província do Rio Grande do Sul (1858)” (Editora Itatiaia, S. Paulo-Editora da Universidade de S. Paulo, 1980): “(13 de abril) Despedi-me então do Vigário Gay e do velho jônio e segui meu caminho até o Albutuí, pequeno afluente do Uruguai, antes de cuja travessia devia pousar na estância de um senhor Rufino Rodrigues (...). Chegava, neste ínterim, um homem a galope, precisamente o senhor Rufino, para quem levava uma carta do senhor Gay. Amavelmente nos recomendou à sua senhora [sem dúvida a primeira esposa], pois necessitava seguir para São Borja, e logo nos separamos. Ameaçava tempestade (...). Os raios da tempestade cruzaram de novo o espaço, mas, desta vez, somente para mostrar-nos uma linda casa, onde nos acolheu amabilíssima hospitalidade. Depois dessas pequenas atribulações de viagem, sofridas durante o dia, a chegada é benéfica e agradável. Mas de fato infinitamente benéfica e agradável é ela quando se chega a tal casa, a tal família e se tem um acolhimento de que na Europa não se faz idéia. Como passei agradavelmente as horas da noite palestrando com uma família amável e bem educada!  E quando nos separamos, depois da tardia refeição, pensei no duro destino da digna dona de casa, que, vivendo embora numa casa construída e instalada à européia, em positiva superabundância, entretando há trinta anos vive nesta solidão relvada, com uma formosa filha jovem, de boa educação, e que só conhece a cidadezinha de Alegrete como objeto máximo de sua admiração! Quanto  amor e bondade, quanta cultura viva nessa família: e quão longe se acha de um grande centro de cultura, de uma grande cidade européia, mesmo do Rio de Janeiro! Serão estas linhas lidas um dia, talvez, por uma jovem dama que se sinta infeliz por que não pode ir a Paris? Pode ser. Eu gostaria de coloca-la, apenas um segundo, na coxilha de Santana, no meio deste enorme mar de relva, como a tão bem educada senhora, no desempenho de sua missão tem vivido dez, vinte, trinta anos e viverá para sempre: como  a européia agradeceria a Deus qualquer recanto civilizado  do norte, tendo em volta de si, em cadeia ininterrupta, as amáveis e modestas figuras, regiões e situações. Uma porta do meu quarto deitava  imediatamente  para o ar livre.  O campo verde vem até à soleira da residência, sem ser separado por uma cerca ou sebe. Aqui já a região se  torna muito mais plana; rareiam as coxilhas cada vez mais; os olhos descortinam campos verdes de milhas de extensão. Se o bosque de Luneburgo pudesse transformar-se no tapete verde de uma campina, visto de uma elevação ligeiramente ascendente, representaria, de algum modo, a Estância de Santana [será a estância depois chamada de São Roque?]. Por trás da casa, um bonito pomar de laranjeiras e pessegueiros com bem arranjada plantação de hortaliças, o que, naquela região, é uma raridade. Perto, um pequeno trecho de mata; mal se vê o limite entre a natureza e a arte, que aqui se dão as mãos. Pertencem a Santana quatro milhas quadradas de campos verdes. Mais de 4.000 reses pastam nos amplos campos. Há ainda considerável número de cavalos para uso da casa e para a obtenção de muares.  Tudo atesta abastança no meio de uma boa educação que se reconhecia  até nos escravos da casa. Quase poderia dizer: aqui era o começo da civilização  universal européia, o fim das velhas Missões jesuíticas, exatamente como a Estância de São Bernaredo, a casa do senhor José Gabriel de Lima era a última sentinela com uniforme europeu que eu deixara de penetrar  no velho e decadente embrutecimento das Missões. Por isso a visita casual  à Estância  de Santana e à distinta família do senhor Rufino Rodrigues dos Santos foi e ficou sendo um momento feliz na minha viagem através do Rio Grande; e possa ele refutar completamente  a opinião de que nas solitárias coxilhas das margens do Uruguai não pode medrar a boa educação”(pp. 286-288).

Filhos:

1. Adnir Rodrigues Palmeiro
*Itaqui 16 de março de 1906, + Porto Alegre 4 de agosto de 1982
1.     Maria Rodrigues Palmeiro
* Itaqui 5 de junho de 1907, + Porto Alegre 11 de outubro de 1977
3. Celso Rodrigues Palmeiro
* Itaqui 14 de julho de 1909, + São Borja 4 de março de 1936
4. Affonso Rodrigues Palmeiro (cf. adiante § 1.)
5. Suely Rodrigues Palmeiro
* Itaqui 20 de novembro de 1911, + Porto Alegre 25 de abril de 1945
6. Almir Rodrigues Palmeiro (cf. adiante § 2)
7. Zilá Palmeiro Mendes (cf. adiante § 3.)


Foto da familia em ano indeterminado, possivelmente 1938 ou 1939: sentados, da esquerda para a direita, Suely,dona Neneca Dubal Rodrigues dos Santos (+ 1942) e sua filha, dona Pulucha Rodrigues Palmeiro; em pé: Afonso e sua esposa Élia, Adnir, Maria, Almir e sua esposa Maria (casaram em 1938), Zilá (vai casar em 1939).

1.    Ministro Affonso Rodrigues Palmeiro

Affonso Rodrigues Palmeiro
*  Itaqui 1º de julho de 1910 +  Rio de Janeiro 28 de fevereiro de 1963

Bacharel em Direito, foi juiz distrital. Ingressando na carreira diplomática foi auxiliar de consulado em Manchester, na Inglaterra (julho de 1936), , 2a secretário em Montevidéu (1944) e depois em Bruxelas e em Lisboa. Promovido a 1o secretário foi transferido para Londres, de onde voltou para Montevidéu como conselheiro. Aí foi promovido a ministro de 2a classe e  ficou como ministro conselheiro até ir ocupar o posto de cônsul geral em Buenos Aires (12.11.1957). Neste cargo ficou até seu falecimento. Estava para ser promovido a embaixador quando adoecou. Foi oficial de gabinete do Ministro das Relações Exteriores João Neves da Fontoura e por diversas vezes encarregado de negócios em Londres e Montevidéu.
X Porto Alegre 25 de maio de 1936
Élia Cardoso
* Porto Alegre 15 de janeiro de 1916, + Rio de Janeiro 9 de abril de 1994

Era filha do dr. Joaquim Mauricio Cardoso e de ... ; neta paterna do dr. Melquezedecke Mathuzalem de Azevedo Cardoso e de Eugenia Almeida Gralha

Joaquim Maurício Cardoso (Soledade, 1888Rio de Janeiro, 1938), foi um advogado, professor universitário e  notável político, tendo sido governador do Estado do Rio Grande do Sul durante o Estado Novo, e ministro da Justiça do Brasil.
Era filho de Melquezedecke Mathuzalem de Azevedo Cardoso, o qual, por sua vez, era irmão de Maurício Brício de Azevedo Cardoso, membro da Academia Sergipana de Letras e patrono da cadeira n° 36, além de deputado estadual durante a República Velha. Portanto, Joaquim Maurício era primo de Maurício Graccho Cardoso, filho de Maurício Bricio, que foi senador por dois mandatos, e presidente dos Estados do Ceará e Sergipe.
O dr. Maurício Cardoso foi deputado estadual pelo Partido Republicano Rio-Grandense e participou da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Foi ministro da Justiça durante o governo provisório de Vargas, tendo assumido em dezembro de 1931. Aboliu a censura à imprensa e elaborou um novo código eleitoral, que vigorou entre 1933 e a instituição do Estado Novo, em 1937. Este código foi o primeiro no Brasil a permitir que mulheres pudessem votar e ser eleitas, introduziu o voto secreto e foi o único com a figura do deputado classista, eleito pelos sindicatos.

Durante o Estado Novo foi secretário do Interior do governo do interventor Manuel de Cerqueira Daltro Filho no Rio Grande do Sul e ocupou interinamente o cargo em 1938 após a morte do titular, de 19 de janeiro de 1938. Governou até a posse de Osvaldo Cordeiro de Farias, em 4 de março de 1938. Logo depois, foi secretário estadual da Agricultura. Cardoso morreria em um acidente de avião em maio do mesmo ano.
Cf. Wikipedia, a enciclopédia livre, acessada a 1.1.2011:
Joaquim Maurício Cardoso nasceu em Soledade (RS), em 1888.
Advogado, cursou a Faculdade de Direito de São Paulo [nota nossa: de fato formou-se pela Faculdade de Direito de Porto Alegre] por onde se diplomou em 1908. Membro do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) desde os tempos de estudante, elegeu-se deputado estadual em 1913. Renunciou ao mandato no ano seguinte, em protesto contra a proibição à exportação de cereais para a Europa durante a Primeira Guerra Mundial, determinada pelo presidente do estado, Borges de Medeiros. Dedicou-se nos anos seguintes à advocacia e ao ensino universitário.
Permaneceu afastado da vida política até 1927, quando Getúlio Vargas assumiu a presidência do Rio Grande do Sul. Em 1929, participou da formação da Aliança Liberal, coligação que lançou a candidatura de Vargas à presidência da República contra  o paulista Júlio Prestes, apoiado pelo governo federal. Com a derrota da chapa oposicionista na eleição realizada em março de 1930, passou a ser um dos principais articuladores da derrubada do presidente Washington Luís pelas armas, tendo sido o responsável pelas negociações que levaram os líderes mineiros a apoiar o movimento. Dirigiu operações militares em Porto Alegre e, em nome de Vargas, estabeleceu contatos em São Paulo com vistas à montagem do novo governo paulista, que acabaria sendo entregue a João Alberto, representante das forças tenentistas.
Em dezembro de 1931, assumiu o Ministério da Justiça e passou, imediatamente, a trabalhar pela volta do país ao regime constitucional. Aboliu a censura à imprensa e eleborou o novo Código Eleitoral, que trazia como principais novidades a instituição do voto secreto e a criação da Justiça Eleitoral. A reconstitucionalização do país, no entanto, era combatida por muitos membros do governo, principalmente os "tenentes", organizados no Clube 3 de Outubro. No início de 1932, o Diário Carioca foi empastelado pelos adversários da constitucionalização. Maurício Cardoso tomou providências para que as responsabilidades fossem apuradas, mas foi desautorizado pelo governo. Demitiu-se, então, do ministério junto com outros representantes gaúchos no governo.
Apesar de defensor da constitucionalização do país, evitou dar apoio aberto à Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo, em julho de 1932. Foi convocado por Vargas para servir de mediador entre o governo federal e os paulistas. Seus esforços, contudo, fracassaram. Em setembro, recebeu o controle do PRR e do jornal A Federação das mãos de Borges de Medeiros, que havia sido preso por envolvimento com o movimento constitucionalista.
No ano seguinte, comandou o PRR nas eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, para a qual elegeu-se deputado. Em 1934, com o término dos trabalhos de eleboração da Constituição Federal, elegeu-se deputado à Constituinte estadual gaúcha. Em 1936, voltou a aproximar-se de Vargas e apoiou as pressões do governo federal sobre o governador gaúcho Flores da Cunha, que viu-se forçado a renunciar ao cargo em outubro de 1937. Foi nomeado, então, para a Secretaria do Interior do novo governo gaúcho e, entre janeiro e março do ano seguinte, ocupou interinamente o cargo de interventor federal no estado. Com a posse do novo interventor, Osvaldo Cordeiro de Farias, passou a chefiar a Secretaria de Agricultura.
Morreu em maio de 1938 em um desastre de avião, quando regressava de uma viagem ao Rio de Janeiro.
[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]
Sobre Mauricio Cardoso foi publicada uma obra: D`Artagnan Vaz, Vida, obra e morte do Dr. Maurício Cardoso, Livraria Gutenberg, 1939
Bricio Maurício de Azevedo Cardoso (1844-1924), irmão mais velho do dr. Melchisedech, foi deputado estadual em Sergipe, sendo pai de Mauricio Graccho Cardoso.
Maurício Graccho Cardoso, nasceu em Estância a 9 de Agôsto de 1874, filho de Brício Maurício de Azevedo Cardoso e D. Mirena Cardoso.Foi jornalista e advogado. Sua carreira jornalistica inicia-se com a fundação de O Republicano, logo após a Proclamação da República ( 1891 ). Redator de A República (1892) e de O Phonal, no Ceará (1892). Formado pela Faculdade Livre de Direiro do Ceará (1907), após o que, exerceu a advocacia e o jornalismo naquele estado. Professor da Escola de Agricultura e Veterinaria do Rio de Janeiro (1916-1921).Iniciou sua carreira politica no Ceará, junto aos Accioly, familia de influência na politica daquele estado. Foi Secretario da Fazenda do Ceará (1904-1906). Deputado Federal pelo Ceará (1906-1909). Vice-Presidente do Ceará no governo de Antônio Nogueira Accioly (1909-1912). Afastou-se da politica cearense em decorrencia dos conflitos armados, quando da sucessão do governo de Accioly. Foi secretario particular do Ministro da Agricultura, José Bezerra, no governo de Venceslau Brás (1915-1916). Consultor do Ministerio da Agricultura (1917-1918). Deputado Estadual por Sergipe (1922-1926). Senador por Sergipe (1922). Presidente do Estado de Sergipe (1922-1926). Deputado Federal por Sergipe(1927-1928,1929-1930). Opôs-se a campanha da Aliança Liberal e à Revolução de 30. Representou o PPR na convenção nacional que escolheu José Américo de Almeida candidato a Presidência da República (1937). Não atuou em politica durante o Estado Novo, tendo se dedicado como redator do jornal A Imprensa, da família Accioly no Ceará. Após os términos dos trabalhos constituintes, presidiu a sessão inaugural de instalação da Câmara e do Senado por ser o representante mais experiente da Assembleia Nacional Constituinte de 1946 ( 23 XII 1946 ).E por último foi Deputado Constituinte de 1946, tendo sido presidente da Subcomissão do Poder Executivo, e da Comissão da Constituição.
Publicou Contos Fantasticos (1891); A bordo do cruzador Niteroi (1894); A camponesa (1895); Carta republicana (1896); Politica do Ceará (1897); Assuntos Agrícolas (1897); e Codigo Penal dos Estados Unidos do Brasil (1918).
Faleceu no Rio de Janeiro, em 3 de maio de 1950 em plena sessão da Câmara de Deputados.
Filhos de Affonso Rodrigues Palmeiro e Élia Cardoso:
1)Manoel Mauricio Cardoso Palmeiro (cf. abaixo)
2)Joaquim Luiz Cardoso Palmeiro (cf. abaixo)
3) Affonso Cardoso Palmeiro (cf. abaixo)



1) Manoel Mauricio Cardoso Palmeiro

Manoel Maurício Cardoso Palmeiro
* Rio de Janeiro 13 de maio de 1938, + Rio de Janeiro 7 de outubro 2006
Economista. Trabalhou no IBC-Instituto Brasileiro do Café e depois teve suas próprias empresas, especialmente ligadas ao café. Residiu alguns anos na Colômbia, voltando após para o Rio de Janeiro.

X (1) em Porto Alegre, 4 de outubro de 1963, com Juçara R. Bernhardt (divorciaram-se)
* Porto Alegre 3 de agosto de 1940

Filha de ... Bernhardt e de Eloá ...

# Isabel Cristina da Rosa Schmidt (separaram-se em 2005)
Promotora de eventos
Filhas:
do 1º matrimônio:
(1)Maria Eugênia Berhardt Palmeiro
* Rio de Janeiro 17 de junho 1966
Mora em Porto Alegre.

(2) Maria Luiza Bernhardt Palmeiro
* Florida, Estados Unidos, 17 de novembro de 1973
Mora atualmente (2011) no Hawaii. Universitária, estuda para ser professora.

(3) Maria Teresa Bernhard Palmeiro
* Rio de Janeiro 17 de janeiro de 1978
Advogada em Porto Alegre

da 2ª união:

















(4)Maria Isabel Schmidt Palmeiro


* Rio de Janeiro a 22 de junho de 1983

Arquiteta

X ....

Residem em Palo Alto, Califórnia, Estados Unidos



(5) Maria Pia Schmidt Palmeiro

* Rio de Janeiro

Estudante de Engenharia Florestal na Universidade Federal do Rio de Janeiro.





2) Embaixador Joaquim Luis Cardoso Palmeiro

Joaquim Luis Cardoso Palmeiro
* Rio de Janeiro 29 de maio de 1939, + Niterói 19 de dezembro de 2005
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da PUC do Rio Grande do Sul. Concluiu o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco e ingressou na Chancelaria como Terceiro Secretário em fevereiro de 1966. Ascendeu a Conselheiro em 1980; Ministro de Segunda Classe, em 1987; e Ministro de Primeira Classe, Quadro Especial, em 1999. Entre as funções desempenhadas na Chancelaria, destacam-se as de Chefe da Coordenadoria de Atos Internacionais da Secretaria-Geral, de 1985 a 1987; Chefe da Divisão da América Meridional, entre 1987 e 1988; e Chefe da Divisão de Fronteiras do Departamento das Américas, de 1994 a 1996. No exterior, exerceu, entre outros, o cargo de Encarregado de Negócios em Assunção, entre 1983 e 1985; Ministro-Conselheiro em Washington, de 1989 a 1991; Ministro-Conselheiro em Tóquio, entre 1991 e 1992; Cônsul Geral em Assunção, de 1996 a 2000. Foi, então, embaixador do Brasil na Líbia (a partir do ano 2000) e na República de Malta (a partir de 2001). Retornando ao Brasil em 2005, foi nomeado chefe da  Representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro, mas faleceu inesperadamente, antes de tomar posse. Desempenhou ainda numerosas e importantes funções em missões temporais, tendo sido membro e chefe de delegação de diversas sessões de negociação dos organismos internacionais e de conferências diplomáticas isoladas. Era portador da Medalha de Mérito Tamandaré, da Ordem do Mérito Naval, do Brasil; da Ordem do Infante Dom Henrique, de Portugal; da Ordem do Sagrado Tesouro, do Japão; da Ordem Nacional do Mérito, do Paraguai; da Ordem Nacional do Mérito, da Argentina; e da Ordem de Isabel a Católica, da Espanha.
X (1) no Rio de Janeiro, a 17 de março de 1966 com Heloisa Sampaio Prado Lopes, * Rio de Janeiro a 21 de junho de 1941, e ali + a 29 de abril de 2000 (divorciaram-se em ....)
Ela era filha do engenheiro Eudoro Prado Lopes (* Belo Horizonte 1902, + ....) e de Ligia Sampaio (* Rio Grande do Sul...); neta paterna do eng. Antonio Prado Lopes Pereira (* Curralinho, na Ilha de Marajó, Pará, 1864-Rio de Janeiro 1941) e de Joaquina  Gouveia Proença (* Valença, RJ, 1873, + Rio de Janeiro 1967); bisneta de João Lopes Pereira e de Maria Craveiro Lopes; bisneta também do eng. Joaquim Júlio Proença (1865-1965) e de Antonia Soares de Gouvêa (* Caeté, MG, 1841); por esta última, Heloisa Sampaio Prado Lopes era trineta de Lucas Soares de Gouvêa (1822-1903) e de Ignácia Carolina Horta (1827-1889); e por esta última, tataraneta de  Florisbela Umbelina Rodrigues Horta (1807-1882) de um terceiro casamento contraído.
Irmã de Joaquina Gouveia Proença e portanto tia avó de Heloisa Sampaio Prado Lopes foi Maria Gouvêa Proença (* 1871) casada com Paulo da Nóbrega Sigaud, fazendeiro (* 1871) e pai, entre outros, do conhecido arquiteto e pintor Eugênio Sigaud (1899-1979) e de Dom Geraldo de Proença Sigaud, arcebispo de Diamantina, figura de relevo, embora polêmica, do episcopado brasileiro (1909-....)
Florisbela  Umbelina Rodrigues Horta, do segundo casamento, contraído com José Francisco Freire de Andrade Parreiras, é a origem da conhecida família Parreiras Horta.

Para todos estes dados genealógicos, cf. Rubens D´Almada Horta Porto, Família Horta, vol. III, edição preliminar, edição do autor, Rio de Janeiro 1990
X (2) (civilmente) no Rio de Janeiro .... Angélica Moreira Duque (X [1] ... divorciaram-se).

 
Filhos (do 1º matrimônio):
(1) Bernardo Prado Lopes Palmeiro (cf. adiante, (1))
(2) Maria Manoela Prado Lopes Palmeiro (cf. adiante, (2) )


(1) Bernardo Prado Lopes Palmeiro


Bernardo Prado Lopes Palmeiro
* Rio de Janeiro 7 de março de 1967

Bacharel em Comunicação Social, cineasta.

X civilmente em 2009 com Andréa Lerner


Filho: Pedro Eusébio Lerner Palmeiro, * Rio de Janeiro a 22 de junho de 2012

(2) Maria Manoela Prado Lopes Palmeiro

Maria Manoela Prado Lopes Palmeiro
* Paris a 22 de outubro de 1970

Arquiteta. Reside e trabalha em Milão.
......
Filha: Maia, * em Milão em setembro de 2011


1)    Affonso Cardoso Palmeiro

Affonso Cardoso Palmeiro
*

Engenheiro e economista
 
X (1) no Rio de Janeiro, a 21 de julho de 1967 com Mônica Ângulo (desquitaram em 1983,divorciaram em....
X (2) civilmente Doris Sfoggia (casou em primeiras núpcias com o dr. Paulo Mendes Corrêa Meyer, médico oftalmologista, filho do prof. Ivo Correa Meyer, famoso médico oftalmologista de Porto Alegre , divorciaram)
Filhos (do 1º casamento):

(1)Marcos Angulo Palmeiro (cf. adiante, (1) )

(2) Pedro Angulo Palmeiro
* Rio de Janeiro 4 de outubro de 1977 (gêmeo do seguinte)
(3) Francisco Angulo Palmeiro
* Rio de Janeiro 4 de outubro de 1977 (gêmeo do anterior)

(1) Marcos Angulo Palmeiro

Marcos Ângulo Palmeiro
* Rio de Janeiro 31 de outubro de 1970

# Daniela Araújo de Sousa

Filha de João Luis Bernes de Sousa (foi presidente da VARIG Log) e de ... Araújo.

Filha: Laura de Sousa Palmeiro, * no Rio de Janeiro a 20 de maio de 2005

2. Dr. Almir Rodrigues Palmeiro


Dr. Almir Rodrigues Palmeiro

* Itaqui 9 de março de 19013, + Porto Alegre 18 de fevereiro de 1994
Médico pediatra (formado em 1937 pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, hoje da UFRGS) e depois fazendeiro, arrendando a Estância Nova (Maçambará, Itaqui) dos irmãos; tinha ainda uma propriedade própria, a fazenda Ave Maria, em São Borja.
X em Porto Alegre  a 28 de julho de 1938 com Maria Arce Valle, * São Gabriel a 17 de outubro de 1914, + Porto Alegre, a 25 de fevereiro de 2011.

Filha de Antonio Ferreira Valle (1873-1932), fazendeiro em S. Gabriel e de Maria José Arce, filha por sua vez de Vitoriano Arce e de Gertrudes Nunes Vieira (+ 1923). Seu avô paterno, Aníbal Ferreira Valle (1840-1923), também foi fazendeiro em S. Gabriel e alferes da Guarda Nacional. No sobrado de sua residência foi que se hospedou em 1846 o imperador D. Pedro II quando de sua primeira visita a São Gabriel. Era casado com Malvina da Câmara Pires. Seus bisavós paternos foram Luiz Ferreira Valle (* Encruzilhada 1810, + 1886), tenente-coronel da Guarda Nacional [Com seus cunhados Cirino José Fernandes de Carvalho e Manuel José Fernandes de Carvalho (1818-1886) comprou 18 leguas de campo junto ao arroio de Las Sopas, afluente da margem esquerda do rio Arapey, no departamento de Salto, no Uruguai.] e Emerenciana Luiza de Carvalho (+ 1879); os trisavôs foram o tenente-coronel Tomaz Ferreira Valle (* Rio Pardo 1759, + 1839) [Esteve presente na Retomada de Uruguaiana. Depois da Guerra do Paraguai a família teria se transferido para São Gabriel, já que nessa praça estavam sediadas as principais corporações militares que tomaram parte da luta. A Estância dos Valle situava-se na saída de São Gabriel. São estas informações de Raul Pont, “Campos Realengos”, p. 662.] e Joana Maria Ferreira (* Triunfo 1759, + 1864); os tataravós foram Jerônimo Ferreira Valle (nascido em Lisboa) e Maria Josefa do Espírito Santo (nascida na ilha de Faial, Açores), Luiz Ferreira da Costa (nascido em Rio Grande) e Jacinta Pedroso (nascida em Cunha, São Paulo). A bisavó, acima citada, Emerenciana Luiza de Carvalho era filha do alferes Francisco José de Carvalho, natural de Portugal e um dos primeiros povoadores do município de São Gabriel, sendo tradição de família que era sobrinho do marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho Melo. Francisco José de Carvalho e Manuel José de Carvalho (presume-se que fossem irmãos) receberam sesmarias de campo no Rio Grande do Sul. Francisco José casou com Águeda Luiza, uma índia, filha de um chefe nativo da região gabrielense.
Esta ascendência de Maria Vale Palmeiro encontra-se num trabalho genealógico sobre a família Carvalho de autoria de Celso Martins Schröder in: Revista Genealógica Brasileira, ano V, 1} semestre de 1944, nº 9, pp 404-434.
Filhos:
1) Manoel Antonio Valle Palmeiro (cf. adiante)
2) Celso Affonso Valle Palmeiro (cf. adiante)

1) Dr. Manoel Antonio Valle Palmeiro

Dr. Manoel Antonio Valle Palmeiro
* São Borja, a 25 de abril de 1939, + na mesma cidade, a 8 de janeiro de 1998
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre da URGS, tornou-se depois fazendeiro, dirigindo a estância Ave Maria
X Porto Alegre, a 27 de julho de 1967 com Maria de Lourdes Barbará Dornelles, * Uruguaiana a 30 de dezembro de 1947
Ela é irmã de Mario Barbará Dornelles, mais conhecido como Mário Barbará  (* 1954), conhecido compositor e intérprete de música nativista (sua obra mais conhecida é o já clássico "Desgarrados", de 1981, composta em parceria com Sérgio Napp; ele foi vencedor de uma das edições da Califórnia da Canção de Uruguaiana).
É neta materna??? de Miguel Barbará, fundador da Empresa Pastoril e Agrícola Barbará S.A., dono da Estância São José, em Uruguaiana. Seu irmão Baldomero Barbará foi grande impulsionador do progresso de Uruguaiana, empenhando-se os dois irmãos pela industrialização da cidade. De 1895 a 1915 a Empresa B.M. Barbará manteve os vapores de nomes “Rio Grande” e “Expresso”, oferecendo bastante comodidade para a época e uma vez por semana fazendo o roteiro Itaqui, São Borja e Garruchos, da margem esquerda do rio Uruguai. O retorno dava-se pela margem direita, tocando em São Tomé, Alvear, La Cruz e Paso de Los Libres Cf. Raul Pont, “Campos Realengos”, pp. 798-799.]
Filhos:
(1) João José Dornelles Palmeiro
* Porto Alegre 7 de maio de 1968
Fazendeiro em São Borja
(2) Luiz Fernando Dornelles Palmeiro
* São Borja, 9 de agosto de 1971
Fazendeiro em São Borja


2) Celso Affonso Valle Palmeiro

Dr. Celso Affonso Valle Palmeiro
* São Borja 27 de setembro de 1941
Engenheiro agrônomo ou Veterinário pela Faculdade de Agronomia da UFRGS. É fazendeiro em Maçambará, sendo proprietário da maior parte da antiga estância da família, a Estância Nova

X Uruguaiana com Olga Maria Silva Pinto, * Uruguaiana a 17 de maio de 1954
Filha de Hermes Pinto, conceituado fazendeiro em Uruguaiana, grande criador de gado, com muitos prêmios em exposições nacionais e também no exterior. Era neta paterna de Luiz Benito Pinto (+ Uruguaiana 1923), fundador da Estância São Luiz e de sua esposa Maria Bicca. [Cf.  Raul Pont, op.cit, pp. 768-769.]
Por outro lado é neta  materna do coronel Clodardo Martins da Silva, “um dos mais ilustres gaúchos da fronteira sudoeste” no parecer de Raul  Pont (op.cit., p. 794). Com profundos conhecimentos da atividade pecuarista, adquiriu parte do Saladeiro Dickison, em extinção, transportando para Uruguaiana o acervo material com que fundou a Charqueada Oeste, que explorou por vários anos. Iniciador de transações com a Europa, foi o primeiro exportador da produção rio-grandense: couros, lã e carne, mantendo grandes negócios com a Alemanha. Foi prefeito municipal de Uruguaiana (1937-1939). Fiel à legalidade, pertencendo ao Partido Chimango, lutou na Revolução de 1923/24, defendendo os ideais de Borges de Medeiros e do gen. Flores da Cunha. Usando a tradicional divisa branca, chefiou a famosa Brigada do Oeste. Envolvido em várias refregas, conquistou além do título hierárquico de coronel, algumas cicatrizes. Seus animais receberam prêmios importantes em exposições nacionais e também no exterior (Exposições de Palermo, na Argentina). Ele casou com Julieta de Lima. Era filho de José Bonifácio da Silva e Joaquina Martins, portanto bisavós maternos de Olga Maria Silva Pinto Palmeiro.
É Olga Maria proprietária de estância em Uruguaiana
Filhos:
(1) Diogo Pinto Palmeiro
* Porto Alegre 25 de abril de 1977
Auxilia o pai em suas estâncias
(2)  Dr. Luiz Amâncio Pinto Palmeiro (cf. adiante)


 
Dr. Luiz Amâncio Pinto Palmeiro

* Porto Alegre 19 de junho de 1980 ?
É advogado em Porto Alegre

X Porto Alegre a 29 de novembro de 2010 com Marina Rechden Lobato, filha do dr. José Fernando Piva Lobato e de Dóris Rechden


3. Zilá Rodrigues Palmeiro

Zilá Rodrigues Palmeiro
* Itaqui a 2 de setembro de 1914, + Porto Alegre a 21 de maio de 2002
X Porto Alegre a 26 de setembro de 1939 com Cândido Mendes Júnior, * Rio de Janeiro a 26 de setembro de 192, + Porto Alegre a 2 de junho de 1961.
Era filho de Cândido Mendes (Candido da Silva Mendes) (Rio de Janeiro 1882- a mesma cidade 1927). Menino, trabalhou como tipógrafo em vários jornais do Rio de Janeiro. A partir dos 16 anos foi jornalista, trabalhando como repórter da “Cidade do Rio”, de José do Patrocínio, e depois em “Aurora”, “A Notícia”, “A Tribuna” e em outros jornais de curta duração. Finalmente, ingressou no “Jornal do Brasil”, onde permanecerá por 30 anos. Assinava Silva Mendes para distinguir-se do diretor do jornal, o conde Candido Mendes, de quem não era parente. Graças a seu amigo e protetor Lauro Muller, na época Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas, ingressou em 1905   na Repartição Geral dos Telégrafos, sendo Inspetor. Sua morte prematura foi noticiada com destaque pelo “Jornal do Brasil”, dedicando-lhe também artigos  Julio de Azurém, Benjamin Costallat e Porto da Silveira. Por suas convicções espíritas pediu e teve um enterro de última classe. Candido Mendes era casado com Izabel Cardoso (1881-1960),
Era neto paterno de Francisco Mendes da Silva, imigrante português, comerciante (freguesia de Santa Maria do Telhado, concelho de Villa Nova do Famalicão, diocese de Braga, 1852/1853-Rio de Janeiro 1905) e de Anna Perpétua de Sá (Rio de Janeiro 1843-id. 1911); era neto materno de Alfredo Martins Cardoso (+ 1881) e de  Albertina (Bela) Maria de Jesus (* Niterói + 1891).
Era bisneto paterno de Joaquim Mendes e de Maria Exposta; por Anna Perpétua de Sá era bisneto ainda de José Vieira Corrêa de Sá (* Portugal 1811, + Rio de Janeiro 1862), comerciante, e de Mathilde Perpétua do Espirito Santo (Niterói 1820, + 1898); por Alfredo Martins Cardoso, era bisneto materno de João Martins Cardoso e de Maria Bernandes; e por Albertina Maria de Jesus era bisneto materno de Jacintho de Medeiros Lima e de Angélica Maria de Jesus.

Cândido Mendes Junior era irmão mais moço de Francisco Mendes, que foi alto funcionário do Ministério de Viação e Obras Públicas, tendo exercido a função de ministro interinamente em 1953.


Cândido Mendes Junior foi funcionário do Ministério da Fazenda (Imposto de Renda). Muito interessado na política, foi membro militante do Partido Libertador, ocupando postos no Diretório Municipal de Porto Alegre. Embora convidado, nunca quis concorrer à Câmara Municipal de Porto Alegre ou à Assembléia Legislativa.


Filhos de Cândido Mendes Junior e de Zilá Rodrigues Palmeiro:

1) Lúcia Palmeiro Mendes (cf. adiante, 1) )
2) Paulo Palmeiro Mendes (cf. adiante, 2) )

1) Lúcia Palmeiro Mendes

Lúcia Palmeiro Mendes
* São Paulo 11 de setembro de 1940
X em Porto Alegre a 2 de setembro de 1960 com o dr. José Luiz Ferreira Prunes, * Alegrete a 26 de outubro de 1935



O dr. José Luiz Ferreira Prunes é filho de Lourenço Mario Prunes, ( +  1991) e de Gelsa Ferreira. Lourenço Mario Prunes foi desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (1951), professor de Geografia Humana na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (fundou a cadeira) e fazendeiro.






























Foi autor de uma extensa e variada bibliografia. Começou com um livro pioneiro chamado “Trigo”, em que tratava da problemática do cultivo desse cereal no Rio Grande do Sul. Foi um dos primeiros fazendeiros da fronteira Oeste do Estado a cultivar arroz. No início dos anos 50 ele também iniciou o cultivo de oliveiras em Alegrete. No início dos anos 60 publicou “Reforma Agrária Integral”, em que traça um panorama da evolução histórica da propriedade das terras rurais do Brasil e aborda a questão da reforma agrária. No final dos anos 30 publicou “Polônia”, onde aborda o drama daquele povo no começo da II Guerra Mundial. Escreveu várias obras dentro de sua área de professor de Geografia Humana: um Dicionário de Geografia (Editora Globo), Atlas geográficos. Autor, enfim, de  vários livros na área jurídica, tratando desde questões de família, naturalização, locação de prédios urbanos e rurais honorários de advogados etc (quase toda a obra  jurídica saiu pela Editora Max Limonad, São Paulo). Sua derradeira obra foi “Homens e mulheres sozinhos”, em que trata de problemas jurídicos que afetam pessoas solteiras, viúvas, divorciadas e separadas.

José Luiz Ferreira Prunes é neto paterno do dr. José Fredolino Prunes (1873-1957) e bisneto paterno de José Celestino, dono do jornal “Gazeta de Alegrete” ,o qual foi secretário do intendente de Alegrete, cel. Manoel de Freitas Valle Filho.

José Fredolino Prunes  foi gráfico, jornalista e político. Um militante classista, republicano-positivista. Fundou o Clube Caixeral de Quarai (1895) e a Sociedade União Operária Beneficente (1896), da qual foi o primeiro presidente. Criou o “Grêmio Dramático Operário Caixeral” (1896). Foi editor de “A Fronteira” (Quaraí, 1898/1904), diretor da “Gazeta de Alegrete” (Alegrete, 1910/1944) e Deputado estadual de 1912 a 1928. Deixou inédito: “Notas para a História da Imprensa na Fronteira do Rio Grande do Sul” (Arquivo João Batista Marçal).
Sobre José Fredolino Prunes: cf. artigo no livro ‘Escritas intimas, tempos e lugares de memória: a documentação pessoal como fonte para a história’, obra de vários autores.
O artigo, de autoria de Anderson Romário Pereira Corrêa,  intitulado “José Fredolino Prunes (1873 – 1957): a incorporação do proletariado na sociedade” é resultado da relação entre as fontes com características de “Escrita de Si” com o projeto de pesquisa do autor que trata do movimento operário em Alegrete e a presença de imigrantes. Procurou-se um ‘personagem’ que tenha sido operário, imigrante ou descendente e que tenha vivido o período da República Velha em Alegrete, e fundamentalmente, que tenha deixado registros pessoais. Prunes foi militante operário, dizia-se socialista e era descendente de imigrantes. O artigo apresenta a trajetória de um gráfico e jornalista que ascende socialmente a partir de relações de poder vinculadas à imprensa. Mantém um discurso onde se posiciona como operário gráfico e chefe político do Partido Republicano em Alegrete. Dizia-se socialista, e que, segundo ele, o lugar de socialista era com o PRR e não na oposição fazendo coro aos maragatos liberais.
O dr. José Luiz Ferreira Prunes é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1961). Doutor e Livre-Docente em Direito do Trabalho pela mesma Universidade, onde também exerceu o magistério, começando como colaborador de ensino e passando a professor assistente, adjunto e titular da cadeira de Direito do Trabalho (aposentou-se em 1990). Lecionará também na UNISINOS e na Universidade de Caxias do Sul. Em 1963 foi nomeado, por concurso público, Pretor da Justiça Estadual da Comarca de Novo Hamburgo. Ingressou na magistratura trabalhista em 13/05/1965, como Juiz do Trabalho Substituto. De 1965 a 1986, foi Juiz do Trabalho Presidente de Junta nas JCJs de Cruz Alta, Cachoeira do Sul, 1ª de São Leopoldo, Canoas e 13ª de Porto Alegre. Foi nomeado juiz togado do TRT da 4ª Região em agosto de 1986, onde atuou como Vice-Corregedor, Vice-Presidente e Presidente de 1991 a 1993. Aposentou-se em 25/02/1994.


É autor de mais de uma centena de livros, notadamente na área do Direito do Trabalho, artigos em revistas especializadas e em jornais. Em CD-R publicou três obras: “Temas de Direito do Trabalho”, “História do Direito do Trabalho – textos legais antigos”, “Enciclopédia Prunes Direito do Trabalho” Prêmio Oliveira Vianna (1º lugar – 1979) instituído pelo Tribunal Superior do Trabalho para estudos sobre Direito Coletivo do Trabalho. 1º lugar no Concurso Lindolfo Collor, do Tribunal Superior do Trabalho, destinado a reconhecer o melhor estudo sobre relações individuais de trabalho; 1º lugar igualmente no Concurso Oscar Saraiva, do mesmo TST, destinado a reconhecer o melhor estudo sobre direito processual do trabalho, ambos em 1980. Oficial da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, promovido depois a Grande Oficial (1992), conferida pelo Tribunal Superior do Trabalho. Prêmio Ordenações Filipinas (3º lugar, 1983), instituído pelo Instituto de Direito Comparado Luso-Brasileiro. Prêmio “Professor Insigne”, conferido pela Sociedade de Advogados Trabalhistas de Empresas do Rio Grande do Sul (1994).

 Medalha Oswaldo Vergara, da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Rio Grande do Sul, membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul, membro titular do Instituto Latinoamericano de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social (Tucumán, Argentina), sócio correspondente do Instituto de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social (Santa Fé, Argentina), membro da Academia Mexicana de Derecho Processual del Trabajo, membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho, membro do Instituto de Direito Comparado Luso-brasileiro.
Foi homenageado com o livro: (coordenadores: Juraci Galvão Junior e Gelson de Azevedo), “Estudos de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho em homenagem a J.L. Ferreira Prunes”, LTr Editora, São Paulo, 1998, 230 páginas.

Filhos:
(1) Candido José Mendes Prunes (cf. adiante)
(2) Isabel Mendes Prunes
(3) José Luiz Mendes Prunes


(1) Dr. Cândido José Mendes Prunes


Dr. Cândido José Mendes Prunes
* Porto Alegre 28 de novembro de 1961

É bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo.Advogado, é o diretor jurídico de Elevadores Otis Ltda., com sede em São Paulo.


(2) Isabel Mendes Prunes

Isabel Mendes Prunes
* Porto Alegre 11 de fevereiro de

É funcionária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (aposentada)

# Eugenio da Cruz, residente em Eldorado do Sul, RS    (separaram-se)

Filhos:
A. Gabriela Mendes Prunes da Cruz - * Porto Alegre 14 de fevereiro de 1993
B. Cristiano Mendes Prunes da Cruz * Porto Alegre 20 de abril de 1995



(3) Dr. José Luiz Mendes Prunes


Dr. José Luiz Mendes Prunes
* Porto Alegre 13 de junho de 1967

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.  É fazendeiro em Uruguaiana e Alegrete, administrando as fazendas da familia

# Ana Lopes de Almeida Torelly * Porto Alegre
Filha de .... (+     ) e de Ligia Lopes de Almeida. Esta é irmã do dr. Naio Lopes de Almeida, que foi deputado estadual, casado com Yolanda Marques Goulart, irmã do Presidente João Goulart. A família Torelly é uma família conceituada de Porto Alegre, tendo a ela pertencido Aparício Torelly (“barão de Itararé”) (1895-1971), jornalista e humorista conhecido.

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Funcionária da Delegacia do Trabalho.


Família Torelli
Vieram de Archi, Província de Chietti em 1894, Massimo Torelli e Rosa Macharelle, e seus dois filhos, Maria e Nicolau. Aqui na Colonia tiveram mais 2 filhos, Antonio e João.
Na Itália Massimo exercia a profissão de "fornaio" ou seja forneiro. Aqui no Brasil dedicou-se à criação e comercialização de animais como cabras, carneiros, aves e na cultura de hortigranjeiros. Na época era muito conhecido como comerciante de "tremoça" também conhecida como "fava" a qual curtia, temperava artezanalmente e comercializava.
Do casal Massimo e Rosa foram gerados 4 filhos, 26 netos, 283 bisnetos, 51 trinetos e 8 tetranetos, totalizando 372 pessoas.

2) Dom José Palmeiro Mendes

Dom José Palmeiro Mendes, O.S.B. (civilmente Paulo Palmeiro Mendes)
* São Paulo, SP, 3 de outubro de 1941

Foi aluno do Colégio Farroupilha (cursos primário e ginásio) e do Colégio Anchieta (curso clássico) em Porto Alegre. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1964). Atuou algum tempo como advogado. Jornalista profissional, trabalhou por 15 anos na redação do “Correio do Povo”, de Porto Alegre (1961-1976). Na  área do jornalismo atuou também como chefe da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul(gestão do prof. Luiz Leseigneur de Faria como Secretário de Educação); foi  assessor de imprensa do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) (1969-1973); e assessor de imprensa da Associação Comercial de Porto Alegre (1973-1975); foi o fundador e redator de “Mensagem”, boletim de caráter histórico e cultural , de orientação monarquista, do Cí­rculo de Estudos Brasileiros “João Camillo de Oliveira Torres (1972-1975). Cursou um ano a Escola de Comunicação Social da Universidade Católica de Milão (1968-1969).

 Transferiu-se para o Rio de Janeiro em fevereiro de 1976, para ingressar no Mosteiro de São Bento, fazendo sua profissão  temporária a 8 de dezembro de 1978 e a profissão solene na mesma data em 1981; foi ordenado sacerdote por Dom Sinésio Bohn, então bispo de Novo Hamburgo (e depois bispo de Santa Cruz do Sul, RS), a 24 de junho de 1984. Graduou-se em Filosofia pela Escola Teológica do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1980) e bacharelou-se em Teologia pela mesma Escola (1984). Fez mestrado em Sacra Teologia (Liturgia) no Instituto Litúrgico do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma (1987). Atuou como professor de História da Igreja e de Liturgia da então Escola Teológica do Mosteiro (1987-1992).

A 17 de junho de 1992 foi eleito 85º Abade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, sendo o 5º e último Abade Territorial deste Mosteiro (ordinário do lugar, equiparado aos bispos, embora sem caráter episcopal). Foi confirmado pelo Papa João Paulo II e empossado a 21 de outubro do mesmo ano. Recebeu a bênção abacial das mãos do cardeal Dom Eugenio de Araújo Sales, arcebispo do Rio de Janeiro, a 31 de outubro de 1992. A abadia territorial foi extinta pela Santa Sé em 6 de maio de 2003 e ele deixou o governo do Mosteiro a 10 de junho do mesmo ano, tornando-se Abade Emérito. Atualmente (2013) é Prior do Mosteiro, diretor da Livraria e Editora Lumen Christi, vice-diretor da Faculdade de São Bento e vice-mestre de noviços.






Três fotos de Dom José Palmeiro Mendes: em cima, quando celebrava sua primeira missa em Porto Alegre, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, dia 15 de julho de 1984 (a seu lado o diácono Alexandre Gruszynski, notando-se ao fundo à esquerda o cardeal Dom Vicente Scherer. Na segunda foto, por ocasião da visita “ad limina” a Roma, que fez como abade territorial do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, dia 19 de outubro de 1995 é recebido em audiência privada pelo Papa João Paulo II. Na foto embaixo, recebe, também em 1995, no Mosteiro de São Bento o presidente da Polônia, sr. Lech Walesa.

Dom Abade José Palmeiro Mendes priva há muitos anos da amizade da Família Imperial Brasileira. A foto foi tomada na frente da Igreja do Outeiro de Nossa Senhora da Glória, no Rio de Janeiro, após missa no aniversário do chefe da Família Imperial do Brasil, príncipe Dom Luiz de Orléans e Bragança. Da esquerda para a direita: D. Fernando, D, Abade José, D. Pedro Luiz (que morreu no trágico acidente aéreo da Air France, sobre o Oceano Atlântico, em 2009), D. Rafael, D. Luiz, D. Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil, D. Antonio e sua esposa, D. Cristina e D. Isabel

Atualmente (2011) atua no Mosteiro de São Bento como mestre de noviços, diretor da Livraria e Editora Lumen Christi,  é vice-diretor da Faculdade São Bento (coordenador do Curso de Teologia), professor de Liturgia na mesma Faculdade.
É autor de artigos de caráter religioso e histórico no jornal “Correio do Povo” e em revistas religiosas diversas. Cultor da genealogia é membro  do Colégio Brasileiro de Genealogia e do Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Genealógico do  Rio Grande do Sul.


§ 8. Carlos Lara Palmeiro

Carlos Lara Palmeiro
* Itaqui, + Quaraí 1941/42

Parece ter tido interesse político. Euclydes Aranha (pai de Oswaldo Aranha), a partir da virada do século, destacou-se como chefe do Partido Republicano Riograndense na região de Itaqui. Em telegrama de 10 de dezembro de 1911, Carlos Palmeiro o felicita nos seguintes termos: “acabo ler telegrama aprovação dr. Borges de Medeiros escolha vosso prestigioso e honrado nome intendente desse município. Felicitações calorosas abraço o digno Chefe e Amigo” (texto no arquivo de Oswaldo Aranha – citado na obra de Luiz Aranha Corrêa do Lago “Oswaldo Aranha  - O Rio Grande e a Revolução de 1930 – Um Político Gaúcho na República Velha”, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeio 1996, p. 21).

X primeiro, em Itaqui com  Margarida Santiago, * Itaqui, filha do dr. Galdino Santiago, + antes do marido, estavam separados
X segundo (ou foi #?) com Castora Gomes, * Uruguaiana, +

Filhos:

a) do 1º casamento:

1) Galdino (Gordo) Santiago Palmeiro
    Tabelião de cartório no Rio de Janeiro.
X ... Santiago

Filho: Luis Acylino Palmeiro
+ assassinado no Rio de Janeiro, quando estava no 3º ano de Direito.

2) Lily Santiago Palmeiro  + por ocasião do  parto
X.... (dentista de Passo Fundo ou Cruz Alta)
Filho: ....

do 2º casamento:

3) Plínio Gomes Palmeiro
* Itaqui ..., + Uruguaiana
X

4) Hélio Gomes Palmeiro
* Itaqui..., + Porto Alegre
X

5) Cláudio Gomes Palmeiro
* Itaqui...., + 2007 ou 2008
Foi gerente da Livraria do Globo, em Porto Alegre
X

6) Luiz Carlos Palmeiro
* Itaqui
É o único Palmeiro a residir ainda na cidade de Itaqui
X Nelci Machado Ferreira, * 1962

Filhos:
(1) Lisiane Palmeiro
(2) Cristina Palmeiro

7) Márcio Gomes Palmeiro
* Itaqui
Reside em Bento Gonçalves, onde foi, durante muito tempo, gerente de uma loja
 X

8) Renato Gomes Palmeiro
* Itaqui
Reside em Guaíba, tendo trabalhado na Riocel, famosa fábrica de celulose
X

9) Guiomar Gomes Palmeiro
* Itaqui
Reside em Uruguaina
X .... (+ ....)

10)
* Itaqui Circe Gomes Palmeiro
Reside em Uruguaiana
X .


§ 9. Dr. Fernando Lara Palmeiro

Dr. Fernando Lara Palmeiro,
* Itaqui, +  no Rio de Janeiro.

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo. Diplomata


Joaquim Nabuco e o Diretório Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito de São Paulo, 1906. Da esquerda para a direita, sentados: Fernando Lara Palmeiro, César Lacerda de Vergueiro, Joaquim Nabuco, Heitor de Moraes, João Quartim Barbosa; em pé, na primeira fila: René Thiollier, Epaminondas Chermont, A. Flores Júnior, Lino Moreira, Tito Lívio Brasil, Nereu O. Ramos, Adolfo Konder; e no alto: Victor Konder, Firmo Lacerda de Vergueiro e Eduardo Vergueiro de Lorena. Foto de Valério Vieira, São Paulo. Acervo Fundação Joaquim Nabuco

X  em Porto Alegre em dezembro de 1912 com Eudóxia Barbosa,
*  em Jaguarão, onde +  12 de fevereiro de 1975

filha do dr. Carlos Barbosa Gonçalves, que foi presidente do Estado  do Rio Grande do Sul e de Carolina Cardoso de Brum; neta paterna do major Antonio Gonçalves da Silva e de Conceição Barbosa; neta materna do abastado fazendeiro José Cardoso de Brun e de Izabel Maria Ferreira; bisneta paterna de Manoel Gonçalves da Silva, irmão de Bento Gonçalves da Silva, chefe Farroupilha. Sem descendentes.

Da Wikipedia, Enciclopédia Livre, com o acréscimo de alguns dados em Jaguarão Online:

Carlos Barbosa Gonçalves (Pelotas 1851Jaguarão, 1933) foi um médico e político, governador do Rio Grande do Sul durante a República Velha; foi senador, deputado e secretário de Estado.
Nascido numa tradicional família estancieira republicana de Jaguarão, filho de Antônio Gonçalves da Silva e de Maria da Conceição Rodrigues Barbosa, era sobrinho-neto de Bento Gonçalves.Passou sua infância e a  adolescência em Jaguarão, onde a família tinha grandes propriedades,lá estudou com José Francisco Diana.Com quinze anos de idade foi estudar no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, colégio da elite do Brasil Império, onde concluiu o curso de humanidades.[1] Em 1875 graduou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, viajando, em seguida, para Paris, onde fez residência e também, como republicano, buscou os ares de uma democracia. Além de cirurgia geral, fez especializações em oftalmologia, medicina interna e obstetrícia, tendo trabalhado no Hospital Wecker e no Hospital Val de Grace, onde foi chefe clínico. Teve reconhecida a sua capacidade profissional na Gazette des Hopitaux e na Revue de Medicine et Cirurgie, publicações especializadas em medicina. Em 1879 Carlos Barbosa volta para Jaguarão, onde exerce a medicina, envolve-se na política e casa-se com Carolina Cardoso de Brum, com quem teve oito filhos.[1] Em 1882 ajudou a fundar o Partido Republicano Rio-grandense em Jaguarão e cria o jornal republicano da cidade, A Ordem. Em 1884 é eleito para a Câmara Municipal. Em 1888, Carlos Barbosa é o primeiro a assinar moção contra o chamado 3º Reinado. Seu ideal republicano colocou-o em luta com elementos monárquicos, tendo à frente as figuras de relevo dos conselheiros Henrique d´Avila (sogro de Pedro de Lara Palmeiro) e José Francisco Diana, seu primeiro professor. Em 1891 é eleito deputado à assembléia provincial por Jaguarão e em 25 de junho de 1891 é escolhido para presidir o Congresso Constituinte por 34 votos dos 36 deputados eleitos.Carlos Barbosa, na presidência da Constituinte, empenhou-se na promulgação da constituição escrita pelo líder de seu partido, Júlio Prates de Castilhos, que seria eleito presidente do Estado de Rio Grande do Sul. Em 25 de julho de 1893 foi nomeado por Júlio de Castilhos como o primeiro vice-presidente do Estado. Em 1899 e 1903 recusou convites para concorrer a deputado e a senador pelo Rio Grande do Sul ao Congresso Nacional, preferindo permanecer no estado. O mandato de Carlos Barbosa no legislativo gaúcho foi renovado pelo eleitorado até 1907, período em que se manteve como presidente da Assembléia. Em 1907, o então governador do estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros, depois de dez anos no comando do executivo, encontrava-se impedido de se reeleger. Borges de Medeiros escolheu pessoalmente Carlos Barbosa para a sucessão no governo estadual. Barbosa foi eleito com ampla maioria: 61.073 votos, enquanto seu adversário Fernando Abbott, conquistou 16.431 votos. Tomou posse em 1908, governando até 1913. Durante seu governo, a Faculdade de Medicina de Porto Alegre deixou de sofrer hostilidades por parte dos poderes públicos. É obra de seu governo o prédio da Faculdade de Medicina, o Instituto Pasteur e a remodelação do Hospital da Brigada Militar. Implantou o cais do porto de Porto Alegre e de Rio Grande, permitindo o atraque de navios de grande porte. Destaca-se ainda a construção do Palácio Piratini, que foi concluído em 1913 por Borges de Medeiros, e o monumento à Júlio de Castilhos. Ao fim de seu governo, as finanças do estado haviam sido saneadas, deixando em caixa um saldo equivalente a 28% do orçamento. Em 25 de janeiro de 1913 entregou o poder a Borges de Medeiros, regressando para Jaguarão. Voltou à cena política em 1920, quando foi eleito senador da República, cargo ao qual foi reconduzido em 1927. Entretanto, em 1929, com 78 anos de idade, renunciou ao cargo por problemas de saúde, e regressou a Jaguarão, onde faleceu com 82 anos. Sua esposa, dona Carolina, faleceu em 1930. A cidade de Carlos Barbosa foi assim nomeada em homenagem ao ex-governador do estado. Foi um médico filantropo, tendo reorganizado a Santa Casa de Jaguarão e atendido gente de toda a região, inclusive do Uruguai, onde em Melo, é homenageado com nome de rua.
Dona Eudoxia Barbosa de Lara Palmeiro era irmã do dr. Euribíades Barbosa Gonçalves (+ Rio de Janeiro, 1945), casado com Georgina Lyra, com descendência, e de Branca Barbosa Gonçalves (+ Jaguarão, 1970, solteira).
Cf.  SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol.
Sem descendência.

http://www.jaguarao.net/index.
php?option=com_content&view=article&id=372%3Abiografia&Itemid=207

§ 10. Omphfale Lara Palmeiro


Omphfale Lara Palmeiro
* Itaqui,  1885 + Itaqui , 24 de julho de 1916 com 30 anos de idade
X Itaqui 1905 com o Dr. Otávio d´Avila,
* Porto Alegre, 20 de agosto de 1877  + assassinado em Itaqui em 22 de julho de 1920






Filho do conselheiro Henrique d´Avila e de Faustina Neto e irmão de Theodora d´Avila Palmeiro, esposa de Pedro Lara Palmeiro (cf.  acima § 1.) e de Estela d´Avila Bertaso.
Bacharel em Direito, político, foi intendente de Itaqui de 1916 até sua morte. Ele matou a 8 de outubro de 1914, em pleno prédio da Prefeitura Municipal de Itaqui ao dr. Bolívar Lima Barbosa. Ao que se diz, a seu mando, por outro lado, foi assassinado no dia 15 de maio de 1920, Ismar Floriano, primo de sua esposa (descendente de Floriano Machado Fagundes). Ele, por sua vez, será morto numa emboscada no interior do município de Itaqui, no dia 22 de julho seguinte. Ismail Floriano, suspeito do assassinato do dr. Otávio d´Avila, foi julgado e absolvido (juiz: dr. Togo Lima Barbosa, irmão do dr. Bolívar Lima Barbosa).

Filhos:
1. Conceição Palmeiro d´Avila.
2. Luiza Palmeiro d´Avila.
3. Eunice Palmeiro d´Avila.
4. Henrique Palmeiro d´Avila
5. Dácio Palmeiro d´Avila
6. Ninon Palmeiro d´Avila
7. Flávio Palmeiro d´Avila




Expressiva foto, tirada em 1941, do casal Pedro Lara Palmeiro e Theodora d´Avila Palmeiro, com suas duas filhas e quase todos os seus sobrinhos Palmeiro d´Avila: em pé, da esquerda para a direita: Cotte, Luiza Bertaso, Guilardo, José Octávio, José Kós, Eunice, Nestor, Omphale, Henrique Bertaso, Ninon, Dado, Marcínia, Cláudio Bertaso; sentados: Edith, com Manoel Pedro no colo, Eunice Kós, Pedro Lara Palmeiro, Theodora d´Avila Palmeiro, Lizoca, Ceição, Thereza (esposa do Dácio); meninos: Arthur Octavio, Paulo, Fernando, Carlos Octavio e Domingos Octavio.


Última foto de todos os irmãos reunidos (1972/1973),a qual foi tirada na casa de Eunice Fontoura (filha de Ceição e Nestor): sentados: duas pessoas não identificadas, Nestor, Dácio, Ceição, Thereza, Cotte, Eunice, José Kós, Edith, Luiza, Henrique Bertaso, Ninon, Guilardo; a criança  na frente é filha de Claudia Fontoura, neta de Eunice e bisneta de Ceição.





1. Conceição Palmeiro d´Avila


Conceição (Ceição) Palmeiro d´Avila
* Itaqui, 1907 + Porto Alegre a 20 de abril de 1984
X Porto Alegre com Nestor Nunes Dias, comerciante em Porto Alegre;  filho do major Floriano Nunes Dias (comerciante, foi presidente da Associação Comercial de Porto Alegre em 1923) e de Arzelinda Ribeiro; neto paterno de Manoel Nunes Dias e de Josefina de Azambuja Vilanova. Nestor Nunes Dias era primo de Ney Nunes Dias, casado com Luiza Helena Gudolle Palmeiro, filha de Parmênio Lara Palmeiro (cf. abaixo).
Filha:
Eunice d´Avila Nunes Dias, +
X ... Carneiro da Fontoura.
Filho do Dr. Oscar Carneiro da Fontoura e irmão de Carlos Eugênio Carneiro da Fontoura (esposo de Cleonice Silva de Escobar).
Filha: Cláudia Nunes Dias Fontoura, +
          X .... Nunes Dias.

Filha: ....

2. Luiza Palmeiro d´Avila

Luiza Palmeiro d´Avila
* Itaqui a 15 de novembro de 1909, + em Porto Alegre em novembro de 2010, contando portanto 101 anos. Possivelmente foi a descendente do cel. João José Palmeiro que faleceu com mais idade.

Com a morte da mãe e do pai, foi criada pelos tios Pedro e Teodorinha.

X em Porto Alegre em 1929 com seu primo Henrique Bertaso,  * Porto Alegre a 12 de setembro de 1906, + Porto Alegre em pleno trabalho na gráfica do Menino Deus da Editora Globo, 1977.

     Filho de José Bertaso (+ 1948), que era de ascendência italiana,  e de
Stella (Estela) d´Avila (irmã de Teodora – casada com Pedro Lara
     Palmeiro e do dr. Octavio d´Avila)

  


Seu pai tornou-se em 1918 o proprietário da Livraria do Globo, fundada na rua da Praia, em Porto Alegre em 1883 por Laudelino Pinheiro Barcelos, começando a editar livros em 1899. José Bertaso começou ali a trabalhar com 12 anos de idade. Seu filho Henrique, por sua vez, começa a trabalhar na Livraria em 1922, com 15 anos. O prédio reformado da Livraria passa a ser local de encontro de políticos (como Getúlio Vargas) e intelectuais a partir de 1924. Henrique assume em 1931 a direção editorial da livraria, ano em que também começa a trabalhar ali o escritor Érico Veríssimo. A editora torna-se uma das grandes editoras brasileiras, publicando um significativo número de livros.
[Em crise, foi adquirida em 1986 pela Rio Gráfica Editora, incorporando-se às Organizações Globo, de Roberto Marinho.]



Nos últimos anos de sua vida, Érico Veríssimo escreve a obra “Um certo Henrique Bertaso”, homenagem aos 70 anos do amigo.

Filhos:
1) José Octávio
2) Claudio
3) Fernando

1) José Octávio d´Avila Bertaso

José Octávio d´Avila Bertaso
* em Porto Alegre a 18 de setembro de  1930, e aí + a 25 de agosto de 2011

Trabalhou durante muitos anos na Livraria do Globo, devendo afastar-se em vista da cegueira que o acometeu. Passou dois anos e meio nos Estados Unidos e anos depois foi presidente do Instituto Cultural Brasileiro-Norteamericano.  Escreveu um livro de memórias,”A Globo da Rua da Praia” e também “Coisas de Família”.

X com sua prima Edda Silva de Escobar, * em Porto Alegre a 24 de outubro de 1930, filha do dr. Leônidas Palmeiro Escobar e de Zaida Silva (cf. II.2.5.2.5.)

Filho: Dr. José de Escobar Bertaso,
          * em Porto Alegre a 3 de janeiro de 1957

          É bacharel em Direito e advogado. Trabalha com informática e dirige a empresa Novo Mundo Informática e Automação Comercial


2) Cláudio Marcelo Avila Bertaso

Cláudio Marcelo Avila Bertaso
* Porto Alegre a 8 de fevereiro de 1932.
   Foi diretor da Livraria do Globo

X (1) Rejane Maria Ferreira (divórcio)
X (#?) Heloisa ...

Filhos (do 1º): 

(1) Henrique Ferreira Bertaso * Porto Alegre 1959
Economista. Assumiu o cargo de presidente da Livraria do Globo em 2007

(2) Gustavo Ferreira Bertaso
Administrador de empresas. Assumiu a vice-presidência da Livraria do Globo em 2007

(3) Cláudia Ferreira Bertaso

(4) Ricardo Ferreira Bertaso

(5) Ana Luisa Ferreira Bertaso
X ...., médico.
Com descendência.

(6) Hélio Ferreira Bertaso, + ....

3) Fernando d´Avila Bertaso

Fernando d´Avila Bertaso
* Porto Alegre a 21 de julho de 1933
Trabalhou na Livraria do Globo, tendo sido presidente da empresa de... até 2007
X Ieda Morganti

Filhos:
(1) Elisa Morganti Bertaso (cf. adiante, (1) )
(2) Fernanda Morganti Bertaso (cf. adiante, (2) )
(3) Rodrigo Morganti Bertaso, solteiro

(1) Elisa Morganti Bertaso

Elisa Morganti Bertaso
X Ivan Barbieri
Filhas:

A. Júlia Bertaso Barbieri

B. Luisa Bertaso Barbieri


(2) Fernanda Morganti Bertaso

Fernanda Morganti Bertaso
Decoradora
X Eduardo Bier de Araujo Corrêa, * 1965
Filho de Artur Corrêa e de Nora Bier. É sobrinho de Jorge Gerdau Johanpetter, grande empresário (Grupo Gerdau, um dos maiores grupos siderúrgicos do Brasil) (a primeira esposa de Jorge Gerdau foi Erica Bier).
Eduardo Bier (como é mais conhecido) é empresário. Já teve loja de artigos esportivos (especialmente material para surf, de que é grande praticante), loja de conveniências, sorveteria, lojas de cachorro quente e de grelhados. Em 1995 fundou a Dado Bier, Restaurantes e Cervejarias. A Dado Bier é a primeira microcervejaria do Brasil, sendo referência em alta gastronomia e pioneira na fabricação de cervejas especiais.


Eduardo Bier e sua esposa
 Fernanda Bertaso

Filhos:
A. Manoela Bertaso de Araujo Corrêa
B. Fernando Bertaso de Araujo Corrêa

1.    Eunice Palmeiro d´Avila


Eunice Palmeiro D´Avila
* em Itaqui a 18 de abril de 1909, + no Rio de Janeiro a 25 de julho de 2007
X Porto Alegre a 22 de janeiro de 1929  com o dr. José Arthur de Carvalho Kós, * em Belém do Pará a 16 de setembro de 1905, + Rio de Janeiro a 16 de setembro de 1999


O dr. José Kós foi conceituado médico no Rio de Janeiro, especializado na área de otorrinolaringologia.
Veio para o Rio de Janeiro em 1921, no ano seguinte sendo aprovado no vestibular  para cursar a Faculdade de Medicina da então Universidade do Rio de Janeiro, depois Universidade do Brasil e atual Universidade Federal do Rio de Janeiro onde se
formou em 1927.  Ainda estudante, levado por Júlio Vieira, expoente da otorrinolaringologia na época e Chefe de Clínica do Serviço de Raul David de Sanson, começou a freqüentar aquele serviço como interno, na Policlínica de Botafogo. Júlio Vieira havia operado uma das irmãs de José Kós de mastoidite pós-sarampo, em 1919, e, por este motivo, já tinha contato com a família Kós. Sanson trabalhou com Hilário de Gouvêa, primeiro catedrático de Otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e fez cursos de especialização na Europa.
No 6º ano de medicina, José Kós foi para Philadelfia na Pennsylvania, Estados Unidos, onde freqüentou o Serviço de Chevalier Jackson durante três meses e meio. De lá trouxe o material cirúrgico criado por aquele grande mestre da Laringologia e, desde 1928, passou a praticar a endoscopia peroral com bom êxito. Depois de formado José Kós passou a integrar o Serviço de Sanson como assistente, na Policlínica de Botafogo e no Hospital Gaffrée Guinle, chegando a Chefe de Clínica. Em 1933 José Kós foi aprovado em concurso para Livre-Docente em Otorrinolaringologia da Escola de Medicina do Rio de Janeiro, atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Em janeiro de 1935, com 30 anos de idade, venceu o concurso de Títulos e Provas para catedrático em Otorrinolaringologia da Escola de Medicina e Cirurgia.
Em 16 de dezembro de 1952 foi inaugurada a Clínica Professor José Kós, com a presença do Ministro da Educação e Cultura, Dr. Simões Filho;do  Reitor da Universidade do Brasil, Professor Pedro Calmon; do Vice-Reitor da Universidade do Brasil, Professor Deolindo Couto; do Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, Professor Magalhães Gomes; do Diretor da Escola de Medicina e Cirurgia, Professor Sílio Pereira Lima; do Bispo-Auxiliar do Rio de Janeiro, D. Rosalvo da Costa Rego; do Professor Raul David de Sanson, entre outros convidados.
No ano de 1956 José Kós trouxe da Europa para a Clínica um microscópio cirúrgico
binocular da marca Zeiss, que veio ajudar, em muito, a cirurgia otológica, com enorme
desenvolvimento a partir desta época. Em 1958 foi iniciada a residência em
Otorrinolaringologia na Clínica Professor José Kós. A partir daí a residência médica em Otorrinolaringologia na Clínica passou a atrair inúmeros médicos, não apenas do Rio de Janeiro, mas de outros Estados do Brasil e, até mesmo, de fora do nosso país, como da Nicarágua, Peru, Colômbia e França. Passaram pela Residência Médica da Clínica, enquanto foi dirigida por José Kós, 158 médicos residentes, até o ano de 1987. Nesta época, o Professor Kós tinha 82 anos. Muitos outros médicos foram à Clínica para estágios, procurando aprender as últimas novidades da especialidade.
O corpo médico da Clínica Professor José Kós havia crescido junto com o crescimento
das suas atividades.  Em dezembro de 1960, foi realizada na Clínica Professor José Kós a primeira cirurgia para a “surdez provocada pela otosclerose”, pela nova técnica da
“estapedectomia”. Diversos cursos foram realizados na clínica, por iniciativa de José Kós, sempre empenhado em estar atualizado na especialidade e contando com o inestimável auxílio dos seus colaboradores. Vários expoentes estrangeiros ministraram palestras e alguns cursos, inclusive com demonstrações cirúrgicas, durante o período em que José Kós dirigiu a Clínica.  Da mesma maneira inúmeros colegas do Brasil participaram de cursos ou fizeram conferências na clínica, a convite de José Kós.
Eleito em 27/11/1947, tomou posse na Academia Nacional de Medicina no dia 1º de
abril de 1948 sob a presidência do Acadêmico Raul David de Sanson, ocupando a cadeira nº 75, com a mémoria para admissão: "Tratamento cirúrgico da otosclerose". Fez parte  deste seleto grupo da medicina brasileira, na Casa que ele muito amava e prestigiava com a sua presença freqüente.
Enfim, o Professor José Kós, criou na sua época, a maior escola de otorrinolaringologia, enaltecendo e divulgando a especialidade muito além dos limites da sua Clínica, devendo  ser lembrado como o expoente que foi. Aposentou-se aos 82 anos, com plena saúde por acreditar que teria de interromper as suas atividades por vontade própria e não pela vontade dos outros.
Faleceu na Clínica São Vicente da Gávea. no dia em que completava 94 anos, em conseqüência de complicações de um AVC. Ele exerceu a medicina dando sempre o exemplo de devotamento à profissão que escolheu, sem cometer a injustiça de dar apenas aos que menos precisam, aquilo que cabe aos mais humildes e desprotegidos.

Sobre o Dr. José Kós, cf. o site da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial-ABORLCCF, acessado a 23/1/2011:
http://www.aborlccf.org.br/imageBank/Jose_Arthur_Carvalho_Kos.pdf

Filhos:
1) Omphale Ávila Kós (cf. adiante, 1)
2) Arthur Octavio Ávila Kós (cf. adiante, 2)
3) Paulo Ávila Kós (cf. adiante, 3)


1) Omphale de Ávila Kós



Omphale de Ávila Kós
*  Rio de Janeiro a 27 de novembro de 1929


 

Reunião de família no Rio de Janeiro em 1999: sentadas, Ione Ribeiro Escobar e Eunice Palmeiro Kós. Em pé, da esquerda para a direita:..., Eunice Antunes Maciel Sertã,..., ..., Dorita Escobar Pires do Rio, D. José Palmeiro Mendes, Omphale Kós Antunes Maciel e Luiza Maria Cavalcanti Eichenberg. A foto foi tirada no apartamento de Omphale em 1999.

X Eng. Leopoldo Antunes Maciel, * em Pelotas, RS (de fato foi aí registrado, mas nasceu efetivamente em Montevidéu) a 16 de novembro de 1926
Filho do Dr. Rubens Antunes Maciel, advogado,pelo qual tem uma ilustre ascendência: titulares do Império e velhas famílias paulistas do tempo da Colônia, sertanistas e bandeirantes. Nesse ponto tem, aliás, ascendência comum com sua esposa.

Árvore de costado de Leopoldo Antunes Maciel

Pais

1. Dr. Rubens Antunes Maciel, * 1895
    X
2. Maria Célia Latorres, natural do Uruguai(Mário Teixeira de Carvalho no seu “Nobiliário Sul-Riograndense” a chama de Turquesa Latorre Rodriguez Larreta e diz que era natural de Argentina).

Avós

3.Lourival Antunes Maciel.
   Ele era irmão do barão de Cacequi, conselheiro Francisco Antunes
   Maciel (+ no Rio de Janeiro, 1917), deputado provincial e depois deputado
   geral pelo Partido Liberal em várias Legislaturas, conselheiro do Império e
   ministro no Gabinete Lafaiete, barão de Cacequi por decreto imperial de
   23 de maio de 1883.
   Era também irmão de outro titular do Império, o barão de São Luis,
   Leopoldo Antunes Maciel (* Pelotas 11850 e ali + 1904), bacharel em
   Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo,foi presidente do Centro 
   Abolicionista de São Paulo e figura de grande prestígio em Pelotas, vice-
   presidente da Província do Rio Grande do Sul, assumindo interinamente a
   presidência (1882), ocupou o Comando Supremo da Guarda Nacional em
   Pelotas, vereador e presidente da Câmara Municipal da cidade (1879-
   1881), incentivador da criação da Imperial Escola de Medicina Veterinária
   e de Agricultura Prática (barão de São Luis por decreto imperial de 5 de
   julho de 1884, recebendo também brasão de armas). O barão de São Luis
   era casado com Cândida Moreira de Castro, filha do barão de Butuí, José
   Antonio Moreira. Outros filhos do barão do Butuí: Maria Moreira, casada
   com um neto do visconde de Jaguari; Leonídia Moreira, casada com
   Manoel Luis Osório, filho do marquês do Herval; Francisco de Paula
   Moreira, que foi intendente de Pelotas e pai de Celina Moreira, casada
   com um filho dos barões d´Alves da Conceição (titulo português).
   X 1890 com sua prima
1.     Amélia Anibal Hartley Maciel
     * 1869

  Bisavós

6.Ten. Cel. Eliseu Antunes Maciel, + 1881
Irmão de Aníbal Antunes Maciel (cf. 16)
    X
7. Leopoldina da Rosa, + no Uruguai, 1895

8. Aníbal Antunes Maciel, barão dos Três Serros
* Rio Grande, 1838, + Pelotas, 1887
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, proprietário de várias fazendas no Rio Grande do Sul e no Uruguai, homem de rara inteligência e muito saber, tendo desfrutado de largo prestígio político e social em Pelotas. Prestou relevantes serviços na Guerra do Paraguai. Era extremamente caridoso. Agraciado com o título de barão de Três Serros por decreto imperial de 26 de julho de 1884. Comendador da Ordem Imperial de Cristo e cruz de bronze da Campanha do Paraguai. Foi-lhe concedido brasão.

Barão de Três Serros


Era irmão da baronesa de Arroio Grande, nascida Flora Felisbina Antunes Maciel, esposa de Francisco Antunes Gomes da Costa, barão de Arroio Grande, que era seu primo. Francisco Antunes Gomes da Costa (* Pelotas 1838) era, por sua vez,  filho do major Mateus Gomes Viana (+ em Rio Grande, 1839), primeiro promotor público de Pelotas, depois desta ser elevada à categoria de cidade, e de Maria Francisca Antunes Maciel (filha do cap. Francisco Antunes Maciel e de Maria Vicência Antunes, cf. abaixo). O barão de Arroio Grande prestou assinalados serviços na Guerra do Paraguai, sendo tenente-coronel na cidade de Rio Grande, foi presidente da província do Rio Grande do Sul (1879), dirigiu o Banco Pelotense, foi jornalista e literato (barão de Arroio Grande por decreto imperial de 5 de julho de 1884, por haver concedido liberdade gratuita a 46 escravos. Foi-lhe concedido brasão de armas).
Por outro lado, o barão de Três Serros era tio da baronesa de Sobral, eis que os barões de Arroio Grande foram pais, entre outros, de Maria Francisca Antunes Gomes da Costa (+ Pelotas, 1908), que casou em primeiras núpcias com o barão de Sobral, Dr. José Júlio de Albuquerque Barros (* Sobral, no Ceará, 1841, + Rio de Janeiro 1894), diretor da Instrução Pública em Fortaleza, deputado geral (1867), presidente da Província do Ceará (1878-1880) e da Província do Rio Grande do Sul (1883), diretor do jornal “A Reforma”, do Rio de Janeiro, diretor geral da Secretaria de Justiça e procurador geral do país, após a proclamação da República. Integrou também a comissão incombida da elaboração do Código Civil e foi um dos três membros da comissão revisora do Código Penal Brasileiro. Foi um dos signatárias da lei de 13 de maio de 1888, como diretor geral da Secretaria da Justiça. Era do Conselho do Imperador e comendador da Ordem da Rosa (barão de Sobral por decreto imperial de 19 de janeiro de 1889). A baronesa de Sobral (sua segunda esposa) foi uma das mais notáveis figuras da sociedade pelotense e uma das maiores artistas amadoras do Brasil, pintora, pianista, cantora. Ela casou em segundas núpcias, 1897, com Francisco de Paula Rodrigues da Silva, diretor da Fábrica São Francisco, em Pelotas, e depois diretor da Companhia de Seguros Pelotense.
 Irmão da baronesa de Sobral foi Francisco Antunes Gomes da Costa Filho, pai, por sua vez, de José Aníbal Madureira da Costa, que casou com Ernestina Behrensdorf Osório, bisneta do general Osório, marquês do Herval
X 1864
9. Amélia Hartley de Brito
* Rio de Janeiro 1848, + 1919
     

 











 Barão e Baronesa de Três Serros

Trisavós

12. Cap. Francisco Antunes Maciel      X
13. Maria Vicência Antunes

14. Antonio Joaquim da Rosa
      X
15. Firmiana de Freitas

16. Cel. Aníbal Antunes Maciel
      * Rio Grande
      Irmão do ten.-cel. Eliseu Antunes Maciel (cf. 5)
      X
17. Felisbina da Silva
      + Pelotas 1870

18. Comendador João Diogo Hartley
 X
19. Isabel Fortunata de Brito


Tetravôs

24. Cap. Bernardo Antunes Maciel
      * em São Paulo
      Homem de destaque na defesa do Rio Grande do Sul, companheiro de
      Rafael Pinto Bandeira nas guerras contra os espanhóis.
X
25. Maria Francisco Duro


32. Cap. Francisco Antunes Maciel = 12
X
33. Maria Vicência Antunes = 13

36. John James Hartley, de ascendência inglesa
      Fundador do London Bank
X
37. Maria Carolina ...

Quintos avós

50. Antonio Lopes Duro
      Deu nome à Encruzilhada, onde teve campos (“Encruzilhada dos Duro”)
X
51. Gertrudes de Almeida

64. Cap. Bernardo Antunes Maciel = 24
X
25. Maria Francisco Duro = 25

O cap. Bernardo Antunes Maciel  era filho do Cap. Francisco Rodrigues Machado (* São Paulo) e de Ana Barbosa Maciel. Era neto paterno  de Domingos Rodrigues Machado. Era neto materno do Cel. Antonio Antunes Maciel, um dos descobridores das Minas de Cuiabá em 1710 e que serviu no posto de coronel nas Companhias de Sorocaba na guerra contra os índios Paiaguás, por patente que lhe foi passada pelo general conde de Sarzedas em  1733.
Ora, o Cel. Antonio Antunes Maciel aparece na ascendência de Maria Bernardina dos Santos Lara, esposa do Major Luiz José da Fontoura Palmeiro, estando também na ascendência de todos os descendentes de Amâncio Machado Palmeiro e de sua esposa e prima Luiza Lara Palmeiro, filha dos acima citados Major Luiz José da Fontoura Palmeiro e Maria Bernardina dos Santos Lara. É o Cel. Antonio Antunes Maciel o número 26 na árvore de costado de Maria Bernardina. A acima citada Ana Barbosa Maciel era irmã de Maria Moreira Maciel, esposa de Manoel dos Santos Robalo (números 12 e 13), bisavós de Maria Bernardina.
Enfim, a 6ª avó de Leopoldo Antunes Maciel (Ana Barbosa Maciel) era irmã da 6ª avó de Omphale d´Avila Kós. O casal tem, pois em comum, o 7º avô, Cel. Antonio Antunes Maciel.

Para a genealogia dos Antunes Maciel cf. os verbetes sobre os vários titulares do Império em Mario Teixeira de Carvalho, “Nobiliário Sul Riograndense”, 2ª edição, Renascença – Edigital, 2011.
Cf. igualmente os  verbetes de titulares do Império em vários números do “Anuário Genealógico Brasileiro”.

Leopoldo Antunes Maciel é engenheiro civil. Trabalhou na Leopoldina Railway e depois na Willys Overland do Brasil. A Willys Overland é uma montadora de automóveis de origem americana, conhecida por ter criado e produzido, em parceria com a Ford, o famoso jeep. Leopoldo Antunes Maciel representou por vários anos a Willys no Rio de Janeiro.

Filhos:
(1) Lourival Kós Antunes Maciel (cf. adiante, (1) )
(2) Arthur Kós Antunes Maciel (cf. adiante, (2) )
(3) Leopoldo Kós Antunes Maciel (cf. adiante, (3) )
(4) Eunice Kós Antunes Maciel (cf. adiante, (4) )
(5) Omphale Maria Kós Antunes Maciel (cf. adiante, (5) )


(1) Lourival Kós Antunes Maciel

Lourival Kós Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 21 de setembro de 1949
Economista, trabalha no mercado financeiro. Presidiu a financeira Fininvest e hoje (2011) está na Interbolsa, importante corretora de origem colombiana.
X (1)  no Rio de Janeiro em 1971 com Regina Vasconcelos de Lemos (divorciaram-se)
* no Rio de Janeiro a 20 de outubro de 1950.
Filha de Wilson de Lemos (foi presidente da Elisabeth Arden no Brasil) e de Suzete Vasconcelos
Regina Lemos é uma das dirigentes da Reler Editora, do Rio de Janeiro, que atua no mercado editorial com livros relativos a aspectos pouco difundidos da cultura brasileira e a biografias de personalidades marcantes no cenário nacional e internacional. Desenhista industrial formada pela PUC/RJ, foi antes diretora editorial da Agir Editora.
X (2) civ.? Maria Theresa Alcure Dias Leite (divórciaram-se)
* no Rio de Janeiro a 5 de outubro de 1955
Filha de Antonio Dias Leite Junior e de Marina Alcure (de origem libanesa). Neta de Antonio Dias Leite Antonio Dias Leite Junior (* Rio de Janeiro, 1920), é um engenheiro e economista conhecido, tendo sido presidente da Companhia Vale do Rio Doce (1967-1968) e Ministro de Minas e Energia de 1969 a 1974 (Governos Costa e Silva e Médici)
Cursou Engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorou-se na mesma Univeridade em Economia. Transferiu-se, progressivamente, para as áreas de administração e economia. Obteve os títulos de livre docente e professor titular em concursos prestados na Escola de Engenharia e na Faculdade de Economia, e recebeu do Conselho Universitário da UFRJ o título de Professor Emérito. Organizou a Fundação José Bonifácio e também foi diretor da Faculdade de Economia, cargo que exercia quando se aposentou.


                                           
Ministro Antonio Dias Leite

É autor de várias obras: “A Economia Brasileira” (2004, 2ª edição, 2011), “A Energia do Brasil” (2007), “Brasil: país rico”
Quanto ao avô paterno, Antonio Dias Leite(1870-1952), foi imigrante português que se estabeleceu no Rio de Janeiro e participou dos principais movimentos sociais, que caracterizaram o periodo de transição da economia agrícola para a fabril e industrial. Em 2005 a Editora Lidador publicou obra de Eulália Maria Lahmeyer e Laura Lahmeyer Maia sobre ele, “Cartas de Antonio Dias Leite (1870-1952 – Um olhar sobre uma época de transformação”.
Maria Theresa Alcure Dias Leite é artista plástica e restauradora de quadros.
X (3) civ.? Isadora Peixoto Nery

Filhos:
a) do 1º casamento:
A. Letícia Lemos Antunes Maciel (cf. adiante, A.)
B. Sofia Lemos Antunes Maciel (cf. adiante, B.)
C. Gabriela Lemos Antunes Maciel (cf. adiante, C.)

b) do 2º casamento:
D. Laura Dias Leite Antunes Maciel, * no Rio de Janeiro a 25 de fevereiro de 1992
Estudante de Arquitetura.
E. Arthur Leopoldo Dias Leite Antunes Maciel, * no Rio de Janeiro a 25 de janeiro de 1995

c) do 3º casamento:
F. Pedro Isidoro Nery Antunes Maciel, * no Rio de Janeiro a 24 de novembro de 1998
G. Valentina Nery Antunes Maciel, * no Rio de Janeiro a 31 de outubro de 2001.

A. Letícia Lemos Antunes Maciel

Letícia Lemos Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 18 de dezembro de 1973
Fotógrafa (Space L), com curso na Universidade de Genebra. Reside em Genebra, na Suiça.
X com Felipe Almeida e Silva, * no Rio de Janeiro
Sócio de um Banco de investimentos na Suiça.
Filhos:
a. Ana Letícia, * no Rio de Janeiro a 16 de agosto de 2000
b. Bernardo, * no Rio de Janeiro a 2 de setembro de 2002

A.   Dra. Sofia Lemos Antunes Maciel

Dra. Sofia Lemos Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 11 de agosto de 1975
Advogada.
X no Rio de Janeiro com o Dr. Marcelo Teixeira, * no Rio de Janeiro a 3 de junho de 1978
Advogado. Promotor público no Espírito Santo
Filhos:
a. Helena Antunes Maciel Teixeira, * no Rio de Janeiro a 23 de setembro de 2005
b. Joaquim Antunes Maciel Teixeira, * no Rio de Janeiro a 6 de outubro de 2008

C.Gabriela Lemos Antunes Maciel

Gabriela Lemos Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 29 de julho de 1977
É artista plástica no Rio de Janeiro. Morou algum tempo na China. Estudou artes plásticas na Universidade Saint Martin, em Londres.

(2) Dr. Arthur Kós Antunes Maciel

Dr. Arthur Kós Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 21 de outubro de 1951

Possui Graduação (1974) e Mestrado  (1977) em Física pela PUC/RJ e o Doutorado pela Universidade de Oxford (1981). Trabalha no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), sendo pesquisador titular. Tem experiência na área da Física, com ênfase em Física das Partículas Elementares e Campos, atuando principalmente nos seguines temas: colisões a altas energias, a quebra da simetria eletrofaca e o setor de higgs, a física de quarks pesados. Lecionou na PUC/RJ (disciplinas do Curso de Graduação de Física), 1975-1977. Foi também professor da Northern Illinois University, NU, Estados Unidos, 1999-2005. Trabalhou também, como cientista convidado, 1995-1997, no Fermilab – Fermi National Accelerator Laboratory, organismo do Departamento de Energia dos Estados Unidos (Batavia, Illinois, Estados Unidos). Publicou numerosos artigos em periódicos especializados e trabalhos completos em anais de congressos. Enfim, é músico (violão).
X  civ. em Chicago, nos Estados Unidos, com Rami Levin, * em..., Estados Unidos, a 27 de fevereiro de 1954



É de origem judaica (família paterna é de judeus ortodoxos). Musicóloga, é compositora. Estudou na Universidade de Yale (B.A.), e composição na Universidade de Chicago, San Diego (M.A.) e, enfim, o doutorado (Ph.D.) em composição na Universidade de Chicago, com os professores John Eaton e Shulmit Ran. tendo sido professora de música nos Estados Unidos (“associate dean of faculty” e  “composer-in residence” no Lake Forest College, em Chicago, 1994-2005). Encomendaram composições suas instituições como: Connecticut Arts Council, o Morley Wind Group, de Londres, American String Teachers Association, a Orquestra Sinfônica de Chicago, o clarinetista John Bruce Yen, Chicago Pro Musica, Vision Saxophone Quartet, a University of Chicago Motet Choir, Chicago Children´s Choir, His Majestie´s Clerkes, Jubilate Children´s Choir, Chicago Choral Artist, e the Rembrandt Chamber Players. Seus trabalhos incluem peças para orquestra, coros, conjuntos de câmera e instrumentos solo. Foram executados nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Espanha, Noruega, Itália e na República Eslovaca. Sua peça para orquestra “Anima / breath of life” (Anima, hálito de vida) foi executada pela Orquestra Filarmônica de Varsóvia, recebendo o prêmio Máster Musicians Collective. A peça foi executada ainda pela Slovak Radio Orchestra, em maio de 2003. Recebeu diversos prêmios.

Está residindo no Rio de Janeiro desde 2010, trabalhando na UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, dando aulas igualmente na Pro Arte e na Fundação Fulbright. Composições suas são também executadas no Brasil (p.ex.,em novembro de 2011, em concerto no Memorial Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, dentro do IV Festival Internacional de Sopros, no programa “Música no Museu”).
Sobre Rami Levin, cf. os sites (acessado a 15.11.2011):

Sem filhos.

 (3) Leopoldo Antunes Maciel Filho

Leopoldo Antunes Maciel Filho
* no Rio de Janeiro a 5 de dezembro de 1953
Foi aluno do Colégio Santo Inácio. Engenheiro químico pela UFRJ-Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestrado pela mesma Universidade. Trabalhou na Nuclen-Nuclebrás Engenharia, e agora (2011) é analista de mercado de capitais. Residiu em Erlanger, na Alemanha. Tendo o dom para línguas, estudou alemão, inglês, francês, italiano, japonês e russo.
X com Marta Maria D´Anna Santana, * no Rio de Janeiro a 1º de outubro de 1955
Estudou línguas na Univesidade de Erlanger. É tradutora do alemão.
Filhos:
A. Leonardo Sant´Anna Antunes Maciel (cf. adiante, A.)
B. Roberto Sant´Anna Antunes Maciel (cf. adiante, B.)

A. Leonardo Sant´Anna Antunes Maciel

Leonardo Sant´Anna Antunes Maciel
* em Nuremberg, Alemanha, a 17 de setembro de 1981
Trabalha com computação.

B. Roberto Sant´Anna Antunes Maciel

Roberto Sant´Anna Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 23 de fevereiro de 1984
É administrador de empresas, trabalhando na antiga Brascam, hoje Brooksfield Brasil, gestora de ativos, uma das maiores plataformas de investimentos no país.

(4) Econ. Eunice Kós Antunes Maciel

Econ. Eunice Kós Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 9 de outubro de 1961
Estudou nos Colégios São Patrício e Santo Inácio. Economista, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Residiu vários anos nos Estados Unidos.













                                                       Eunice Sertã e seus livros

Trabalhou no mercado financeiro e já administrou uma clínica. Trabalha na Editora Reler. Tem publicado livros na área infanto-juvenil: “Perigo na ilha” (Editora Mundo Mirim, 1ª edição 2009, 2ª edição 2011) e “Perdidos na Mina” (Editora Imperial Novo Milênio, 2011)

X no Rio de Janeiro a 25 de julho de 1985 com o Dr. Ricardo Teixeira Sertã, * no Rio de Janeiro a 30 de maio de 1960 (estão separados)
Filho do dr. Roberto de Abreu Sertã, médico ginecologista e de Vilma Teixeira.
O Dr. Ricardo Teixeira faz parte da quarta geração de médicos da família Sertã. Dirige o Centro de Medicina Reprodutiva do Rio de Janeiro (na Lagoa), que fundou. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em Ginecologia na PUC/RJ. Especializou-se em Endocrinologia Reprodutiva (Infertilidade) pela Harvard University (Harvard Medical School, em Boston) (1990-1992). Especializou-se em Biologia Molecular / Carcinogênese Molecular) no Dane Farber Câncer Institute, Hospital afiliado da Harvard University (maio-dezembro de 1990). Fez vários outros cursos nos Estados Unidos.
Foi diretor médico de Ginecologia e Obstetrícia da Obra Social Santa Cabrini (1986-1990), pertenceu ao staff do Serviço de Obstetrícia do Hospital da Venerável Ordem Terceira da Penitência (1988-1990) e do Departamento de Obstetrícia – Maternidade Herculano Pinheiro do Rio de Janeiro (1988-1990).
É autor de numerosos trabalhos na área de sua especialização, publicados em revistas científicas, tendo recebido vários prêmios em congressos internacionais (p.ex., no 7º Congresso Mundial de Fertilização In Vitro e Reprodução Assistida, Paris, 1991; no 48º Congresso Anual da American Fertility Society, Nova Orleans, Estados Unidos, 1992; 10º Ovarian Workshop: Frontiers in Ovarian Development Research – Serono Symposia, 1994, Massachusetts).
Sobre o Dr. Ricardo Sertã cf. o site (que acessamos a19.11.2011):
Filhas:
A. Roberta Antunes Maciel Sertã, * no Rio de Janeiro a 4 de julho de 1989
B. Marina Antunes Maciel Sertã, * no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1995

(5) Omphale Maria (Lica) Kós Antunes Maciel

Omphale Maria (Lica) Kós Antunes Maciel
* no Rio de Janeiro a 14 de janeiro de 1963
Formada em Letras (Licenciatura), Português e Francês pela PUC/RJ. Foi professora da Aliança Francesa  e do Berlitz-Cursos de Idiomas. Professora particular. É terapeuta holística.
X no Rio de Janeiro a 31 de junho de 1987 com Jorge Garcia, * no Rio de Janeiro a 11 de maio de 1963
Comerciante (comércio de móveis), trabalhou no ramo têxtil e hoje tem uma fábrica de móveis
Filhas:
A. Maria Antunes Maciel Garcia, * no Rio de Janeiro a 25 de março de 1988
B. Joana Antunes Maciel Garcia, * no Rio de Janeiro a 13 de abril de 1990
C. Antônia Antunes Maciel Garcia, * no Rio de Janeiro a 9 de maio de 1993

2) Dr. Arthur Octávio de Ávila Kós

Dr. Arthur Octavio de Ávila Kós
*  no Rio de Janeiro a 27 de junho de 1932
Médico muito conceituado no Rio de Janeiro, seguiu os caminhos do pai, especializando-se também em otorrinolaringologia. Formado em 1957 pela Faculdade Nacional de Medicina, da Universidade do Brasil. Esteve entre os primeiros residentes  (1958) na Clínica Professor José Kós integrando depois normalmente o corpo médico da Clínica. Em 1960 fez um estágio de quatro mêses em Bordeaux, na França, especializando-se na técnica criada por Michel Portmann, da interposição do estribo, também realizada para tratamento cirúrgico do otosclerose. Está à frente da Clínica Prof. Arthur Octavio Kós

Em 1975 o Prof. José Kós se aposentou e o Prof. Arthur Octavio Kós, passou interinamente a Professor Regente da Disciplina de Otorrinolaringologia da Escola de Medicina e Cirurgia. Em 1976, transferiu-se para a Universidade Federal do Rio e Janeiro. Prestou concurso para Professor Assistente em 1976 e passou a Professor Adjunto em 1985. Concluiu o Mestrado em 1982 e o Doutorado em 1987 na Escola Paulista de Medicina. Em fevereiro de 1982 em Concurso de Títulos e Provas foi conduzido a Professor Titular da Disciplina de Otorrinolaringologia da Escola. Passou a ser Professor Emérito em ...
de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

X Maria Altina Dias Ripper

 
Filhos:

(1) José Ripper Kós
(2) Maria Altina Kós
(3) Maria do Carmo Altina Kós
(4) Dra. Maria Isabel Kós, gêmea de Arthur Octávio, médica fonoaudióloga X Flávio Pinheiro de Andrade
(5) Arthur Octávio Kós Filho, gêmeo de Maria Isabel,  engenheiro de produção
(6) Maria Luisa Altina Kós
(7)Maria Altina Kós, economista, trabalha numa corretora

3) Dr. Paulo de Ávila Kós

Dr. Paulo de Ávila Kós

* no Rio de Janeiro a 7 de abril de 1936


Médico como o pai e o irmão mais velho, especializou-se em radiologia, tendo também trabalhado algum tempo na Clínica paterna. Resolveu, porém, abandonar a medicina, passando a dedicar-se ao mercado das finanças.
X (1) no Rio de Janeiro com  Dulce Salem  (divórcio)
X (2) civ. nos Estados Unidos com Virginia O´Donell (pai americano, mãe brasileira) (divórcio) Ela reside nos Estados Unidos
X (3) civilm.  Mônica D´Orey Landsberg, * a 1º de setembro de ....

Filha de Peter Albert Hime Landsberg (* 1923), o qual foi presidente da Shell, 2º tenente aviador da reserva da Força Aérea Brasileira, e de Maria José Georgina Luisa Leitão da Cunha d´Orey (* Rio de Janeiro 1926).
Neta materna de Luis Guilherme Perestrelo de Albuquerque d´Orey (* Lisboa 1884) e de sua segunda esposa, Olga Maria de Castro Leitão de Cunha (c. 1890-1938). [Na genealogia do barão de Mamoré no “Anuário Genealógico Brasileiro”, p. 153, é dito que Olga Maria Leitão da Cunha nasceu em 1872 em Nova Friburgo.]
[Olga Maria de Castro Leitão da  Cunha era tia do embaixador Vasco Leitão da Cunha (1903-1984), conhecido diplomata, ministro das Relações Exteriores do Brasil de 1964-1966.]

Bisneta de Frederico Guilherme de Albuquerque d´Orey (Horta, ilha do Funchal 1860-1951) e de  Maria Eugenia Perestrelo de Vasconcelos (* 1865); do dr. José Maria Leitão da Cunha (* 1852), advogado no Rio de Janeiro, e de Maria Georgina de Azevedo e Castro.
Trineta de Augusto Eduardo Guilherme Heitor Achilles (1820-1872), iniciador da família em Portugal, filho adotivo de Johan Friederich Achilles e de Ulrika Wilhelmina
Dorothea Uden, um casal de comerciantes..(cf. abaixo a nota sobre ele) e de Luisa Henriqueta Longuinha Mouzinho de Albuquerque (1832-1912); do dr. Ambrósio Leitão da Cunha, barão de Mamoré, com grandeza (* Belém do Pará 1821, + Rio de Janeiro 1898), desembargador, conselheiro, deputado, senador, ministro de Estado, presidente das províncias do Pará, Bahia, Pernambuco, Maranhão (duas vezes) e Paraíba e de Maria José da Gama e Silva (* Lisboa 1817, + Rio de Janeiro 1889), irmã da baronesa de Sousa Franco; do comendador João Paulino de Azevedo e Castro (+ 1881) e de Maria Constança de Matos (+ 1890).
Para a genealogia da família d´Orey: cf. site, acessado dia 28/1/2011:
Para a genealogia da família Leitão da Cunha, descendentes do barão de Mamoré: Anuário Genealógico Brasileiro, ano III, 1941, pp. 151-154

 
Filhos:
Da 2ª união:
(1) Paulo Filipe Kós (vive em Nova Iorque, Director of Furniture Design
West Elm Design Director)

Paulo Kós, vive em Nova Iorque

 
da 3ª união:
(2) Pedro Kós (cineasta, mora em Los Angeles,Estados Unidos)

                                               SOBRE A FAMILIA D´OREY

Os mistérios por esclarecer de uma família chamada Orey,
por Crita Roby Gonçalves (in DN Artes, de 29 Março 2009):

“A proveniência do nome Orey é um enigma por revelar. Terá chegado a Portugal através de um foragido prussiano, mas não há registos do apelido na Alemanha. Há quem diga que o fundador da família era filho do 'Kaiser'.

É um dos mistérios com que os genealogistas se debatem: qual a verdadeira origem do nome Orey? Usado pela primeira vez em Portugal por Augusto Guilherme Achilles, um prussiano que chegou ao nosso país em 1851, o apelido Orey - usado como d'Oreyn - não consta, no entanto, nem da sua certidão de nascimento nem de nenhum dos seus antepassados.

Em Lisboa, Achilles estabeleceu-se imediatamente como um membro da alta sociedade, apesar de a sua origem ser algo nublosa. Sobre o passado deste homem, fundador da Casa d'Orey, tudo parece mítico, e mesmo os mais criteriosos estudos genealógicos não concluíram verdades definitivas sobre o caso.

Pensa-se que Augusto Eduardo Guilherme Achilles terá nascido a 24 de Maio de 1820 em Wusterhausen an der Dosse, na Alemanha. Tinha jeito para a música, dizia-se amigo íntimo de Lizt, e tocava piano primorosamente. Abraçou as causas liberais e fez parte da revolução, mas o imperador Frederico Guilherme esmagou os revolucionários na Baviera, que se retiraram
em debandada. Resultado: entre muitos outros, Augusto Achilles fugiu primeiro para a Suíça, depois para Londres, Nice, Marselha, Espanha e, finalmente, entrou em Lisboa. Chegado ao nosso país, apresentou-se como Augusto Guilherme Eduardo Hector Achilles Artur Solm Solm e d'Orey e foi recebido pelas mais altas instâncias da sociedade lisboeta deslumbrada pelo seu domínio de várias línguas estrangeiras e pelo dom para a música, em especial, para o piano.

"Não encontrei nenhum d'Orey na Alemanha, apesar dos dias passados nas bibliotecas da especialidade", escreveu Pedro Cardoso d'Orey
em Achilles Albuquerque d'Orey, Monografia da Família.

Mesmo assim, em Portugal, Achilles foi recebido pelo conde de Rilvas, era amigo dos duques de Palmela e tratava o embaixador da Alemanha por primo. "Chegado a Lisboa, não sei como, nem porquê, frequentou logo a primeira sociedade, onde foi muito querido", escreveu numa carta o seu filho Ruy. Converteu-se ao catolicismo e foi apadrinhado pelo marquês de Ficalho e pela duquesa de Palmela e casou-se no topo da pirâmide social, com Luísa Mouzinho de Albuquerque.

Apesar de se ter adaptado desde o primeiro momento à vida na provinciana Lisboa do século XIX, Achilles d'Orey dizia muitas vezes que se sentia espiado, talvez pela sua condição de exilado político. Os filhos estranhavam que ele não recordasse as suas origens. Nunca falou
do seu pai e raramente se lembrava da sua mãe.

Dos salões da alta sociedade, que frequentou desde o primeiro momento, saiu um rumor que se mantém vivo até hoje: Achilles era filho do Kaiser, sussurrava--se entre valsas.

"Contou-me Jorge O'Neill que uma vez, quando ele entrava num baile, e estando na mesa a jogar o whist o barão de Almeida, que fora nosso ministro em Viena de Áustria, a baronesa, sua esposa, veio ter com ele e disse: sabe quem está cá e acaba de entrar na sala? É… os parceiros que tinham ouvido a frase não perceberam o nome, mas o que é certo é que ele respondeu: isso não é de todo possível. Estes e outros factos espalharam por Lisboa o boato", escreveu Ruy d'Orey.

Sem nunca ser cabalmente explicada a origem do nome, os descendentes de Achilles d'Orey alimentaram ao longo dos anos mitos e lendas. Há quem quebre a leitura do nome d'Orey em dois e leia as palavras "do rei" , numa alusão clara à possibilidade de Achilles ser filho do Kaiser. Há também os que asseguram que a fisionomia e o porte aristocrático da família só podem ser herança de uma ligação real.

A verdade está, no entanto, por esclarecer. As novas gerações casaram-se com membros da alta sociedade e da aristocracia portuguesa e dividem-se em dois grandes clãs que vivem no Porto e
em Lisboa. Os do Sul fazem questão de ler o nome com um sotaque afrancesado, como se dissessem doré (dourado em francês). Os do Norte dizem à portuguesa, acentuando a primeira sílaba, d'Orey.

http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1184909

RE: Os mistérios por esclarecer da família Orey               05-04-2009, 19:55
Autor: joão pombo     

D'OREY - Família de origem franco-alemã que descende de Gillar d' Orey, barão de Bollandre e senhor de Neufville e de Puilly, na região de Liège, cujo 6º neto, por varonia, Charles d' Orey, teve os mesmos títulos e foi chanceler do duque da Lorena.
Deste Charles d' Orey foi 5º neta Louise d' Orey casada com Guillaume, senhor de Dohan, que, sendo huguenotes, emigraram para a Alemanha aquando da revogação do Edito de Nantes.


Uma descendente de Louise d' Orey, Ulrike Louise Hedwige Uden, casou com Frederico Óscar Guilherme Achilles, tendo o 5° filho deste casal, Augusto Guilherme Heitor Achilles, em meados do século XIX emigrado para Portugal por ter participado na revolução de Baden, reconhecendo-lhe o Governo português a sua qualidade de refugiado político.

Dada a sua condição de perseguido, alterou o nome para Achilles d' Orey, por decreto de Guilherme I, rei da Prússia e primeiro imperador da Alemanha que autorizava a Família a usar o nome de Achilles Albuquerque d' Orey.


De religião protestante, Augusto Guilherme Heitor Achilles converteu-se ao catolicismo em Lisboa a 10-11-1852, tendo por padrinhos o marquês de Ficalho e a duquesa de Palmela.


Casou no Mosteiro da Batalha com D. Luisa Henriqueta Isabel Longuinha Mouzinho de Albuquerque - tia do famoso herói de Chaimite - e deste casal descende toda a família d' Orey residente em Portugal e no Brasil.”


4. Gen. Henrique Palmeiro d´Avila


Gen. Henrique (Cotte) Palmeiro d´Avila
* em Itaqui a 13 de julho de 1913, + em S. Paulo a 18 de dezembro de 1977           


Militar, oficial do Exército da Arma da Cavalaria, chegou ao posto de General de Divisão quando do seu pedido para a reserva em 18 de novembro de 1965. Iniciou a carreira em 1935. Sempre com muita eficiência, percorreu várias unidades, como o IV Esquadrão do 2º R.C.D. em S. Paulo; 11º RCI em Ponta Porá (MS); 4º RCI em Santo Ângelo (RS); 3º RCD-Regimento Osório, em Porto Alegre; 2ª Divisão de Cavaria em Uruguaiana (RS); Diretoria do Ensino do Exército C.A.E.R., no Rio de Janeiro; Quartel General da 2ª RM São Paulo e EMFA-Estado Maior das Forças Armadas, no Rio de Janeiro e Estado Maior do Exército. Cursou a Escola de Estado Maior, concluída em 1947. Recebeu a Medalha e Passadeira de Bronze (1950), Medalha de Guerra (1951), Medalha e Passadeira de Prata (1953), Medalha do Pacificador (1955), Medalha e Passador de Ouro (1964). Recebeu ainda várias medalhas e condecorações civis: Cruz de Don Juan Lindo (civilización y cultura), do Instituto Brasil-Honduras (1958), Medalha Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, da Sociedade Geográfica Brasileira (1959), Medalha do 2º Centenário de José Bonifácio de Andrada e Silva, da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística (1964). Foi co-fundador da Federação Paulista de Karatê e seu primeiro presidente. Fora o serviço em várias unidades do Exército nos Estados acima mencionados, residia habitualmente na cidade de São Paulo. 

X Edith Gomes,
* no Rio de Janeiro a 2 de fevereiro de 1918, + a 12 de agosto de 1994 

    Filhos:    

(1) Carlos Octávio Gomes de Avila, coronel  da Aeronáutica (cf. abaixo, (1)

(2) Manuel Pedro Gomes de Avila (cf. abaixo, (2) )

(3) Cláudio Gomes de Ávila (cf. abaixo, (3) )

(4) Henrique Antonio Gomes d´Avila (cf. abaixo, (4) 

(1) Cel. av. Carlos Octávio Gomes de Avila 

Cel.av. Carlos Octávio Gomes de Avila
* em São Paulo a 18 de junho de 1937, + no Rio de Janeiro a 14 de agosto de 2007 
Coronel aviador, reformado em 2001. 

X com Maria Elena Curtiss 

Filhas: 

A. Claudia Curtiss de Avila

B. Paula Curtiss de Avila  



(2) Dr. Manuel Pedro Gomes de Avila


Dr. Manuel Pedro Gomes de Avila
* em Porto Alegre a 19 de dezembro de 1940
É advogado



Os irmãos Manoel, Cláudio e Henrique de Ávila

X Marilene Roberto

Filhos: 

A. José Henrique Roberto de Avila

B. Adriana Roberto de Avila

C. Robins Alexandre Roberto de Avila  



(3) Dr. Cláudio Roberto Gomes de Avila 


Dr. Cláudio Roberto Gomes de Ávila
* em São Paulo a 11 de março de 1945
É advogado. Reside em Águas de Lindóia, SP. 

X em São Paulo a 13 de junho de 1975 com Viviane Tarcia
* 13 de maio de 1951

O casal Viviane e Cláudio Roberto

Filhos: 

A. Henrique Octávio Tarcia de Avila  (cf. adiante, A)

B. Fernando Roberto Tarcia de Avila  (cf. adiante, B)

C. Marco Antonio Tarcia de Avila (cf. adiante, C)

D. Vanessa Tarcia de Ávila 

     * 13 de julho de 1990 (gêmea de Marco Antonio)
Universitária. 


Filhos e noras de Cláudio Roberto e Viviane
A. Henrique Octávio Tarcia de Avila 


Henrique Octávio Tarcia de Avila
*  19 de julho de 1976
Produtor de filmes. 

X  em Monte Sião, MG, a 2 de julho de 2011 com Carolina Andrade.
Professora.  



B. Fernando Roberto Tarcia de Avila 


Fernando Roberto Tarcia de Avila
* a 2 de abril de 1979
Empresário do Setor de Tecnologia em Informática 

X  Camilla Fincatti
Arquiteta e matemática. 



C. Marco Antonio Tarcia de Avila 


Marco Antonio Tarcia de Avila
* 13 de julho de 1990 (gêmeo de Vanessa)
Editor de filmes. 



(4) Dr. Henrique Antonio Gomes d´ Avila 


Dr. Henrique Antonio Gomes de Ávila
* em São Paulo a 15 de agosto de 1955
É advogado. 

X (1) Maria Dirce Vieira do Amaral (divórcio) 

(2) civ. Ediane Mansani 


Filho (do 1º casamento): Paulo Henrique d´Avila

5. Dácio Palmeiro d´Avila
Dácio Palmeiro d´Avila
Foi funcionário da Caixa Econômica Federal.

X Thereza Lorenzoi

Filhos:
1) Domingos Otávio Lorenzoi D´Avila
2) Henrique Lorenzoi D´Avila(oito anos mais moço que Domingos Otávio)


1) Dr. Domingos Otávio Lorenzoi D´Avila


 Dr. Domingos Otávio Lorenzoi  D´Avila
* Pelotas novembro de 1939

Conceituado médico nefrologista (rins) em Porto Alegre. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia no biênio 1993/94 e se doutorou em Nefrologia na UNIFESP em 2002. É Titular do Departamento de Medicina Interna da PUCRS desde 1978, tendo também lecionado antes na UFRGS e na Faculdade Católica de Medicina. Esteve como Fellow do American College of Physicians/Kellogg Foundation.em Chapel Hill, na Carolina do Norte- USA, em 1969.

X  1966 Maria Araci Corrêa Meyer

Filha do Dr. Ivo Corrêa Meyer e de Aracy Mendes (* Itaqui)


O Dr. Ivo Corrèa Meyer (* Uruguaiana 1889-Porto Alegre 1970) foi médico em Porto Alegre, figura de grande destaque na área da Oftalmologia.  Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1923). Foi professor catedrático de Oftalmologia na Faculdade de Medicina de Porto Alegre (1932), hoje da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um dos fundadores e o primeiro diretor da Faculdade Católica de Medicina (1961). Foi médico chefe do serviço de oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Autor de numerosos trabalhos científicos em sua área, participou como professor de muitos cursos no Brasil e no exterior. Recebeu numerosas distinções, sendo nomeado pelo  Presidente da República em 1969 membro da Ordem Nacional do Mérito. Homem de fé, católico praticante, como a esposa, foi membro da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia.
Filhos:

(1) Martha – mora nos Estados Unidos desde 1992
X ...

(2)[filho homem, filho do meio – n. Porto Alegre, morreu em 1992 com 22 anos, quando era estudante de Direito num acidente

(3) Carolina – designer, reside em Porto Alegre.

2) Henrique Francisco Lorenzoi D´Avila

Henrique Lorenzoi D´Avila
* 1947
Engenheiro
X ... Lúcia....


 
6. Lygia (Ninon) Palmeiro d´Avila

Lygia (Ninon) Palmeiro d´Avila
* em Itaqui a 9 de dezembro de 1914, + em Salvador a 21 de março de 1998.
Foi professora.

X Dr. Guilardo Figueiredo,
   * em Salvador a 10 de agosto de 1916 e ali + a 27 de dezembro de 1999.
Filho de Guilardo Rebelo de Figueiredo e de Isaura de Freitas.

Médico otorrino em Salvador da Bahia. Visitando seu colega, dr. José Kós, no Rio de Janeiro, ali conheceu sua futura esposa.

     Filhos: 
1) Teodora D´Avila de Figueiredo (cf. adiante, 1) )
2) Guilardo Octávio D´Avila de Figueiredo (cf. adiante, 2) )
3) Pedro Luis D´Avila de Figueiredo (cf. adiante, 3) )


1) Teodora D´Avila de Figueiredo

Teodora D´Avila de Figueiredo
* em Salvador

Museóloga. Foi diretora de um museu em Brasília. Reside em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Por vezes acompanha gruos em visitas guiadas em museus de Nova York.

X com o Eng. Airton Nogueira (divórcio), * no Rio Grande do Sul ....
Engenheiro
Filhos:

(1) Ninon de Figueiredo Nogueira (cf. adiante, (1) )
(2) Diana de Figueiredo Nogueira (cf. adiante, (2) )
(3) Airton de Figueiredo Nogueira (cf. adiante, (3) )


(1) Ninon de Figueiredo Nogueira (Nina Erickson)


Ninon de Figueiredo Nogueira (Nina Erickson)


Tendo se naturalizado americana, tomou o nome de Nina Erickson. Reside em Michigan.

(2) Diana de Figueiredo Nogueira

Diana de Figueiredo Nogueira

É cidadã americana naturalizada.


(3) Airton de Figueiredo Nogueira

Airton de Figueiredo Nogueira

Formou-se em Administração de Empresas nos Estados Unidos, especializando-se em Finanças. Reside em São Paulo, sendo diretor da Novartis.

X em Salvador em 2010 com Kátia Fernandez, * em Salvador, sendo a família de origem espanhola.


2) Econ. Guilardo Otávio de Avila de Figueiredo


Econ. Guilardo Otávio de Avila de Figueiredo
* em Salvador

Economista. Trabalha na Odebrecht (Senior Advisor).

X com Marly Baruch
De origem judaica.


                                           Guilardo Otávio de Ávila de Figueiredo e esposa,
                                           em evento da AUI -Associação Universitária
                                           Internacional, Regional de S. Paulo.

Filhos:

(1) Ligia
(2) Gláucia
(3) Guilardo


3) Pedro Luis D´Avila de Figueiredo

Pedro Luiz D´Avila de Figueiredo

X Maria Alice Soares

Filhos:

(1) Paulo Soares de Figueiredo
(2) Renato Soares de Figueiredo (cf. adiante, (1) )


Renato Soares de Figueiredo


Renato Soares de Figueiredo

X com Andréa Yuka Miyahara

Filho: Felipe Yuka Miyahara


7. Flávio Palmeiro d´Avila

Trabalhou na Livraria do Globo.

§ 11. Parmênio Lara Palmeiro

Parmênio Lara Palmeiro
* Itaqui 13 de fevereiro de 1888 (gêmeo de Cinira, cf. adiante), + Porto Alegre 12 de outubro de 1958

Vendeu a fazenda de que era proprietário,mudando-se para Porto Alegre. Foi agente fiscal do Imposto de Renda.
X em Itaqui.... com Deolmira Pereira Gudolle, * Itaqui a 9 de maio de 1892, + Porto Alegre a 10 de julho de 1977

Filha de André Gudolle (1852-1929), comerciante e estancieiro em Itaqui, e de Maria Benvinda Pereira (1860-1894); neta de Jean Gudolle (1824-1869), que emigrara da França para o Brasil por volta de 1848, tornando-se comerciante, e de Virginia Martins (1839-1891). Esta, por sua vez, era filha de um espanhol, Sebastián Martinez e de uma missionera, Flaubiana de Vargas, segundo memórias manuscritas deixadas por André Gudolle (Arquivo Vindinha Aranha). A mãe de Deolmira, Maria Benvinda, descendia de Antonio Nunes, açoriano que chegara ao Rio Grande do Sul em 1752 e de Sebastião Nunes já nascido em Rio Pardo em 1768 (informações baseadas em pesquisa de Fernando Cacciatore Garcia, da família Gudolle). [Estas informações genealógicas foram publicadas por Luiz Aranha Corrêa do Lago, Oswaldo Aranha – O Rio Grande e a Revolução de 1930:  Um Político Gaúcho na República Velha, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro 1996, p. 65.]
 Deolmira era irmã, entre outras, de Delminda Benvinda Gudolle (Vindinha) (1894-1969), que casou em 1917 com Oswaldo Aranha, importante figura da História do Brasil, que representou papel importante na Revolução de 1930, Ministro da Justiça e depois da Fazenda durante o Governo Provisório (1931-34), Embaixador em Washington (1934-37); Ministro das Relações Exteriores (1938-44), Presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas (1947), novamente Ministro da Fazenda (153-54) [Oswaldo Aranha já foi mencionado neste nosso trabalho, ao tratarmos de Talvina Squinini Aranha, esposa de Amâncio Palmeiro Pinto Dias e de  Heloisa Lopes Palmeiro, esposa de Luiz de Freitas Valle Aranha.]

Filha do segundo casamento do pai foi Esmerilda Sampaio Gudolle, que será religiosa teresiana (* 3/4/1901,Itaqui/RS e + em 1975, Bahia).


SOBRE A FAMILIA GUDOLLE

Um complemento genealógico interessante ao que se disse acima consta do blog “Antigualhas, histórias e genealogia”, do genealogista Diego de Leão Pufal:
http://pufal.blogspot.com/2010_01_01_archive.html, acessado dia 29/1/2011. Dele transcrevemos alguns dados parciais:


SEBASTIÁN/ANDRÉ MARTINEZ,nascido na Espanha e falecido provavelmente em Santo Ângelo. Casou com (MARIA) FLAUVIANA ou FABIANA DE VARGAS, nascido em Rio Pardo/RS em 1796. Em 1856 André Martins e Maria Flaubiana de Vargas, registram uma hipoteca na Villa do Espírito Santo da Cruz Alta. No Brasil a família passou a usar o sobrenome Martins. Em LAGO, 1996, p.65 lemos: “...esta por sua vez era filha de um espanhol Sebatián Martinez e de uma missionera , Flaubiana de Vargas, segundo memórias manunscritas, deixadas por André Gudolle”. Nos registros de nascimento de seus netos, em Santo Ângelo, encontramos seu nome como André Martins. Mas, sem dúvida, trata-se da mesma pessoa. Em 1873 Sebastián/André e Maria Flaubiana eram falecidos. O casal teve nove filhos: Virgínia, Isidoro, Ana, Ana Amélia, Isolina, Vicentina, Fabiane, Teresa e João Damasceno, que seguem:
F1. VIRGINIA MARTINS nascida em Rio Pardo/RS, em 1829 e falecida aos 62 anos (?) em 29/6/1891, Itaqui/RS. Casa em torno de 1850, Cruz Alta, com Jean Gudolle,  nascido em 1824, Lascarry, Cantão de Rabastens/Departamento dos Hautes Pyrénées/Região Midi Pyrénées/ França, filho de Guillaume Gudolle. Jean faleceu no 1º distrito de São Borja/RS em 5/1/1869. O casal transfere-se para Itaqui em torno de 1854/55.
A história corrente na família é que Jean Gudolle teria sido assassinado pelo "bandido Cláudio Picada", em 5 de janeiro de 1859, andando ele mascateando. André Gudolle, seu filho, em seu manuscrito, informa: "... fiquei órfão aos 16,17 anos com minha extremosa mãe..." (in memórias manuscritas de André Gudolle, do arquivo pessoal de Marilia Gudolle Göttens).
Porém, o processo criminal que Cláudio Cardoso, vulgo Cláudio Picada, respondeu (processo n.º 1168, maço 40, ano 1869, em São Borja - Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul), não ficou provada a autoria do crime que vitimou Jean Gudolle.
Após a instrução do processo, com a oitiva de cinco testemunhas, a denúncia foi julgada improcedente, concluindo o juiz que Jean Gudolle faleceu em decorrência de congestão cerebral, e, consequentemente, absolveu o acusado Cláudio Cardoso ou Cláudio Picada das acusações. O processo seguiu ao Tribunal para recurso necessário, tendo sido negado e, assim, mantida a decisão do juiz.

Quanto a seu filho, Cel. André Gudolle, foi político republicano, nasceu em 4/2/1852 Cruz Alta /RS e faleceu em 11/11/1928, Itaqui/RS. André casou três vezes. Teve dois filhos quando solteiro. Casou primeiro em 1882, Itaqui/RS com Maria Benvinda Pereira nascida em torno de 1860, Itaqui/RS e falecida em 18/12/1894, Itaqui/RS, com 33 anos. Filha de Galdino Francisco Pereira Nunes, falecido em 27/8/1894, São Gabriel/RS e Camila Vieira Nunes, falecida em 21/3/1897.

[Pelos anos de 1881 à 1882, Galdino Francisco Pereira, cidadão riograndense“, veio com a família do município de São Gabriel residir na Fazenda Santa Rita (que é situada no primeiro distrito de São Borja) que foi outrora pertencente ao Conde de Porto Alegre. Ali travei relações com sua família, que era composta de sua senhora D. Camila Nunes Pereira, suas filhas Maria Benvinda, Julia Malvina, Honorina, moças, e duas meninas Cecília e Maria Leduvina e seus filhos Maximiliano Alfredo, já moço, e Galdino Eleutério, menino, de cujas relações resultou agradar-me, das moças, a mais velha com a qual casei-me...” Memórias manuscritas de André Gudolle (Arquivo pessoal de Marilia Gudolle Gottens). Camila Nunes Pereira era irmã de Serafim Cipriano Nunes. Maria Benvinda teve seu inventário autuado em abril/1897 em Itaqui/RS. Seu sepultamento está registrado na F.181, Nº 1247, do livro de óbitos da Intendência Municipal de Itaqui. Maria Benvinda é descendente do açoriano Antonio Nunes, chegado no RS em 1752 e de Sebastião Nunes nascido em Rio Pardo em 1768 (LAGO, 1996, p.65).]
André teve 5 fihos de seu 1º casamento com Benvinda: Djalma, Deuclydes, Raul, Djalmira, Deolmira e Malvina.
André casa, novamente, aos 45 anos, em 23/7/1897, Itaqui/RS com Maria Luiza Sampaio, 19 anos, nascida em 25/8/1878, Itaqui/RS e falecida aos 27 anos, em 3/4/1905 Itaqui. Filha do Tenente José Ferreira Sampaio e Esmerilda Monteiro Sampaio falecida aos 65 anos, em 28/1/1914, 2º distrito de Itaqui. Itaqui/RS.
André casa depois, aos 62 anos, em 4/1/1917 Itaqui/RS com Júlia Nunes Netto, 29 anos, nascida em 21/7/1888, Itaqui/RS, residente em Santiago do Boqueirão, filha de José Nunes Netto e Idalina Saldanha Netto. Sem filhos.

Filhos do 1º casamento de André Gudolle com Benvinda Pereira:
Bn3. Djalma Pereira Gudolle nasceu em 26/6/1885 Itaqui/RS, casa-se aos 22 anos, em 26/10/1907, Itaqui/RS com Izolina Monteiro da Silva, 21 anos, natural de Itaqui, filha de Duarte Irineu/Joaquim da Silva e Maria José Monteiro da Silva.
Bn4. Deuclydes Pereira Gudolle (Dico) nascido em 5/1/1888 em Itaqui/RS e falecido em 26/6/ 1971, São Borja/RS (ou Porto Alegre?) aos 83 anos. Casa com Duartina Monteiro da Silva, nascida em 1890 Itaqui/RS e falecida em 30/8/1969 Itaqui/RS (ou em Porto Alegre?), aos 79 anos, sepultados
em Porto Alegre.
B
n5. Raul Pereira Gudolle assassinado em 1906, Itaqui/RS, aos 18 anos.
Bn6. Dejalmira Pereira Gudolle nasceu em 23/6/1890 ou 23/71889, Itaqui/RS casa-se com Hugo Cacciatore
Bn7. Deolmira Pereira Gudolle nascida em 3/4/1901, Itaqui/RS e falecida em10/7/1977, casa com Parmênio Lara Palmeiro, 21 anos, natural deste estado, Itaqui em 1888 e falecido em 1958 Porto Alegre. Residente em Itaqui.
Bn8. Delminda Benvinda Pereira Gudolle (Vindinha) nasceu em 13.09.1894-Itaqui/RS e faleceu em 15.02.1969-Rio de Janeiro, RJ. Delminda casa em 12.06.1917-Itaqui/RS com o político e diplomata Oswaldo Euclydes de Souza Aranha (de Freitas Valle Aranha),

Filhos do 2º casamento de André Gudolle com Maria Luiza:
Bn9. Heraclydes Sampaio Gudolle nasceu em 14/7/1899, Itaqui/RS e faleceu aos 18 anos, em 19/1/1918 em Porto Alegre.
B
n10. Esmerilda Sampaio Gudolle (freira), nascida em 3/4/1901,Itaqui/RS e falecida em 1975, Bahia.

Filhos de Parmênio Lara Palmeiro e Deolmira Pereira Gudolle:

1. Jorge Luiz Gudolle Palmeiro
2. Paulo Emilio Gudolle Palmeiro
3. Heloisa  Helena Gudolle Palmeiro

Bodas de prata de Parmênio e Deolmira Palmeiro, os quais aparecem ao fundo. Filhos, irmãos, sobrinhos do casal aparecem na foto. O primeiro à esquerda é Pedro Lara Palmeiro, o irmão mais velho de Parmênio.

1. Prof. Jorge Luiz Gudolle Palmeiro


Prof. Jorge Luiz Gudolle Palmeiro
* Itaqui, + Porto Alegre 16 ou 17 de janeiro de 1992

Engenheiro pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ali foi professor por muitos anos. Engenheiro nuclear, fez cursos e estágios na França e na Índia.

X civ. Eunice Pacheco, * Pelotas 13 de setembro de 1939  # [2] com ... (francês, residem parte do ano na França)

Filha de Astrogildo Marques Pacheco e de Nair ...É ela de família de religião batista, sendo o pai e irmãos Pastores da Igreja.
Filhas:

1) Luiza Pacheco Palmeiro (cf. adiante, 1) )
2) Manoela Pacheco Palmeiro (cf. adiante, 2))

                                  1) Luiza Pacheco Palmeiro

Luiza Pacheco Palmeiro
X Ivonei Bürger, * em Sapucaia do Sul em fevereiro de 1971
Filho de Ivo Bürger e de Edi Kuhn
Filho:

2) Manoela Pacheco Palmeiro

Manoela Pacheco Palmeiro, * em Porto Alegrea 27 de setembro de 1975
X com o Dr. Carlos Francisco Camilotti Monteiro
* em Porto Alegre a 25 de janeiro de 1969
Filho de Sérgio Augusto Monteiro e de Anita Ivone Camilotti
Advogado em Porto Alegre.

Filho: Gabriel Palmeiro Camilotti Monteiro, * em Porto Alegre a 29 de janeiro de 2007

1.    Heloisa Helena Gudolle Palmeiro

Heloisa Helena Gudolle Palmeiro

X Porto Alegre com Ney Nunes Dias, + Porto Alegre 23 de junho de 1994

Filho de Breno Nunes Dias e de Anita Terra Lopes. Primo de Leo Nunes Dias, acima citado, marido de Leonor Sarmento Leite (cf. II.2.3.1.1.)
Comerciante:

Luiza Helena e Nei Nunes Dias

Filhos:
1) Ana Helena Palmeiro Nunes Dias (cf. adiante, 1) )
2) Breno Palmeiro Nunes Dias (cf. adiante, 2) )
3) João Amâncio Palmeiro Nunes Dias (cf. adiante, 3) )
4) Jorge André Palmeiro Nunes Dias (cf. adiante, 4) )
5) Martha Luiza Palmeiro (cf. adiante, 5) )


1) Ana Helena Palmeiro Nunes Dias

Ana Helena Palmeiro Nunes Dias
X com o Dr.  Luiz Carlos Petrucci Uflacker, * em Porto Alegre  a 7 de abril de 1947, + no Rio de Janeiro a 17 de julho de 2010 (divociaram-se em 1982).


O Dr. Luiz Carlos Petrucci Uflacker era filho do desembargador Hugolino de Andrade Uflacker e Yone Maria Petrucci. Hugolino de Andrade Uflacker foi professor de Direito Penal da Faculdade de Direito de Pelotas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Integrou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, tendo sido cassado de ambos os cargos pela Revolução de 1964 (foi o único magistrado do Estado a sofrer tal punição). É autor de alguns livros na área do  Direito. Não escondia suas idéias socialistas.
Luiz Carlos Petrucci Uflacker foi advogado e morou em Porto Alegre até 1986, quando transferiu-se para o Rio de Janeiro, indo trabalhar junto ao PDT/RJ. Deu aulas de política em faculdades. Foi seguidor, como seu pai, dos ideais de Leonel Brizola. Em sua infância foi levado pelo pai a conhecer Che Guevara. Advogou juntoao grupo Plaza (rede hoteleira). Teve banca de advogado com o pai e o dr. Ajadil de Lemos. Trabalhou pela eleição à Presidência da República de Brizola e atuou na campanha de Carlos Araújo para a Prefeitura de Porto Alegre. Escreveu alguns livros (ainda não editados) em que fala de sua paixão pelo PDT. Escreveu igualmente sobre o sofrimento de um diabético, doença silenciosa e fatal.
Filha:
Ana Luiza Nunes Dias Uflacker
* em Porto Alegre a 24 de agosto de 1980
Estudante de Arquitetura

1)    Breno Palmeiro Nunes Dias

Breno Palmeiro Nunes Dias
X ...

2)    João Amancio Palmeiro Nunes Dias


João Amâncio Palmeiro Nunes Dias
+ Porto Alegre 2010

Comerciante em Salvador da  Bahia

4) Jorge André Palmeiro Nunes Dias


Jorge André Palmeiro Nunes Dias
X (1) com a  Dra. Yara Maria Tavares Vargas * Rio de Janeiro a 15 de abril de 1955    (divorciaram)
 Advogada.
Filha de Manuel Vargas (S. Borja 1917- Itaqui 1997) e de Vera Maria da Silva Tavares (* Porto Alegre 1930), sendo esta filha de Armando da Silva Tavares e de Jeny Camargo. Manuel Antonio Vargas, formado engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, em Piracicaba (SP), ao longo de sua carreira foi secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, presidente da empresa Campal S.A. e prefeito da cidade de Porto Alegre (1958-1960). Deixou a vida pública para dedicar-se à administração de sua fazenda, a Estância Cerrito, em Itaqui (RS).


Yara Tavares Vargas era neta de Getulio Dornelles Vargas (1882  - 1954), uma das figuras mais importantes da História do Brasil, tendo sido  presidente da República entre 1930 e 1945 e entre 1951 e 1954, e de Darcy Lima Sarmanho (1895-1968), sendo esta filha de Antonio Sarmanho, estancieiro e comerciante e de Alzira Lima.

Era bisneta do general Manuel do Nascimento Vargas (+ 1943) e de Cândida Francisca Dorneles.  Ele combateu na Guerra do Paraguai, começando como simples cabo para terminar como tenente-coronel; fazendeiro em São Borja, no final do Império tornou-se o chefe local do Partido Republicano Rio-Grandense; em 1893, já na República, combateu os federalistas que se insurgiram contra o presidente estadual Júlio de Castilhos, na chamada Revolução Federalista. Com a vitória dos republicanos em 1895, o PRR tornou-se o partido dominante no Estado, sob a direção de Júlio de Castilhos e de seu sucessor Antônio Augusto Borges de Medeiros. Promovido a coronel e logo a general-de-brigada,
Manuel Vargas foi também intendente – cargo correspondente ao atual prefeito – de São Borja, em 1907.



Casamento de Manoel Vargas


Em julho/agosto de 1954 dois acontecimentos midiáticos envolveram a família de Getúlio Vargas. Primeiro o casamento de Manoel Antônio Vargas (Maneco), um dos cinco filhos do presidente, com Vera Maria Tavares, enlace este realizado na Candelária , logo em seguida recepção solene no Palácio do Catete. O outro acontecimento dispensa maiores comentários: o suicídio do chefe do executivo na noite de 24 de agosto, desfecho trágico de uma crise deflagrada após o atentado contra Carlos Lacerda e o assassinato do Major Vaz. Ambos os acontecimentos tiveram a cobertura que se espera de imprensa, porém o fato social acabou tendo um relevo inesperado, estendeu-se por semanas, e de certo modo inconveniente, diante das circunstâncias de que o Presidente da República, naquele momento, estava morto. Ou seja, os holofotes do acontecimento social se sobrepondo à realidade de uma família enlutada e à conveniência de um respeitoso silêncio.
O fato é que na sua edição de 18 de setembro de 1954, três semanas após o suicídio do presidente, a revista “O Cruzeiro” divulgava as fotos do enlace de Manoel e Vera, destacado como um dos casamentos do ano, num especial de 24 páginas compartilhado com outras noivas. A nora do presidente falecido “vestia um modelo em tule, cortado em ponto sombra, com fios de prata” informava a revista que procurava mostrar intimidade, característica do colunismo social da época, referindo-se à recém casada como “Verinha”. O “casamento do ano”, também na opinião da revista “Ilustração Brasileira”, mereceu destaque na sua edição de agosto.
Era trineta de Evaristo José Vargas, que lutou como soldado voluntário da República de Piratini durante a Guerra dos Farrapos (1835-1845). Seu tataravô, Serafim Dornelles, foi major de milícias, próspero comerciante e um dos mais ricos estancieiros de São Borja.

Jorge André X (2) civ.? ...

Filha de Jorge André e Yara Maria Tavares Vargas:    
 Dra. Manoela Vargas Nunes Dias -  advogada

4) Martha Luiza Palmeiro Nunes Dias

Martha Luiza Palmeiro Nunes Dias
X civ. em Porto Alegre a 4 de novembro de 1983 com Cláudio Miranda Costa, * na Bahia  (divorciaram)
Filho de Paulo Segundo da Costa e de Teresinha Rocha de Miranda


1.     Paulo Emilio Gudolle Palmeiro

Paulo Emilio Gudolle Palmeiro

Foi por muitos anos funcionário da Livraria do Globo, em Porto Alegre

X Teresinha

3 filhos (dois rapazes e uma moça)

3) Elisabeth  Palmeiro



§ 12. Cenira Lara Palmeiro

Cenira Lara Palmeiro
* Itaqui 13 de fevereiro de 1888 (gêmea de Parmênio, cf.acima), + em Porto Alegre em agosto de 1971

X Itaqui em 1909 com o Dr.  João Cavalcanti Ferreira de Melo, * em Goianinha, Rio Grande do Norte, + em Porto Alegre em março de 1953 com 70 anos de idade.
Filho do Dr. Joaquim Cavalcanti Ferreira de Melo, Juiz de Direito, e de Ana Vilar, naturais daquele Estado.

Formou-se em Medicina na Bahia e foi clinicar no Alto Juruá, na Amazônia. Conta-se que trocava os serviços médicos por borracha (se estava na época da grande produção da borracha). Entrando no Exército, veio para o Rio Grande do Sul, servindo em Itaqui, onde conhecerá sua futura esposa. Depois de casados, serve  um certo tempo em São Gabriel. Clinicará também em Porto Alegre.

No dia 3 de outubro de 1930, quando estourou a Revolução, foi ferido por ocasião da tomada de um quartel em Porto Alegre:ferido pelas costas por Silvestre Péricles de Góis Monteiro, alagoano, futuro político, que anos depois (1963), sendo senador,  ficará conhecido por uma briga com o também alagoano Arnon de Mello (pai do Presidente da República Fernando Collor de Mello), ambos puxando dos revólveres em pleno Senado Federal, Arnon atirando e matando por engano outro senador. Algum tempo depois o Dr. João Cavalcanti passará para a reserva como Coronel.

Dedica-se, então, totalmente à agropecuária, no campo de sua esposa. Inicialmente tinha se estabelecido uma sociedade com os cunhados para gerir várias fazendas herdadas de Amâncio Machado Palmeiro: Dr. João Cavalcanti, Parmênio, Vadico e Circe Palmeiro. Aos poucos se afastam os cunhados, só ficando no final Cavalcanti e Circe. O campo herdado em Itaqui é vendido. Inicialmente o Dr. João Cavalcanti arrendou várias fazendas, que depois de certa época começará a comprar. Tinha grande tino para negócios. Foi possuidor de cinco estâncias, a que dará nomes de santos padroeiros da família: Santo Amâncio, em Alegrete (com o nome do sogro, em sociedade com a cunhada Circe), Santa Luiza, também em Alegrete (com o nome da sogra), São Fernando, em Quaraí (com o nome do filho), São Joaquim e Sant´Ana, ambas em Uruguaiana (com os nomes dos pais).

Filho: Fernando Palmeiro Cavalcanti (cf. abaixo)


Fernando Palmeiro Cavalcanti


Fernando Palmeiro Cavalcanti
* em Itaqui a 12 de junho de 1916, + em Porto Alegre em março de 1970

Fazendeiro, sucessor do pai na administração de suas fazendas

X Zilda Chagas Sousa
* em..., + em Porto Alegre a ...

Filha do dr. Osvaldo Lisboa de Sousa e de Joaquina (Nenê) Chagas. Neta materna de Jannuario Gonçalves das Chagas (* 1848) e de Maria Luiza Victorino dos Santos. Bisneta materna de Luiz Gonçalves das Chagas, barão de Candiota (título de 1875) (* Herval, + Porto Alegre 1894), que residia em São Gabriel. O barão de Candiota era casado com sua prima Anna de Ávila (+ 1897). Ela era filha do cel. Gonçalves Ávila (+ 1835). (cf. Anuário Genealógico Brasileiro, ano II, 1940, pp 108-113). Zilda Chagas Sousa era prima de Marcinio Fagundes Chagas, marido de Maria de Lourdes Mena Barreto Benavides (cf. adiante, IV.3.1.2.)

Filhos:
1) João Souza Cavalcanti (cf. adiante, 1) )
2) Luiza Maria Souza Cavalcanti (cf. adiante, 2.)


1) João Sousa Cavalcanti


João Sousa Cavalcanti
* em  Porto Alegre a 19 de dezembro de 1941

Engenheiro agrônomo. Fazendeiro, proprietário das estâncias São Fernando, São Joaquim e Santo Amâncio. Foi presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford

X em Porto Alegre em agosto de 1985 com Ana Maria Preis, * em 1952 (divorciaram-se em setembro de 1990)
   Filha de Henrique Preis, construtor, e de Zita Arns, sendo esta prima do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, OFM, arcebispo de São Paulo e de dona Zilda Arns Neumann

# 1993 com Irma Lilge, * a 13 de julho de 1952
Filha de Guilherme Lilge,agricultor e Erna Greler?

Filhos (do 1º casamento)
(1) Fernando Preis Cavalcanti (cf. adiante)
(2) Henrique Preis Cavalcanti, * em Porto Alegre a 9 de fevereiro de 1984
Bacharel em Administração de Empresas. Trabalha para a Natura. Reside em São Paulo.



Eng.agr. Fernando Preis Cavalcanti



Eng. agr. Fernado Preis Cavalcanti

* em Porto Alegre a 5 de abril de 1982


Trabalha com o pai em suas fazendas.



X em Porto Alegre a 30 de junho de 2012 com Fernanda Dall´Agnol

* em Porto Alegre a 21 de abril de 1987

Filha de Flávio Pancotte Dall´Agnol e de Tânia Maria de Mattos



É arquiteta.

1.    Luiza Maria Souza Cavalcanti


Luiza Maria Sousa Cavalcanti
* em Porto Alegre a 21de outubro de 1945

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UFRGS, advogada. Proprietária das Estâncias Silêncio, em Quarai, Chapada, em Uruguaiana e Santa Luiza, em Alegrete, que o marido dirige

X em Porto Alegre a17 de setembro de 1971 com o  Dr. Carlos Edmundo Cirne Lima Eichenberg, * em Porto Alegre a ...

Filho do dr. Gert Eduardo Secco Eichenberg, médico ortopedista (1911-1980), e de  Zilda Cirne Lima. Zilda é irmã do prof. Rui Cirne Lima (1908-1984) figura eminente de advogado e jurista, professor da Faculdade de Direito da UFRGS, de que foi diretor, e do prof. Heitor Cirne Lima, conceituado médico e professor da Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Carlos Eichenberg é portanto primo irmão de Luiz Fernando Cirne Lima, filho de Rui Cirne Lima, que foi ministro da Agricultura no Governo do Presidente Emilio Garrastazu Médici.

O Dr. Carlos Edmudo Cirne Lima Eichenberg é neto materno do dr. Elias Cirne Lima (* Belém do Pará 1882, + Porto Alegre 1966), médico,odontólogo, professor da Faculdade de Medicina, pioneiro da Odontologia no Rio Grande do Sul, fundador e primeiro diretor da Faculdade de Odontologia da PUC/RS, e de Judite Machado Masson; é bisneto materno de Francisco de Sousa Cirne Lima e de Candida Cordeiro. O dr. Carlos Edmundo é irmão do dr. José Fernando Cirne Lima Eichenberg (+ 2002), que foi Secretário-Geral do Ministério da Justiça (algumas vezes sendo Ministro da Justiça interinamente nos impedimentos do Ministro Paulo Brossard) e depois Secretário da Justiça e da Segurança do Estado.

Bacharel de Direito pela Faculdade de Direito da UFRGS e advogado. Fazendeiro.


Filhos:

(1) Débora Cavalcanti Eichenberg (cf. abaixo, (1) )
(2) Edmundo Cavalcanti Eichenberg (cf. abaixo, (2) )
(3) Renata Cavalcanti Eichenberg (cf. abaixo, (3) )
(4) Eduardo Cavalcanti Eichenberg (cf. abaixo, (4) )


(1) Débora Cavalcanti Eichenberg


Débora Cavalcanti Eichenberg
* em Porto Alegre a 23 de maio de 1973

Arquiteta

 X Porto Alegre a 30 de novembro de 2001 com Tiago Dulac de Figueiredo Pinto, * em Porto Alegre a 11 de outubro de 1971

Administrador de empresas. Diretor de marketing da Nike, empresa produtora de calçados e roupas esportivas,  em São Paulo

Filho do Dr. José Antônio de Figueiredo Pinto, médico cirurgião, e de Viviane Dulac (de família de origem francesa). Neto paterno de Aureliano de Figueiredo Pinto, conhecido poeta gaúcho.

Sobre seu avô transcrevemos o texto do site Chasque Pampeano, acessado a 10.9.2011:   http://www.chasquepampeano.com.br/materia.php?id=48 :

Aureliano de Figueiredo Pinto é, indiscutivelmente, um dos maiores poetas nativistas de nossa terra, de todos os tempos.Com seu vigoroso regionalismo, o nosso idioma, longe de empobrecer-se, adquiriu novas e cintilantes riquezas.Seus poemas, nascidos das vivências campeiras, com invernos, tropeadas, rondas, noites longas, chimarrão, e outros temas rudes e belos. São sempre, impregnados de comovente humanismo e iluminados pelo sol de sua fulgurante cultura.A divulgação de seus versos magistrais é, pois, exigência imperiosa de todos os que cultuam as letras pampeanas e que amam nossa Querência.Nada, nos seus versos, do apenas fácil e pitoresco que caracteriza uma boa parte de poesia gauchesca. A poesia de Aureliano Figueiredo Pinto, profundamente ligada à terra, tem uma extraordinária densidade humana, assumindo sua temática, em muitos passos, o sentido de um canto geral que transcende o mero regionalismo. Poucos livros refletem com mais autenticidade o homem e a paisagem do Rio Grande do que estes "Romances de Estância  e Querência".

Aureliano de Figueiredo Pinto nasceu em 1º de agosto de 1898, na fazenda São Domingos, município de Tupanciretã, filho de Domingos José Pinto e de Marfisa Figueiredo Pinto. Exerceu o ofício de médico, mas por essência foi poeta e escritor.(...) Aos 17 anos, nasceu uma grande amizade com Antero Marques. Antero seria, pela vida afora companheiro, crítico e confidente a dividir aulas, pensões, ruas, e uma infinidade de cartas. Iniciam as discussões políticas, literárias e filosóficas, que os levariam a participar da Revolução de 30 .Passou a residir
em Porto Alegre três anos mais tarde, onde prepara o vestibular para Direito, que trocaria mais tarde pela Medicina. Os poemas escritos em meio às anotações escolares antecediam sua estréia com poemas publicados no jornal “Correio do Povo”, com pseudônimo e nome próprio e nas revistas “Kodak” e “A Máscara”, um ano mais tarde.

Amigos passam a classificar seus poemas entre as correntes simbolista e parnasiana. Entre as anotações de aula, Aureliano escreve o poema Gaudério, que marcaria sua vinculação com o nativismo. (...) Segundo testemunhas de Antero Marques, Raul Bopp, entusiasmado com a produção do poeta diria que "Bilac assinaria estes versos" O poema Toada de Ronda é considerado o marco inicial da poesia nativista no Rio Grande do Sul.

Em 1924, parte para o Rio de Janeiro estudar Medicina, lá cursa o primeiro e o segundo ano e retorna a Porto Alegre.
Lê Paja Brava, do Viejo Pancho, que marcará sua produção artística, e também livros de poetas regionalistas uruguaios e argentinos, que o influenciam a escrever poemas em espanhol. Em 1926, volta aos estudos de Medicina no Rio de Janeiro, mas no mesmo ano retorna a Porto Alegre. Somente em 1931, conclui o curso de Medicina, e logo abre seu consultório em
Santiago. Abre
o coração aos campos e aos tipos humanos que o povoam.
A partir dali o trabalho de médico rouba-lhe o tempo de leitura e criação. Passa a fazer viagens ao interior do município, atendendo a chamados médicos e fica com os peões tomando mate e ouvindo causos.
Três anos mais tarde por falta de dinheiro dos clientes para compra de remédio, suas práticas médicas são interrompidas. Aureliano cria um código que é colocado nas receitas, para que fossem debitadas para alguns de seus amigos. Nessa época, seus poemas são datilografados por Túlio Piva, para quem produz textos para serem lidos na rádio local.
Em 1937, já com quase 40 anos, passa a dirigir o Posto de Higiene de Santiago. Anos mais tarde, seria o fundador do Hospital de Caridade.

Casa com Zilah Lopes, em 29 de dezembro de 1938 com que tem 3 filhos.
Em 1941, troca Santiago por Porto Alegre, assume a subchefia da Casa Civil do interventor Cordeiro de Farias. Fica poucos meses no cargo e retorna a Santiago.

Em 1956 inicia a reunir e selecionar seus poemas,espalhados entre amigos, para publicá-los
em livros. Seu filho José Antônio vai à Editora Globo e ali espera até ter em mãos dez volumes de  Romances de Estância  e Querência – Marcas do Tempo o primeiro livro publicado de Aureliano de Figueiredo Pinto.
Aureliano vem a falecer em 22 de fevereiro de 1959 com câncer.
Em 1963, é publicado "Ad Sodalibus" pela Livraria Sulina, seu segundo livro de poesias, Romances de Estância e Querência – Armorial de Estância e Outros Poemas. Em 1974, é publicada pela Editora Movimento, a novela Memórias do Coronel Falcão. Em 1975, Noel Guarany recebe autorização dos familiares do poeta para musicar Bisneto de Farroupilha e Canto do Guri Campeiro.

Pesquisa realizada por Hilton Luiz Araldi

Filhos  de Débora Cavalcanti Eichenberg e Tiago Dulac de Figueiredo Pena:
A. Bibiana Eichenberg Pinto, * em Portland, nos Estados Unidos, a  13 de dezembro de 2006
B. Francisco Eichenberg Pinto, *  em São Paulo a 14 de outubro de 2010
(2) Dr. Edmundo Cavalcanti Eichenberg

Dr. Edmundo Cavalcanti Eichenberg
* em Porto Alegre a 11 de maio de 1976

Advogado em Porto Alegre.


(3) Dra. Renata Cavalcanti Eichenberg

Dra. Renata Cavalcanti Eichenberg
* em Porto Alegre a 29 de maio de 1979

É doutora em Literatura Infantil pela UFRGS. Tem o Curso de Jornalismo. Foi, por alguns anos, professora da PUC/RS

X Porto Alegre a 26 de janeiro de 2007 com o Dr. Tiago Boeckel Mendes, * em Porto Alegre a 16 de dezembro de 1975

Filho de José Roberto Mendes Filho, administrador, trabalhou na Ipiranga (aposentado) e de Ângela Maria Boeckel

É advogado em Porto Alegre


(4) Eduardo Cavalcanti Eichenberg

Eduardo Cavalcanti Eichenberg
* em Porto Alegre a 4 de outubro de 1983

É engenheiro agrônomo e auxilia seu pai em suas propriedades rurais.



§ 13. Orivaldo Lara Palmeiro

Orivaldo (Vadico)  Lara Palmeiro,
* em Itaqui, +  no Rio de Janeiro.
Fazendeiro, depois proprietário.

X em Porto Alegre a 5 de maio de 1920 com Neite Ferraz Teixeira de Carvalho, * em Porto Alegre a 28 de abril de 1900, e ali + ...

Filha de Miguel Teixeira de Carvalho  e de Maria Martins Ferraz;      Neite Ferraz Teixeira de Carvalho era irmã do dr. Mário Teixeira de Carvalho, médico, conceituado genealogista,  autor de diversas obras de valor, e sobrinha de Maria Luiza Teixeira de Carvalho, casada com Luiz Lara da Fontoura Palmeiro (cf. adiante).
Sem descendência.
Para a sua ascendência: cf. a árvore de costados no site do Colégio Brasileiro de Genealogia:
http://www.cbg.org.br/patronos_24_costado.html

COSTADOS
1 -       Neite Ferraz Teixeira de Carvalho 
PAIS
2 -       Miguel Teixeira de Carvalho Filho
*17.2.1865, Rio de Janeiro, RJ
3 -     Maria Martins Ferraz
*17.4.1871, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

AVÓS
4 -       Miguel Teixeira de Carvalho
*28.9.1827, Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul
5 -       Francisca Bemfica Ferreira Porto
*8.10.1826, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
6 -       General Diogo Alves Ferraz
*12.11.1827, Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul
7 -     Libinda Martins
*27.4.1840, Aceguá, Bagé, Rio Grande do Sul

BISAVÓS
8 -       Gonçalo Teixeira de Carvalho
*Pedreira, Felgueiras, Porto/Portugal
9 -       Maria Francisca de Loreto
*10.2.1785, Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul
10 -     Manuel Ferreira Porto
*Cabeça Santa, Penafiel, Porto, Portugal
11 -    Maria Antônia Nunes Bemfica
*bat. 25.06.1781, Santo Antôniol, Rio Grande do Sul

12 -     Manuel Álvares Ferraz
*05.09.1781, Alfena, Valongo, Porto/Portugal
13 -     Inocência Umbelina de Jesus
*15.5.1784, Rio Pardo, Rio Grande do Sul, +11.11.1827
14 -     Libindo Antônio Martins
*1809, Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, +12.07.1858, Bagé, Rio Grande do Sul
15 -    Maria Joaquina Gonçalves Lopes
*1810, Santiago de Cacém, Setúbal/Portugal

TRISAVÓS
16 -     João de Carvalho
17 -     Maria Teixeira de Souza
18 -     Francisco de Loreto
*1742, Laguna, Santa Catarina (Santo Antônio dos Anjos), Cas.1768, Laguna, Santa Catarina
19 -    Rosa Luísa Gonçalves
*10.08.1748, Angra do Heroísmo (Sé), ilha Terceira, Açores

20 -     José Gomes
21 -     Teresa Maria de Azevedo
22 -     Antônio Nunes Bemfica
*11.11.1752, Lisboa (NSa do Amparo de Bemfica), Portugal
23 -    Maria Felícia da Natividade
*Ilha das Flores, Açores

24 -     Antônio Álvares Pinto Coelho
25 -     Maria da Silva Flores Camejo
26 -     Antônio Gonçalves Borges
*Lajes, ilha Terceira, Açores. Cas.10.01.1773, Rio Pardo, Rio Grande do Sul
27 -    Joana Rosa Pereira Fortes
*01.04.1758, Rio Pardo, Rio Grande do Sul, onde +11.03.1806

28 -     Joao Antônio Pereira Martins
*19.6.1767, Cabração, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal, +19.08.1847, Pelotas, Rio Grande do Sul
29 -     Maria Joaquina do Nascimento
*bat.16.3.1775, Rio Pardo, Rio Grande do Sul, +1840, Cerro Largo (Uruguai).
30 -     Antônio Gonçalves Lopes
31 -     Joaquina Gonçalves.



Amâncio Machado Palmeiro teve ainda um filho natural, que, aliás, era o mais velho de todos os seus filhos:



§ 14. Geraldo Palmeiro

Geraldo Palmeiro
* 1865, + em março de 1939

Amâncio Machado Palmeiro, quando adoeceu, em 1900, vendo que se aproximava a hora de sua morte, recomendou a seus filhos o Geraldo, filho que teve com Margarida Pedroso. Foi um reconhecimento claro da paternidade. Acrescentou que no seu inventário deveriam fazer doação ao filho natural, da Fazenda Invernadinha, situada a 24 quilômetros da cidade de Santiago, com a área de 25 quadras de sesmaria de campo e matos.  Geraldo Palmeiro, portanto, após a morte do pai, transferiu residência de Itaqui para estabelecer-se em Santiago, na propriedade que herdou. Foi, portanto, pecuarista.
X com Albina Vieira Brum
Filhos:
1. Pedro Palmeiro (cf. adiante)
2. Margarida Palmeiro, sem filhos
3.  João Palmeiro, sem filhos
4. Edgar Palmeiro (cf. adiante)
5. Osvaldo Palmeiro (cf. adiante)
6. Luiz Palmeiro, + 1926, solteiro
7. Luiza Palmeiro, + solteira
8. Darcila Palmeiro (cf. adiante)
9. Joaquim, sem filhos
10. Victor (cf. adiante)

1.    Pedro Palmeiro

Pedro Palmeiro
* 26 de abril de 1902, + Santiago a30 de março de 1964
Titular do Cartório de registro de imóveis de Santiago. Apreciador e colecionador de obras de arte. É nome de rua em Santiago.
O Museu Municipal Pedro Palmeiro faz parte da comunidade de Santiago desde 1931, em caráter particular. Em 1984, após a doação do acervo de peças feita pela família Palmeiro ao município, passou a chamar-se oficialmente Museu Municipal “Pedro Palmeiro”, em homenagem a este admirável colecionador de obras de arte e antiguidades. O acervo do MMPP foi formado por  Pedro Palmeiro, que sendo proprietário de um cartório de registros de imóveis e um grande apreciador de obras de arte e objetos antigos, recebia como pagamento por  seus serviços de tabelião este tipo de objetos. Hoje o acervo do Museu continua sendo ampliado através de doações de diversas pessoas. O Museu possui cerca de duas mil peças, com destaque para Estátuas Missioneiras e um florete de 1500. Há também minerais, pedras e fósseis, espadas e armarias, documentos históricos, moedas, etc.Conta ainda com a sala Túlio Piva em memória ao famoso compositor santiaguense.
X Nahyr Gomes * 8 de julho de 1910, + 6 de fevereiro de 1976
Filha de Homero Gomes e Rita Rodrigues
Filhos:

1) Paulo Affonso Gomes Palmeiro
* 19 de dezembro de 1927
2) Miguel Ângelo Gomes Palmeiro
* 13 de dezembro de 1928
3) Rita Albina Gomes Palmeiro
* 29 de março de 1930
4) Carlos Bento Gomes Palmeiro
* 7 de junho de 1932
5) Antonio Manoel Gomes Palmeiro (cf. adiante)
6) José Horácio Gomes Palmeiro
* 10 de setembro de 1948

Filho: Antonio Manoel Gomes Palmeiro

5) Antonio Manoel Gomes Palmeiro

Antonio Manoel Gomes Palmeiro
* 8 de junho de 1936

É oficial do Registro de Imóveis de Santiago, escritor, jornalista e radialista conhecido em Santiago.

Sobre Antonio Manoel Gomes Palmeiro, conhecido como Barbela,  o blog “Santiago do Boqueirão e seus poetas - quem são”, da URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai, http://www.terradospoetas.com.br/autores/3   publica a seguinte cronologia:


CRONOLOGIA
ANTONIO MANOEL GOMES PALMEIRO

1936 – Nasceu em Santiago, filho e de Pedro P. Palmeiro e Nahyr Gomes Palmeiro.
1946 – Realiza a 1ª Comunhão na Igreja  católica  de Santiago.
1944 – Ingressa na 1ª turma de estudantes do Colégio Medianeira.
1951 – Realiza Admissão ao Ginásio no Ginásio Santiaguense, hoje Cristóvão Pereira.
1956 – Passa a sub-oficial do Cartório de Registro de Imóveis.
1958 – Assume o Cartório  Civil e  Crime como ajudante substituto em exercício.
1962 – Realiza concurso  e  assume  como Escrivão titular do Cartório de Órfãos e Ausentes Oficial.
1963 – Presidente do Riachuelo Futebol Clube.
1965 – É aprovado no Concurso para titular do Cartório de Registro de Imóveis.
1965 – Por influência  do pai passa se interessar e a cuidar  do patrimônio cultural recolhido por Pedro Palmeiro. Hoje a grande maioria das peças do acervo doadas pela família Gomes Palmeiro  encontra-se no Museu   Municipal .  .
1976 – Inicia a fazer o programa de Rádio Variedades Ford, depois Variedades RS na Rádio Santiago. (10 anos)
1978 – Inicia o programa Fazendinha da Saudade na Rádio Santiago. Sucesso de audiência (Já produzia o programa com efeitos sonoros). . Relatou-nos que
recebia em média 80 cartas por semana . 
1977 – O programa Recordar é Viver vai ao ar na Rádio Santiago, de  segunda a sexta  A produção era de raiz latina.
1979 – Minuano Xucro, novo programa passa a ser  apresentado aos sábados de tarde, direcionado à música regionalista.
1980 – Idealizador e criador do Festival da Música Crioula de Santiago.
1982 – Publica o..Santiago do Boqueirão ,gente e legendas.,(causos reais e pitorescos ) Martins Livreiro Editor ***
1984 –  Publica  a segunda parte da obra  poesia a dois  conjuntamente com seu estimado  amigo Oracy  Dornelles. Edição comemorativa ao centenário de Santiago.
1986 – Vai ao ar Studio Aberto programa de entrevistas apresentado aos sábados, na Rádio Iguaçu  FM.e  Santiago Minha Terra aos domingos. .
1996 – Leva o  programa Studio Aberto para a rádio  Verdes Pampas aos sábados e Esquina da Saudade durante a noite. E ,nas tardes de sábado Canto Latino .
1992 – Publica   Guri de Campanha  (romance de campanha)####
1998 –  Publica  Coisas  (crônicas-poemas-causos)

 1990-Inicia  a colecionar  rádios  antigos. Recolheu 151 rádios, o 1º de 1929, incluindo até  equipamentos  atuais. (Coleção  essa doada para o Curso de Letras da URI Campus de Santiago.) Integra o Museu da Comunicação no campus da URI Santiago, tendo uma sala dedicada a  Antonio Manoel  Gomes Palmeiro

2000- Publica     antologia,   livro de poesia  dividido  em duas partes, sendo a  parte I de Oracy Dornelles e a parte II  a sua.

.Inicia a escrever crônicas no jornal Matéria Prima.
Ingressa como cronista no Jornal Expresso Ilustrado.






 
X com Ignez de Oliveira
Filhos:
(1) Manoel Antonio Oliveira Palmeiro
* 1º de março de 1957
(2) Joaquim (Juca) Oliveira Palmeiro
*  6 de dezembro de 1961
Fora do casamento, Antonio Manoel Gomes Palmeiro teve ainda os seguintes filhos:
(3) Pedro Luiz Mazetti Palmeiro
* 3 de março de 1971
(4) Rodrigo Palmeiro
* 17 de janeiro de 1975
(5) Roberto Palmeiro
* 4 de setembro de 1980
(6) Pedro Antonio Palmeiro
* 26 de abril de 1984
(7) Felipe Luciano Palmeiro
* 23 de dezembro de 1983
(8) Denise Palmeiro
* 29 de junho de 1981
(9) Daniel Palmeiro
* 9 de março de 1985
(10) Lucia Cristina Palmeiro
* 30 de junho de 1983
Antonio Manoel Gomes Palmeiro tem ainda dois filhos adotivos:
(11) Viviane Palmeiro
* 14 de março de 1980
(12) Thiago Palmeiro
* 26 de abril de 1983
2. Edgar Palmeiro
Edgar Palmeiro
Filhos:
1) Heron Palmeiro
2) Eloí Palmeiro
3) Éden Geraldo Palmeiro
4) Eloá Palmeiro
5) Luiza Maria Palmeiro
3. Osvaldo Palmeiro
Osvaldo Palmeiro
X ....
Filhas:
1) Elisabeth Palmeiro
2) Maria Goretti Palmeiro

4. Darcila Palmeiro
X ...
Filhos:
1) Geraldo
2) Vera
3) José Oriovaldo
4) Jussara

























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